cachorro pode comer salsicha?

Pode se dar salsicha para cachorro?

A resposta é não, não pode dar salsicha para cachorro! Isso porque, assim como a mortadela, a salsicha é um alimento “misterioso”, que utiliza uma série de ingredientes triturados em sua composição que podem fazer muito mal aos cães.
30 de set. de 2021

Pode comer salsicha cozida?

Comer salsicha “crua” faz tanto mal quanto comer salsicha “cozida” (aquecida). A salsicha e outros embutidos são alimentos processados, abusar faz mal, sim.

Pode comer salsicha de vez em quando?

A salsicha é um alimento industrializado que contém altas quantidades de gorduras, conservantes, aditivos e sódio. Assim como outros ultraprocessados, não deve ser consumida em excesso.

No entanto, embora estejam viralizando publicações no TikTok segundo as quais os conservantes usados na produção podem ser identificados no organismo mais de 30 anos após a ingestão da salsicha, as informações não têm base científica, afirmam especialistas ouvidos pelo Estadão.

Conforme Ubiracir Fernandes, químico industrial, doutor em vigilância sanitária e integrante do Conselho Federal de Química (CFQ), não há comprovação sobre o tempo que demora para a salsicha “sair” do organismo de quem a ingere. “A informação é equivocada. Não está baseada em nenhuma pesquisa científica”, afirma Fernandes.

O especialista destaca ainda que nem toda substância é permitida na produção de alimentos. “Mesmo as que são permitidas, existe um limite máximo”, disse ele.

Segundo Fernandes, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia os limites e, se for identificado algum risco, é feito um monitoramento e ações são aplicadas para minimizá-lo. “A área de alimentos da Anvisa controla a natureza da substância e a quantidade máxima permitida de qualquer substância.”

“Se é um alimento que chegou na mesa da população e é um alimento regularizado, processado e industrializado é porque ele teve a autorização da Anvisa. Ou seja, ele foi inspecionado quanto à presença de qualquer substância e quais os limites máximos e efeitos dos componentes na saúde”, afirma ainda o conselheiro federal.

“Até o momento, não há comprovação científica sobre o assunto”, concorda Marise Pollônio, professora associada livre docente da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Camila Queiroz, coordenadora do curso de Nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, afirma que não há estudos suficientes sobre a ingestão de salsicha pela população. “Essa informação só poderá ser confirmada com estudos clínicos randomizados, baseados em um modelo que viesse a acompanhar uma amostra populacional por determinado período”, afirmou ela.

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“No entanto, sabemos que nitritos e nitratos componentes desse produto – substâncias inorgânicas utilizadas como conservantes de carnes e embutidos – são considerados cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e devem ser evitados”, disse Camila.

Em 2015, a OMS recomendou a redução no consumo de carnes como linguiça, bacon, salsicha e presunto, que foram colocadas na mesma categoria cancerígena que álcool, asbesto, cigarro e até plutônio. Todos esses produtos foram classificados, na época, no grupo 1 de risco, segundo relatório da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (Iarc) da OMS.

“O consumo de alimentos processados pode aumentar o risco de algumas doenças crônicas e, em especial, o risco de câncer, principalmente de estômago e colorretal, conforme demonstrado em estudos clínicos. São alimentos convenientes”.

Pode dar salsicha em lata para cachorro?

Antes de dar dicas de como dar remédio para seu cachorro é de extrema importância lembrar, que todo e qualquer medicamento só deve ser ministrado ao seu pet com prescrição de um médico veterinário.

Vamos lá! Esse assunto, normalmente, nos deixam bem tristes, porque ter um bichinho doente em casa não é nada legal. Mas mesmo com problemas de saúde nossos amigos peludos são mais espertos do que imaginamos e logo sentem no ar que vem remédio misturado na comida ou em algum petisco. Todo o sacrifício que fazemos e a luta para fazê-lo engolir o remédio é para o bem deles.

Algumas opções ou truques podem dar certo. Lembre-se que isso pode variar de cachorro para cachorro, já que os comportamentos e preferências mudam, né?

  1. Comida favorita:

    Usar aquela comida que o seu cachorro não resiste pode ser uma boa tática para dar o remédio a ele. Você pode oferecer uma salsicha, pão ou a própria comida enlatada para cães, nesse caso não use todo o conteúdo, porque seu bichinho pode comer só uma parte e o medicamento corre o risco de não ser ingerido.

  2. Brincadeira do “vai pegar”:

    A brincadeira deve começar com uns petiscos e no meio deles o remédio vai junto com um deles. Essa é uma maneira leve e divertida de fazer seu cachorro tomar o medicamento. Disfarce ao máximo a sua expectativa, já que ele pode “notar” seu comportamento estranho.

  3. Petiscos porta-comprimidos:

    Algumas empresas já produzem petiscos com uma abertura especial para encaixar o comprimido, o que torna bem mais fácil essa tarefa. Se a medicação tiver que ser dada por um longo período, é razoável pensar nesse investimento para que seu cachorro não fique estressado.

  4. Remédios com sabor:

    Apostamos que você foi uma criança que não dava trabalho algum para tomar aquele xarope com sabor de frutas, não é? Assim acontece com os cachorros, alguns remédios possuem sabores de frutas e até de carne, o que agrada o paladar dos peludos. Mais uma vez, lembre-se não mude a medicação do seu cachorro sem antes consultar o médico veterinário.

  5. Método tradicional:

    Se nenhuma das táticas funcionaram para que você desse o remédio ao seu cachorro, então é necessário usar o método tradicional e um pouco mais difícil.

    – Segure o comprimido na ponta dos dedos de uma das mãos e use esta mesma mão para segurar a mandíbula. Com a outra mão, segure o maxilar e levante a cabeça do cachorro apontando o focinho pro teto.
    – Abra a boca do cachorro e coloque a mão com o comprimido lá dentro o mais próximo possível da garganta. Retire rapidamente a mão da boca enquanto fecha a boca dele. Continue usando uma das mãos para manter a boca dele fechada enquanto segura o focinho ainda apontado pro teto.
    – Quando perceber que ele engoliu o comprimido, pode dar um petisco. Isso vai fazer com que a ingestão do comprimido seja garantida e a experiência de tomar remédio não seja tão traumática. Não esqueça de observar seu cão por alguns minutos para ter certeza de que ele não escondeu o comprimido na boca.

Mais uma vez, só dê remédios, seja qual for, ao seu cachorro com prescrição e orientação do médico veterinário.

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O que cachorro não pode comer de jeito nenhum?

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Se pensa que o seu cão poderá ter comido algo perigoso, deve contactar o médico veterinário imediatamente. Garanta que tem um contacto de um hospital com serviço de urgência 24 horas para o caso de o seu médico veterinário não estar disponível.

Os snacks para cão são uma alternativa saudável à comida para humanos ou aos restos das nossas refeições. Dar ocasionalmente ao seu cão um bem merecido snack ajuda a reforçar a sua relação com ele, e é também uma grande ajuda na hora do treino. Mas, dar-lhe snacks em excesso ou escolher o tipo de snacks menos adequado pode desequilibrar a dieta do seu cão e originar problemas de peso.

Pode dar hambúrguer para cachorro filhote?

A médica veterinária da DogHero, Amanda Peres, ressalta que não devemos oferecer carne diariamente para os cãezinhos, pois pode prejudicar a dieta deles. A carne deve ser acrescentada nas refeições apenas em ocasiões especiais ou com orientação do veterinário. Mas como um agrado, vez ou outra, não há problema algum!

Pode dar hambúrguer de frango para cachorro?

Existem vários tipos de hambúrguer disponíveis no mercado, seja artesanal até o congelado. Mas uma coisa é fato: você não deve ofertá-los aos seus pets, pois foram feitos para consumo humano. Esses alimentos possuem especiarias e gordura em excesso que podem fazer mal à saúde do seu cão ou gato.

Qual é o hambúrguer mais saudável?

Lado a lado, a escolha parece óbvia: hambúrguer vegetal é mais saudável que o preparado com carne animal. Por sua vez, o vegetal perde de longe em relação à quantidade de proteína. Mas será mesmo? A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, a Proteste, derrubou inúmeros mitos ao testar seis marcas do alimento vegetal (feitos à base de soja, ervilha, arroz e lentilha) e comparar os resultados com os valores nutricionais do bovino. As surpresas ocorreram em praticamente todos os componentes, das taxas de gordura, proteína à fibra e calorias: eles são praticamente idênticos.

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A começar pelas calorias: com fama de ser mais engordativo, o bovino tem 171 kcal, apenas 17 a mais que o vegetal.

No caso das proteínas, o vegetal tem menos do que o bovino, embora a diferença seja pouca: 11g para 14g, respectivamente. Os valores próximos podem levantar questões sobre substituições, principalmente em dietas restritivas quanto ao consumo de produtos animais. A pesquisadora estimula a prática, mas pede cautela, pois a qualidade dos aminoácidos é diferente.

Os alimentos de origem animal têm todos os aminoácidos essenciais, que o corpo não consegue produzir e, por isso, são adquiridos na alimentação. Os de origem vegetal são chamados de aminoácidos limitantes (quando um aminoácido está em menor quantidade), e sempre falta algum aminoácido para completar os recomendados diariamente, destaca.

Taveira explica que, nesses casos, os próprios fabricantes costumam utilizar diferentes proteínas vegetais no hambúrguer para fazer esse complemento, “igual arroz com feijão”. O hambúrguer de soja, por exemplo, tem carência da lisina, um aminoácido essencial, e, por isso, é misturado à proteína da ervilha. Juntas, apresentam todos os aminoácidos essenciais.

As combinações também valem no prato. Hambúrguer de ervilha, que não apresenta o aminoácido metionina, vai bem com semente de abóbora (na frigideira, ficam crocantes), soja, castanha do para e até arroz integral. No de soja, o ideal é combinar com feijão, lentilha e ervilha. Dessa forma, a pesquisadora observa que “o consumidor vegetariano ou vegano vai estar consumindo todos os aminoácidos essenciais que o organismo precisa.”

E se os componentes do hambúrguer vegetal em muito se assemelham ao bovino, não seria diferente em compostos como o sódio, por exemplo. A análise da Proteste mostrou que os lotes do alimento vegetal apresentaram 400 miligramas de sódio, enquanto, segundo a tabela nutricional, os de origem animal têm 580 mg. O mesmo vale para as gorduras totais, em que a diferença foi pouca: 10g no hambúrguer vegetal e 12 no bovino. Nenhum dos dois, porém, mostrou gorduras trans.

Entre as poucas diferenças entre os dois alimentos, estão as fibras, substâncias que contribuem para o bom funcionamento do intestino, o controle da glicemia e do colesterol e aumento da saciedade. Em um hambúrguer vegetal de 80 gramas, há 3 gramas de fibras. Os bovinos nem chegam a apresentar o composto.

A nutricionista Fernanda

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