Como é barriga com diástase?

Como saber se tem diástase na barriga?

Diástase é um termo que se popularizou nos últimos anos, mas você sabe o que é, o que causa e se existe tratamento? Entenda mais sobre essa patologia, neste artigo.

De forma direta, a diástase é definida pelo afastamento dos músculos abdominais, fazendo com que a parede abdominal fique “aberta”. Os músculos do reto abdominal são os responsáveis pela sustentação dos órgãos internos e são auxiliares ao suporte de sustentação da coluna.

Fonte da imagem: http://limatreinamento.blogspot.com/2017/01/diastase-do-reto-abdominal.html

Este afastamento é causado pelo excesso da pressão intra-abdominal, por ganho excessivo de peso ou gestação. Neste caso, é normal que durante a gravidez os músculos abdominais se afastem para comportar o bebê. Bem como, esta condição seguirá até que o útero retorne ao seu tamanho original, que pode levar até 6 meses após o parto. Portanto, após esse período, caso o afastamento permaneça, denomina-se uma diástase abdominal.

Em tese, a diástase pós-gestacional é uma condição que tem maiores chances de ocorrer nos casos de gestações múltiplas, gestações seguidas em um curto intervalo de tempo, excesso de líquido amniótico ou excesso de ganho de peso. Outro fator que pode acarretar uma diástase pós-gestacional é o sedentarismo antes e durante a gestação.

Esta condição pode ser percebida através de sintomas físicos e estéticos, de acordo com o grau de afastamento. Os sintomas estéticos podem ser o aspecto de barriga inchada, flacidez e a cintura sem curva, ou seja, reta. Além disso, pode-se perceber um afundamento na região, quando está na postura ereta, conforme ilustrado na imagem abaixo.

Já os sintomas físicos são dores na coluna, incontinência urinária e constipação intestinal. Estes sintomas estão presentes e são mais nítidos em casos em que existe um afastamento maior. Existem algumas formas caseiras para se pensar no diagnóstico de diástase, porém, elas devem apenas servir de alerta e não comprovam um diagnóstico. São duas formas de se avaliar se existe suspeita de diástase, confira.

A primeira forma de avaliação é deitar-se na cama e forçar o abdômen como se fosse fazer um exercício abdominal. Nesta postura, pressione com os dedos no centro da barriga para sentir se existe um espaçamento entre os músculos. A segunda forma é avaliando esteticamente o abdômen na posição ereta, neste caso, pode se observar um afundamento entre os músculos, conforme a imagem abaixo.

Independente do autoexame, o diagnóstico deve ser feito por um médico. Geralmente, os exames médicos solicitados são: ecografia e/ou tomografia da parede abdominal. Os exames também vão determinar o grau de afastamento muscular. A partir dos resultados, o médico irá determinar o melhor tratamento.

Conforme mencionado, o tratamento de diástase é relativo ao grau de afastamento. Em casos de afastamentos menores, por exemplo, é possível minimizar ou até mesmo reverter o quadro, com fisioterapia. Frequentemente são utilizados exercícios hipopressivos, ou a técnica de Tup.

O que causa diástase na barriga?

A diástase abdominal é um problema bastante comum entre as mulheres, principalmente após o parto ou obesidade, ocorrendo a deformação do abdome pelo afastamento dos músculos reto abdominais, sendo causa de flacidez abdominal e dor lombar no período após o parto.

A musculatura abdominal fica enfraquecida e esticada devido ao crescimento da barriga na gravidez ou pela rápida perda de peso, podendo também acontecer fora da gravidez, em paciente ex-obesos, no abdome pós bariátrica, por exemplo.

Entre os fatores causadores da diastase, temos:

  • múltiplas gestações
  • bebê muito grande
  • desnutrição
  • sedentarismo
  • hormônios que levam ao relaxamento da musculatura
  • ganho de peso excessivo na gestação.

Após a diástase, por mais que a pessoa realize exercício físicos e dieta, o abdômen pode não retornar o que era antes, devido a separação dos músculos abdominais.

O músculo reto do abdome é formado por duas bandas verticais que se encontrar unidas na linha média, na região central abdominal, atuando como se fosse uma cinta interna. A gestação provoca o alongamento dos músculos abdominais, podendo causar a separação das duas bandas musculares deixando a barriga mais protuberante, sendo percebida após o parto. Ocorre a deformação estética do abdômen com o surgimento de uma protuberância vertical no meio da musculatura quando há esforço físico (sentar, levantar, tossir, etc.). Além disso, pode provocar, dores nas costas, nádegas e pernas.

É possível prevenir a diástase abdominal com a prática regular de atividade física durante a gravidez. É importante que as futuras mamães mantenham uma postura correta durante a gestação e optem por exercícios que fortaleçam a parede abdominal, como o Pilates. Além disso, deve-se evitar o ganho de peso excessivo, mantendo uma dieta equilibrada.

Mulheres que já tiveram diástase, possuem chances maiores de desenvolver o problema em gestações futuras. Desta forma, a recomendação é esperar dois anos após a ocorrência da diástase para poder engravidar novamente.

O diagnóstico da diástase é realizado pelo cirurgião plastico através do exame físico do paciente ou com a realização de exames como ultrassonografia de parede abdominal, que irá mensurar o quanto de abertura a musculatura possui.

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O tratamento vai depender da complexidade do problema. Em casos leves, o tratamento consiste em uma combinação de exercícios de fortalecimento abdominal ( musculação, pilates). Em casos mais avançados, tratamento cirúrgico com cirurgia plástica com a amarração da musculatura abdominal, realizada através da cirurgia abdominoplastia.

A cirurgia plástica na barriga é indicada para os casos crônicos da diástase abdominal, em que é feita a reaproximação dos músculos por meio de sua amarração.

No caso da gestantes, deve-se aguardar de 6 meses a 1 ano do parto. No casos das pacientes pós bariátrica, deve-se aguardar 1 ano da cirurgia com pelo menos 2 meses de estabilização do peso. Dependendo da avaliação de cada caso, pode-se associar lipoaspiração e a dermolipect.

Quem tem diástase sente a barriga mexer?

Durante a gravidez, o bebê precisa de espaço para crescer e se desenvolver. Muitas vezes, quando os músculos abdominais estão mais fracos, o útero os afasta para acomodar o feto, provocando a diástase abdominal. O afastamento dos músculos e do tecido conjuntivo do abdômen, que vão do peito à pélvis, pode chegar a 10 cm de distância e é a principal causa de flacidez e dor na lombar após o nascimento do bebê. Apesar de ser mais frequente durante a gestação ou o parto, também pode ocorrer em outras situações, como ao levantar muito peso em uma postura incorreta.

Em geral, mulheres que já estão na sua segunda ou terceira gravidez estão mais propensas a sofrer com a diástase, assim como aquelas que estão grávidas de gêmeos ou dão a luz a bebês muito grandes. Ter um filho após os 35 anos também é um fator de risco. Quando não se é gestante, os músculos abdominais fracos estão associados à condição.

A diástase pode se resolver sozinha com o tempo. Estudo feito pela Universidade de Oslo e pela Escola de Ciências do Esporte, na Noruega, descobriu que a condição ocorre em 60% das gestantes, geralmente no segundo trimestre da gravidez. Em alguns casos, o afastamento dos músculos permanece, o que provoca uma série de sintomas e afeta a autoestima das mulheres.

O sintoma mais comum da diástase é uma protuberância no estômago, especialmente ao tensionar ou contrair os músculos abdominais. Você também pode sentir a região abaixo do umbigo muito mole e flácida.

A condição pode provocar sintomas como dor na região lombar, problemas de postura, prisão de ventre, inchaço, dificuldades em respirar ou se mover normalmente e até mesmo perdas involuntárias de urina.

O principal tratamento para a diástase abdominal é a fisioterapia, usando aparelhos que ajudam a contrair os músculos. O fisioterapeuta também pode prescrever exercícios, como o pilates, feito sob o acompanhamento profissional. Em último caso, uma cirurgia simples para costurar os músculos pode ser feita.

Até que a diástase seja curada, pode ser preciso tomar alguns cuidados, como evitar levantar peso, evitar apoiar o bebê em um dos quadris para não causar dor e evitar a prática de exercícios que possam ser doloridos ou machucar. O acompanhamento do médico é fundamental para dar as indicações do que fazer e o que evitar nesse período.

Para prevenir a diástase abdominal, é muito importante fortalecer o abdômen, o assoalho pélvico e os músculos oblíquos, aqueles laterais que vão das costelas até os ossos do quadril. Mesmo durante a gravidez, a dica é evitar o sedentarismo e manter uma rotina ativa de exercícios, sempre com o apoio de um profissional de educação física.

Sperstad JB, Tennfjord MK, Hilde G, Ellström-Engh M, Bø K. Diastasis recti abdominis during pregnancy and 12 months after childbirth: prevalence, risk factors and report of lumbopelvic pain. Br J Sports Med. 2016;50(17):1092-1096. doi:10.1136/bjsports-2016-096065. Disponível em:https

O que fazer para fechar a diástase?

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Chegou a hora de saber mais sobre a diástase pós-parto! Afinal, a gravidez é um momento incrível para a vida da mulher. O parto, então, nem se fala! O mesmo é válido para os momentos que vêm depois disso, ou seja, uma vida inteira ao lado de uma das pessoas que você mais ama. No entanto, a gestação também é um período de muitas mudanças no corpo feminino. É importante que pacientes tenham ciência disso para que possam se cuidar melhor durante e após esse momento tão especial.

Pensando nisso, preparamos um conteúdo sobre a diástase pós-parto, um problema relativamente comum e que pode ou não afetar as mulheres após a gravidez. Quer saber mais sobre o assunto e descobrir como é feito o tratamento? Então, continue com a gente!

A diástase abdominal é um problema caracterizado pelo afastamento dos músculos do abdômen, em especial, o músculo reto abdominal. Ele está localizado logo na frente da barriga, abaixo do tórax.

Para que você possa visualizar melhor, imagine o músculo reto abdominal como um zíper fechado. A diástase seria o zíper aberto, com o afastamento de suas estruturas. Na gestação, isso ocorre por conta do espaço extra necessário para o crescimento do feto, o que acaba forçando a musculatura a “abrir”.

Como visto, a principal causa da diástase é a força exercida pelo útero ao longo da gestação. O crescimento do órgão (e do bebê) fazem com que muitas estruturas precisem “ir para o lado” para abraçar essa mudança no organismo. Uma delas é a musculatura.

No entanto, há outras causas para a diástase, além da gestação. Elas incluem:

  • Excesso de peso;
  • Ganho de peso rápido;
  • Prática de exercícios abdominais de forma inadequada;
  • Postura inadequada;
  • Hereditariedade;
  • Ganho de peso na região abdominal.
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A identificação da diástase pós-parto se inicia a partir dos sintomas observados pela mulher, especialmente, a dor nas costas. Outros sinais são a flacidez abdominal ou a sensação de que a barriga está “para a frente”.

No entanto, o diagnóstico final é fechado com a ajuda de um médico ou fisioterapeuta. Ele fará alguns exames físicos que, na maior parte das vezes, consistem em pedir que você se deite de barriga para cima e incline o tronco como se fosse fazer um abdominal, enquanto a área é examinada.

Um dos melhores tratamentos para a diástase, pós-parto ou não, é a prática de exercícios físicos. Eles são focados na região abdominal e ajudam no fortalecimento dos músculos que se “afastaram”, permitindo que eles voltem a ficar juntinhos. Conheça algumas práticas, a seguir!

A prancha é um dos exercícios isométricos (ou seja, aqueles em que você segura o movimento) mais completos. No entanto, a sua variação lateral também não perde em nada para a tradicional, sendo uma ótima forma de fortalecer a musculatura abdominal.

Comece o movimento deitando-se de lado, de preferência em um colchonete. Apoie o seu cotovelo na linha do ombro e levante o corpo, deixando o pé também apoiado no chão. Segure o máximo que conseguir.

O abdominal dispensa apresentações. A variação infra é muito útil para fortalecer o músculo reto abdominal, trabalhando também a musculatura da lombar. Para fazê-lo, deite-se apoiando os cotovelos no chão e levante as pernas, mantendo-as retas. Faça um movimento de subida e descida com o quadril, contraindo a musculatura abdominal.

Como tratar diástase com fisioterapia?

A diástase abdominal, também conhecida como diástase dos músculos retos abdominais, é uma condição em que ocorre uma separação excessiva ou afastamento dos músculos retos do abdômen. Esses músculos, que estão localizados na região frontal do abdômen, são responsáveis por manter a parede abdominal firme e ajudar no suporte da postura.

Durante a gravidez, é comum que os músculos retos abdominais se afastem para acomodar o crescimento do útero. No entanto, em alguns casos, essa separação pode persistir mesmo após o parto, resultando na diástase abdominal.

Além da gravidez, outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da diástase abdominal incluem obesidade, exercícios abdominais inadequados, levantamento de peso excessivo e envelhecimento.

Pode-se observar uma área de abaulamento ou uma linha vertical no meio do abdômen quando a pessoa faz esforço físico, como levantar objetos pesados, tossir, espirrar ou fazer exercícios.

A pessoa pode sentir uma sensação de fraqueza ou falta de suporte na região abdominal, especialmente ao realizar atividades que exigem esforço do core, como levantar-se da posição deitada ou realizar movimentos que envolvam a musculatura abdominal.

A diástase abdominal pode estar associada a dor nas costas, principalmente na região lombar, devido à falta de suporte adequado dos músculos abdominais.

A separação dos músculos abdominais pode afetar a postura da pessoa, levando a uma posição mais curvada ou inclinada para a frente.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas com diástase abdominal apresentarão todos esses sintomas. Além disso, os sintomas podem variar em intensidade de acordo com a gravidade da diástase e a condição física da pessoa.

É recomendado buscar a avaliação de um profissional de saúde, como um médico ou fisioterapeuta, para um diagnóstico preciso e orientações específicas de tratamento.

O diagnóstico da diástase abdominal pode ser feito através de uma avaliação física realizada por um profissional de saúde, como um médico ou fisioterapeuta. Durante a avaliação, o profissional irá realizar os seguintes passos:

  • Exame visual: o profissional irá observar a região abdominal em busca de possíveis sinais de diástase, como uma linha vertical no meio do abdômen que se torna mais visível quando a pessoa faz esforço físico.
  • Palpação: o profissional irá palpar a região abdominal para identificar a presença de uma separação dos músculos retos abdominais. Ele pode solicitar que você deite de costas e relaxe a musculatura abdominal para facilitar a palpação.
  • Testes de força abdominal: o profissional pode realizar alguns testes para avaliar a força e a funcionalidade da musculatura abdominal, como pedir que você realize contrações dos músculos abdominais ou levante a cabeça e ombros do chão.

Além disso, é importante fornecer informações sobre sintomas, como protuberância abdominal, fraqueza muscular ou dor nas costas, e informar se você teve uma gestação recente ou realizou exercícios abdominais de forma incorreta.

Qual tipo de fisioterapia para diástase?

A Diástase Abdominal é caracterizada pelo afastamento da musculatura abdominal na região próxima ao umbigo e pode ser bastante comum entre mulheres, principalmente após a gestação. Nesta matéria, a Dra Isabel irá explicar o que é a diástase abdominal, seus sintomas e como a fisioterapia pélvica pode atuar no tratamento.

Os músculos reto abdominais são compostos por duas fileiras verticais e paralelas de músculos, unidos pelo tecido conjuntivo. Como nossos músculos e nossos tecidos são elásticos, eles se expandem quando nosso corpo muda de forma (como acontece na gravidez ou no simples aumento de peso). Só que esta expansão nem sempre retorna ao estado original, principalmente quando a mudança é drástica e rápida. Por isso, o que pode acontecer é um afastamento entre estas duas fileiras de músculos. Essa separação pode variar de tamanho, chegando até 10 centímetros, e pode ocorrer em um ponto específico da fileira ou ao longo da fileira inteira. As causas mais comuns incluem:

  • Gestação
  • Aumento rápido de peso
  • Exercícios físicos inadequados durante a gestação
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A diástase abdominal, além de ser um problema estético, é uma das principais causas de flacidez abdominal e pode ainda gerar dor na lombar. A fraqueza muscular na região ainda gera outros inconvenientes, como a Incontinência Urinária de Esforço que significa deixar escapar urina ao fazer esforço, espirrar, tossir ou gargalhar. É uma condição que afeta a qualidade de vida e na qual o tratamento ajuda a recuperar a força destes músculos.

Muitas vezes, a própria pessoa pode perceber se possui a diástase abdominal apenas pela observação. Visualmente, a região do abdome, principalmente próximo ao umbigo, parece mais flácida e mole. Ao fazer esforço e tensionar os músculos abdominais, esta mesma região forma uma saliência.

Existe uma forma prática de testar se possui uma diástase abdominal. Primeiro, deite-se de barriga para cima e com o joelho levantado. Em seguida, levante um pouco a cabeça, como se estivesse fazendo uma abdominal. Quando estiver nesta posição, use os dedos para pressionar a área acima e abaixo do umbigo e perceba se a pele afunda. No caso da diástase é possível colocar mais de dois dedos entre a musculatura abdominal. Se for o caso, é provável que você tenha uma diástase abdominal, mas é importante lembrar que o diagnóstico correto e o tratamento deve ser feito por profissional especializado.

Um dos principais métodos de correção da diástase abdominal é a Fisioterapia Pélvica.

A fisioterapia pélvica utiliza técnicas de ativação e fortalecimento da musculatura responsável por aproximar os músculos abdominais. A fisioterapia pélvica é indicada também de forma preventiva para gestantes, evitando alterações no pós-parto. Em relação à Diástase Abdominal, esta recomendação é ainda mais evidente em casos de gestação de gêmeos, mulheres que tiveram filhos há menos de 2 anos ou que têm mais de 35 anos, já que estão mais propensas a desenvolver diástase.

O corpo da mulher muda muito durante a gravidez. A fisioterapia pélvica para gestantes no período pré e/ou pós-parto é ideal.

Quais são os exercícios para diástase abdominal?

A chegada de um filho pode ser o momento mais incrível e também mais difícil da vida da mulher. As mudanças são palpáveis e a principal dificuldade é se adaptar com as mudanças corporais durante e após a gestação. Mas como te mostramos em um artigo especial aqui no blog, uma rotina de exercícios físicos pode ser uma grande aliada durante esse período.

Agora te mostraremos como é possível retomar uma rotina de atividades depois do parto, ajudando a aliviar o estresse, melhorando a postura, a disposição e o sono, e evitando a depressão pós-parto.

Normalmente os exercícios pós-parto podem começar a ser praticados 15 dias após o parto normal, ou 6 a 8 semanas após a cesária. É importante que o obstetra responsável libere a prática de exercícios antes de qualquer coisa.

Os exercícios que iremos citar ao longo deste artigo podem ser praticados em casa e não devem gastar muitas calorias, para que não interfiram no processo de amamentação. Veja a seguir.

A diástase consiste no afastamento dos músculos abdominais e do tecido conjuntivo. Apesar de acontecer naturalmente durante a gravidez por conta do movimento do corpo feminino para acomodar o bebê, a diástase também pode ocorrer fora da gravidez, normalmente causada pelo levantamento de peso em posturas incorretas.

Esse afastamento é a principal causa da flacidez e enfraquecimento abdominal e da dor lombar durante o pós-parto. Para corrigir a diástase pós-parto, uma rotina de exercícios de fortalecimento e fisioterapia costuma ser suficiente.

Para casos em que o afastamento é muito grande e está causando muitas dores, em último caso é indicado uma cirurgia de correção.

Em casos de partos vaginais, é muito comum a ocorrência da incontinência urinária durante os primeiros meses após o parto, devido às alterações na musculatura do assoalho pélvico.

Nem todas as mulheres irão desenvolver a incontinência, essa é uma situação mais comum em partos prolongados e em que o peso do bebê ultrapassa os 4 kg.

Para o tratamento são utilizados os exercícios de Kegel, que são exercícios de contração e fortalecimento dos músculos pélvicos. Geralmente esses exercícios podem ser realizados em casa, mas em casos específicos talvez seja necessário o acompanhamento médico durante sessões de fisioterapia.

Para sua segurança, o ideal é que, antes de fazer qualquer exercício, você tenha a avaliação e liberação médica.

Um exemplo de rotina é praticar os exercícios de 2 a 3 vezes por semana, em 3 séries com repetições de 10 a 20 em cada exercício.

Mantenha as costas devidamente apoiadas no chão e a coluna bem alinhada. Ao inspirar, suba as duas pernas, e ao expirar desça as pernas até que elas toquem o chão. Se você tiver uma bola de pilates, pode aumentar a dificuldade do exercício colocando-a entre as pernas, na altura dos tornozelos.

Deite de barriga para baixo e então eleve o corpo apoiando no chão os antebraços e as pontas dos pés. É importante que você mantenha o corpo alinhado e a barriga contraída. Fique parada nessa posição por cerca de.

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