como saber se tenho diabetes?

Como faço para saber se tenho diabetes?

Primeiramente, é necessário saber que o diabetes consiste em uma doença crônica, em que ocorre o aumento da glicose (níveis de açúcar no sangue) devido à dificuldade que o organismo tem de processar essa substância. A quantidade de glicose acumulada no sangue é denominada glicemia e o seu aumento resulta na hiperglicemia, o que caracteriza o diabetes.

O problema pode acontecer por conta da insuficiência da produção ou insuficiência da ação da insulina e, em alguns casos, devido à combinação dos dois fatores. Produzida pelo pâncreas, a insulina tem a missão de diminuir a glicemia ao fazer com que o açúcar presente na corrente sanguínea seja absorvido pelas células para posteriormente ser utilizado como fonte de energia.

Quando a insulina é disponibilizada em pouca quantidade ou não funciona da forma correta, o organismo passa a ter mais glicose no sangue, desencadeando o diabetes. Por sua vez, a pré-diabetes ocorre quando o metabolismo dos hidratos de carbono é alterado, fazendo com que níveis de glicose no sangue sejam maiores que o normal para o organismo do indivíduo, mas não ao ponto de configurar-se como o diabetes.

Assim sendo, a pré-diabetes é considerada um estágio intermediário entre o padrão tido como saudável e o diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de um alerta do corpo para indicar que o risco de desenvolver diabetes é alto, além de aumentar as chances de complicações cardíacas.

Esse quadro é reversível. No entanto, se não for diagnosticado e tratado, acaba evoluindo para o diabetes crônico, que é tratável, mas não poderá ser revertido.

Quando ela acontece?

Basicamente, a pré-diabetes acontece quando a glicose não é metabolizada, nem aproveitada o suficiente, de modo a acumular no sangue. O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld.

Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos.

Quais as principais causas?

Há vários os fatores que podem culminar na pré-diabetes, sendo que os mais comuns são:

  • O ganho de peso é um dos principais fatores de risco da doença. Isso porque o aumento de peso faz com que o pâncreas produza mais insulina com o intuito de tentar reduzir e controlar os níveis de açúcar. Contudo, o corpo não percebe o aumento na produção de insulina como algo positivo. Dessa forma, cria-se o estado de resistência insulínica, em que embora haja uma grande quantidade de insulina disponível, ela não funciona adequadamente.

Quais os sintomas?

O maior problema da pré-diabetes é o fato de ser uma doença silenciosa, pois não ocasiona sintomas. Em casos raros, a pessoa pode ter acantose, que é o escurecimento das dobras da pele nas regiões das virilhas, axilas e pescoço. Geralmente, a doença só pode ser descoberta quando você mede a sua glicemia e o resultado é elevado.

Como saber se tenho diabetes sem fazer exame?

SINTOMAS DO DIABETES TIPO 2
1
Dores nas pernas.
2
Sede, fome e fadiga excessivas.
3
Urinar com frequência.
4
Visão embaçada.

Qual é o primeiro sintoma de diabetes?

Sintomas de diabetes tipo 1 O diabetes tipo 1 costuma cursar de forma abrupta e é caracterizado pela sintomatologia das polis: polidipsia, que é muita sede, e poliúria, que corresponde a muita urina. Além disso, o paciente costuma apresentar redução de peso não intencional e, muitas vezes, fraqueza.

Quando desconfiar de diabetes?

O diabetes mellitus (DM), ou simplesmente diabetes, é o nome dado a um grupo de distúrbios metabólicos que levam ao aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Dizemos que o diabetes é um grupo de doenças porque se classifica em mais de um tipo – diabetes tipo 1, tipo 2 e gestacional –, com causas diferentes, evoluções peculiares e tratamentos distintos. Porém, independentemente do tipo de diabetes, um fator em comum torna essa doença bastante perigosa: por ser assintomática em muitos casos, a demora na percepção do seu desenvolvimento pode resultar em graves complicações à saúde. Há situações em que o paciente leva anos para notar a enfermidade.

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Isso acontece porque, em um primeiro momento, os sintomas do diabetes são “leves” e podem facilmente se confundir com outras desordens menos alarmantes. São exemplos de sintomas: fadiga, mudanças de humor, alterações no peso, fome e sede constantes, sinais muito relacionados a quadros de estafa e ansiedade.

Silencioso e muito perigoso quando não tratado logo no início, o diabetes pode implicar em graves perturbações como lesões nos rins, danos à visão e infecções diversas. Sem falar em doenças coronárias (cardíacas) como a aterosclerose que, inclusive, pode levar à morte súbita.

Principais sintomas do diabetes

Vimos que o diabetes se manifesta de três formas, isso sem falar no estágio de pré-diabetes, alteração do metabolismo que pode evoluir para o diabetes tipo 2. E é verdade que muitas vezes é extremamente difícil notar a presença da doença, mas perceber as primeiras manifestações é vital para o controle e não agravamento do quadro. Apesar dos sintomas do diabetes variarem conforme a apresentação da doença, existe um consenso que indica os principais sinais que são comuns a quase todos os tipos. São os 10 mais citados:

  1. Poliúria (micção excessiva)
    Termo médico para se referir ao aumento da produção de urina, ou seja, a necessidade de urinar muitas vezes durante o dia ou à noite, usualmente em volume normal. Em um período de 24 horas, adultos chegam a eliminar em média 3 litros de urina, enquanto crianças de 2 a 2,5 litros. No diabetes, a poliúria acontece porque o organismo precisa se livrar do excesso de glicose no sangue, já que a insulina não é suficiente ou já não consegue fazer esse trabalho. E então os rins são acionados para servirem de filtro, trabalhando em dobro, de forma a gerarem uma quantidade de líquido maior do que o normal para que a glicose possa ser diluída e excretada através da urina. Como resultado, quanto mais elevada for a concentração de glicose no sangue (glicemia), mais acentuada será a perda de glicose pela urina (glicosúria), maior será o volume de urina produzido e, consequentemente, mais idas ao banheiro ocorrerão.
  2. Polidipsia (sede constante)
    Em função da poliúria – que por vezes pode levar à boca seca até que o corpo reponha os níveis normais de água-, é normal que se tenha sede com mais frequência.

Qual exame para diferenciar diabetes tipo 1 e 2?

Teste de tolerância à glicose.

Quais são os 3 principais exames usados no diagnóstico de diabetes?

O diabetes é uma síndrome metabólica causada pela falta de insulina ou da incapacidade da insulina exercer os seus efeitos de forma adequada, causando aumento de glicose no sangue. Os exames para diabetes servem tanto para diagnosticar como para monitorar a doença, que exige cuidado constante por parte do paciente.

Atualmente, graças aos avanços da medicina, existem diversas possibilidades para identificar a doença, até mesmo no estágio de pré-diabetes, e acompanhá-la. Saber da existência dela é o primeiro passo para adotar medidas que contribuam com a saúde e qualidade de vida do paciente.

É importante destacar ainda a importância do acompanhamento médico tanto no diagnóstico como no monitoramento do diabetes. Este profissional irá interpretar com mais assertividade os resultados dos exames e recomendar tratamentos e hábitos adequados a cada pessoa com base no seu quadro de saúde.

Destacamos a seguir os principais exames recomendados tanto para o diagnóstico como para o monitoramento da doença. Alguns deles são recomendados em ambos os casos.

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Exame de Glicemia

Este exame é realizado tanto para o diagnóstico como para o monitoramento do diabetes. Ele mede os níveis de glicose no sangue, um açúcar que é transportado pela corrente sanguínea e é usado como fonte de energia pelo corpo. Níveis elevados de glicose, medidos a partir de uma amostra de sangue, indicam um distúrbio chamado hiperglicemia, que indica o diabetes mellitus.

Para realizar o exame de glicemia é recomendado estar em jejum de oito horas, que contribui para resultados mais precisos. Ele é indicado para pessoas acima dos 45 anos de idade ou que possuam fatores de risco, para rastreamento do diabetes tipo 2. No caso de pacientes com diabetes, a frequência da necessidade do exame irá variar conforme recomendação médica.

Teste de Tolerância à Glicose

Também conhecido como exame da curva glicêmica, o teste de tolerância à glicose avalia o funcionamento do organismo quando é exposto a várias concentrações de glicose, calculando a glicemia antes e após o paciente beber um preparo açucarado. Ele é recomendado para confirmar a suspeita de diabetes quando a glicemia está alterada.

O exame de curva glicêmica requer jejum de pelo menos oito horas para a primeira coleta. É um teste realizado em três etapas: a primeira coleta ocorre com o jejum; a segunda, uma hora após o paciente ingerir uma bebida açucarada; e a terceira coleta é feita duas horas após a primeira medição. Ou seja, é um exame que exige algumas horas do paciente no laboratório.

Teste de Hemoglobina Glicada

Também indicado tanto para diagnóstico como para monitoramento do diabetes, o teste de hemoglobina glicada estuda as células do sangue e define a média de glicose do trimestre. Ele também é chamado de hemoglobina glicosilada e não necessita de preparo para a coleta.

Nos casos de suspeita de diabetes, o exame é prescrito juntamente com o de glicose para cravar o diagnóstico. Para o monitoramento de pacientes que já convivem com a doença, ele é usado para avaliar a melhora ou a piora do quadro. Quanto maiores forem.

Qual exame detecta pré diabete?

O que é a Pré-Diabetes?

Primeiramente, é necessário saber que o diabetes consiste em uma doença crônica, em que ocorre o aumento da glicose (níveis de açúcar no sangue) devido à dificuldade que o organismo tem de processar essa substância. A quantidade de glicose acumulada no sangue é denominada glicemia e o seu aumento resulta na hiperglicemia, o que caracteriza o diabetes.

O problema pode acontecer por conta da insuficiência da produção ou insuficiência da ação da insulina e, em alguns casos, devido à combinação dos dois fatores. Produzida pelo pâncreas, a insulina tem a missão de diminuir a glicemia ao fazer com que o açúcar presente na corrente sanguínea seja absorvido pelas células para posteriormente ser utilizado como fonte de energia.

Quando a insulina é disponibilizada em pouca quantidade ou não funciona da forma correta, o organismo passa a ter mais glicose no sangue, desencadeando o diabetes. Por sua vez, a pré-diabetes ocorre quando o metabolismo dos hidratos de carbono é alterado, fazendo com que níveis de glicose no sangue sejam maiores que o normal para o organismo do indivíduo, mas não ao ponto de configurar-se como o diabetes.

Assim sendo, a pré-diabetes é considerada um estágio intermediário entre o padrão tido como saudável e o diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de um alerta do corpo para indicar que o risco de desenvolver diabetes é alto, além de aumentar as chances de complicações cardíacas.

Esse quadro é reversível. No entanto, se não for diagnosticado e tratado, acaba evoluindo para o diabetes crônico, que é tratável, mas não poderá ser revertido.

Quando ela acontece?

Basicamente, a pré-diabetes acontece quando a glicose não é metabolizada, nem aproveitada o suficiente, de modo a acumular no sangue. O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld.

Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos.

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Quais as principais causas?

Há vários os fatores que podem culminar na pré-diabetes, sendo que os mais comuns são:

  • Ganho de peso
  • Resistência à insulina
  • Falta de atividade física
  • Alimentação inadequada
  • Histórico familiar de diabetes
  • Idade avançada

Assim como o diabetes, a pré-diabetes é um problema multifatorial, o que significa que pode ter mais de uma causa.

Quais os sintomas?

O maior problema da pré-diabetes é o fato de ser uma doença silenciosa, pois não ocasiona sintomas. Em casos raros, a pessoa pode ter acantose, que é o escurecimento das dobras da pele nas regiões das virilhas, axilas e pescoço. Geralmente, a doença só pode ser descoberta quando você mede a sua glicemia e o resultado indica valores acima do normal.

O que caracteriza a pessoa com diabetes mellitus tipo 2?

O diabetes é uma doença em que há aumento da glicose (açúcar) no sangue. Quando nos alimentamos, a quantidade de glicose no sangue aumenta naturalmente. Essa glicose é transformada em energia para funcionamento do corpo, graças à ação da insulina. A insulina é um hormônio produzido no organismo por um órgão chamado pâncreas.

O diabetes acontece quando o pâncreas produz pouca insulina ou quando existem problemas para o funcionamento dela. Se isso não for tratado, a quantidade de glicose no sangue começa a aumentar, atingindo níveis acima do normal. Essas altas taxas de açúcar no sangue levam a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

A quantidade de glicose no sangue é chamada de glicemia. A glicemia considerada normal varia de 70 a 100 mg de glicose para cada 100 ml de sangue (70 a 100 mg/dl) em jejum.

Há diferentes tipos de diabetes. O tipo 2 é o mais comum, correspondendo a 95% dos casos no mundo. No diabetes tipo 2, o pâncreas até produz insulina, mas há incapacidade de absorção da insulina pelas células.

O diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento do diabetes podem ser feitos pelas equipes do Programa Médico de Família (PMF) e outras equipes de Atenção Primária à Saúde (APS), com consultas periódicas com médico, enfermeiro e dentista. Nos casos em que há necessidade de reabilitação, é possível contar com os profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), como nutricionista, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.

O SUS fornece aos pacientes diagnosticados com diabetes medicamentos (comprimidos e insulina injetável) e insumos para o controle da glicemia (glicosímetro e fitas). Eles podem ser retirados nos módulos do Programa Médico de Família e nas policlínicas regionais. Alguns desses medicamentos também estão disponíveis nas farmácias conveniadas ao Programa Farmácia Popular.

O diabetes tipo 2 (DM2) caracteriza-se por uma combinação de mau funcionamento da insulina e uma deficiência na produção deste hormônio pelo organismo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação. Porém, vem crescendo o número de diagnósticos do tipo 2 em indivíduos mais jovens.

Ter familiares com diabetes é um fator de risco para desenvolver a DM2. Os sintomas clássicos do diabetes são aumento da sede, do volume urinário e perda não explicada de peso, porém nem sempre estão presentes.

O diabetes pode prejudicar a circulação do sangue e o funcionamento dos nervos. Quando não é bem controlado, o diabetes causa excesso de glicose (açúcar) no sangue, a chamada hiperglicemia. A hiperglicemia causa irritação nos vasos sanguíneos, gerando problemas principalmente nos rins, na visão, no coração, no cérebro e na sensibilidade dos pés.

O tratamento do diabetes envolve alimentação saudável e atividade física, o que chamamos de mudanças de estilo de vida, além da monitorização da glicemia e o autocuidado. Muitos casos de diabetes também necessitam de medicamentos para conseguir at.

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