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É possível pegar herpes do nada?
O herpes é uma infecção causada pelo Herpes simplex virus. O contato com o vírus ocorre geralmente na infância, mas muitas vezes a doença não se manifesta nesta época. O vírus atravessa a pele e, percorrendo um nervo, se instala no organismo de forma inativa, até que venha a ser reativado. A reativação do vírus pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, tais como: exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. Algumas pessoas têm maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes. Outras, mesmo em contato com o vírus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento.
As localizações mais frequentes são os lábios e a região genital, mas o herpes pode aparecer em qualquer lugar da pele. Uma vez reativado, o herpes se apresenta da seguinte forma:
- inicialmente pode haver coceira e ardência no local onde surgirão as lesões;
- a seguir, formam-se pequenas bolhas agrupadas como num buquê sobre área avermelhada e inchada;
- as bolhas rompem-se liberando líquido rico em vírus e formando uma ferida. É a fase de maior perigo de transmissão da doença;
- a ferida começa a secar formando uma crosta que dará início à cicatrização;
- a duração da doença é de cerca de 5 a 10 dias.
Os seguintes cuidados devem ser tomados durante um surto de herpes:
- o tratamento deve ser iniciado tão logo comecem os primeiros sintomas, assim o surto deverá ser de menor intensidade e duração;
- evite furar as vesículas;
- evite beijar ou falar muito próximo de outras pessoas, principalmente de crianças se a localização for labial;
- evite relações sexuais se a localização for genital;
- lave sempre bem as mãos após manipular as feridas pois a virose pode ser transmitida para outros locais de seu próprio corpo, especialmente as mucosas oculares, bucal e genital.
O tratamento deve ser orientado pelo médico dermatologista. É ele quem pode determinar os medicamentos mais indicados para o seu caso que, dependendo da intensidade, podem ser de uso local (na forma de cremes ou soluções) ou de uso oral, na forma de comprimidos. Quando as recidivas do herpes forem muito frequentes, a imunidade deve ser estimulada para combater o vírus. Os fenômenos desencadeantes devem ser evitados, procurando-se levar uma vida o mais saudável possível.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Dica elaborada em março de 2.011.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Quando posso pegar herpes?
O Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível, de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Uma vez dentro de um organismo, dificilmente esse vírus será eliminado, passando por períodos de remissão (adormecimento do vírus, sem causar sintomas) e recidivas (manifestação da doença clinicamente). Além disso, como ele permanece dentro das raízes nervosas, o sistema imunológico não tem acesso a ele.
Existem dois tipos de HSV:
- O tipo 1, responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na região da boca, nariz e olhos;
- O tipo 2, que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas.
É importante lembrar que a infecção cruzada dos vírus herpes tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oral-genital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes oral na região genital.
O período de incubação do vírus varia de 10 a 15 dias após a relação sexual com o/a portador/a do vírus, que pode ser transmitido mesmo na ausência das lesões cutâneas ou quando elas já estão cicatrizadas.
As lesões provocadas pelo vírus apresentam-se como pequenas vesículas que se distribuem em forma de buquê nos genitais masculinos e femininos. Às vezes, elas estão presentes dentro do meato uretral ou, por contiguidade, podem atingir a região anal e perianal, de onde se disseminam se o sistema imunológico estiver debilitado.
Na grande maioria das vezes as lesões do herpes genital costumam regredir espontaneamente, mesmo sem tratamento.
Tem como sintomas: ardor, prurido (coceira), formigamento e gânglios inflamados, estes sintomas normalmente antecedem as erupções de pele. As manchas vermelhas que aparecem alguns dias mais tarde evoluem para vesículas agrupadas em forma de buquê. Depois, essas pequenas bolhas cheias de líquido se rompem, criam uma crosta e cicatrizam, mas o vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece latente (adormecido) até a recidiva seguinte.
A melhor maneira de prevenir o herpes genital é através do uso de preservativo em todas as relações sexuais. Lembrando que apesar de as lesões regredirem espontaneamente nas pessoas com resposta imune satisfatória e as recidivas serem menos graves do que a primeira infecção, elas podem continuar transmitindo o vírus do herpes genital.
O Herpes genital na gravidez pode provocar aborto espontâneo, uma vez que existe a transmissão vertical do vírus, sendo uma doença congênita (que passa da mãe para o feto), extremamente grave e letal. Mesmo que a mulher não tenha lesões visíveis, deve informar aos profissionais de saúde que é portadora do vírus do herpes genital se pretende engravidar.
É normal ter herpes?
O herpes mais comumente conhecido é uma infecção, normalmente de pele, de curta duração e autolimitada, causada pelo vírus herpes simples. Contudo, o termo “herpes” é pouco específico e pode traduzir infecção, geralmente de pele, e também autolimitada por outros tipos de vírus “parentes” do vírus herpes simples.
Focando no herpes simples, o vírus se divide em herpes simples tipo I e tipo II. Ambos podem acometer região da boca e genital, mas podem, também, atingir outras partes da pele do corpo e raramente órgão internos.
Pelo menos 80% da população adulta é portadora do vírus herpes simples, porém, a maioria das pessoas tem poucos ou nenhum sintoma e nem sabem que são portadoras. Quando há sintomas, estes surgem como ardor, queimação, fincadas ou incômodo na região da pele onde a doença se manifestar. Pouco tempo depois, começa a surgir uma área vermelha no local de dor que rapidamente evoluiu para formação de bolhas ou vesículas. Após alguns dias, as bolhas irão estourar e deixar crostas (“cascas”) para depois ocorrer a cicatrização completa. Na primeira vez que a pessoa manifesta o herpes simples ele pode ter febre e mal estar. O tempo de doença dura de poucos dias até algumas semanas, mas mesmo com o término de atividade infecciosa deste vírus, ele permanecerá no organismo pelo resto da vida em estado latente de replicação, alojado em nossos nervos periféricos.
Geralmente adquire-se o vírus quando se entra em contato com toque sem proteção nas lesões de herpes. A transmissão entre as pessoas ocorre principalmente quando há lesões de herpes na pele, geralmente na fase de bolhas, pois quando só há crostas a transmissão tende a cessar. Depois da resolução do quadro, o vírus entra em latência e pode entrar em atividade de replicação e causar as manifestações em qualquer momento da vida.
Sim, mas não se conhece com detalhes a predisposição imunológica (do sistema de defesa) a ter herpes simples. Fatores psicológicos são importantes causas de reativação, mas sempre há alguma predisposição do sistema de defesa, pois há pessoas “nervosas” que tem o herpes simples no organismo, mas nunca desenvolvem manifestações ou até mesmo não se infectam por ele.
Não há vacina, nem medicamentos que eliminem o vírus do organismo em definitivo. O objetivo do tratamento é encurtar o tempo de manifestações da atividade herpética e evitar complicações, que são muito raras. Usam-se antivirais como aciclovir, famciclovir e valaciclovir, de preferência via ingestão oral. As pessoas que tem manifestações frequentes podem ser usar antiviral de forma preventiva para evitar novos episódios de atividade viral.
Deve-se evitar o contato direto com as lesões e também contato indireto com roupas, materiais e utensílios pessoais para alimentação, higiene e vestuário que tiverem tido contato com as lesões. É muito importante que quem está com a infecção em atividade evite tocar em suas lesões e higienize as mãos frequentemente. Entretanto, é possível a transmissão mesmo em pessoas sem man.
Quais as chances de contrair herpes?
O herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causado pelo Herpes Simplex, um vírus da família herpes que por sinal é bem numerosa! Ainda fazem parte dessa família: o vírus Varicela Zoster – que causa a catapora e o herpes-zoster – o Citomegalovírus e o Epstein-Baar – que provoca a Mononucleose, também conhecida como doença do beijo.
Estima-se que pelo menos 1 a cada 5 adultos tenham o Herpes Simplex no corpo, mesmo sem saber ou apresentar sintomas, ou seja, quase todo mundo já teve contato com ele em algum momento da vida! Por que ele é um vírus transmitido por contato direto pele-a-pele, principalmente na fase da doença ativa, quando existem lesões na região genital.
Só que mesmo sem as lesões ativas a pessoa também pode transmitir, pois ele pode ficar “guardado” no esperma e na secreção vaginal, que servem de reservatório favorecendo o contágio.
O Herpes Simplex 2 é um vírus que sobrevive pouco tempo no ar ambiente, por isso não é possível a transmissão por toalhas, roupas, banheiros e piscinas.
As lesões são típicas e durante as crises são facilmente reconhecidas pelo médico experiente. Se houver necessidade de confirmação através de exames, pode colher o material das feridas para identificação do vírus ou então solicitar exames de sangue específicos para o Herpes Simplex 1 e 2. Esses exames conseguem identificar apenas a presença do vírus, mas não determinam em que momento aconteceu a contaminação. Não há exame que faça isso.
O Herpes Simplex se divide em 2 tipos: o Herpes Simplex 1 e 2. O tipo 1 é mais comum na boca, responsável pelo herpes labial e o tipo 2 é mais comum lá embaixo, responsável pelo herpes genital. Só que nada impede que o 1 apareça em baixo e o 2 em cima! Basta pensar na prática do sexo oral ou em um simples beijo na boca! Hoje em dia se trabalha com a ideia de que quem tem herpes, tem herpes. E pode aparecer em qualquer lugar do corpo, independente da forma de contaminação.
Portanto, se você aí tem herpes genital não fique culpando seu parceiro ou parceira sexual atual por causa disso, pois não necessariamente veio daí. Lembre que você pode ter sido contaminado até por um beijo na boca, dentre os vários que pode ter dado ao longo da vida!
O herpes genital não tem cura, mas pode ter controle! Existem diversas opções de tratamento com remédios para controlar a atividade do vírus, acelerando a cura das lesões com alivio dos sintomas, além de diminuir as chances de complicações e reduzir as chances de transmissão. A Homeopatia pode ter ótimos resultados, principalmente no controle dos episódios de repetição! Vale a pena conferir! E lembre-se que a melhor forma de se proteger contra essa e outras IST´s é usando a camisinha em todas as relações sexuais! Não abra mão dela!
Sente dor para iniciar a penetração va.
Como descobrir de quem pegou herpes?
Muita gente sofre de Herpes labial ou genital. Ela é uma infecção causada por um vírus chamado de Herpes Simplex. Geralmente, é na infância que temos contato com ele, porém, é comum a doença só aparecer na vida adulta. O vírus fica no organismo e é reativado em algumas situações – exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência imunológica.
Algumas pessoas têm maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes. Outras, mesmo em contato com o vírus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento. A doença provoca coceira e ardência onde depois surgirão as pequenas e incômodas bolhas. As lesões duram de 5 a 10 dias. É importante procurar o médico que vai indicar o tratamento.
O Herpes vírus pode ser identificado indiretamente por exames sorológicos que identificam anticorpos contra o vírus e diretamente detectando o DNA do vírus que está em circulação. O Amplicon realiza o teste de detecção do DNA do vírus da Herpes (HSV1 e HSV2) e libera o resultado em 3 dias úteis.
É possível pegar herpes do nada?
O herpes é uma infecção causada pelo Herpes simplex virus. O contato com o vírus ocorre geralmente na infância, mas muitas vezes a doença não se manifesta nesta época. O vírus atravessa a pele e, percorrendo um nervo, se instala no organismo de forma inativa, até que venha a ser reativado. A reativação do vírus pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, tais como: exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. Algumas pessoas têm maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes. Outras, mesmo em contato com o vírus, nunca apresentam a doença, pois sua imunidade não permite o seu desenvolvimento.
As localizações mais frequentes são os lábios e a região genital, mas o herpes pode aparecer em qualquer lugar da pele. Uma vez reativado, o herpes se apresenta da seguinte forma:
- inicialmente pode haver coceira e ardência no local onde surgirão as lesões;
- a seguir, formam-se pequenas bolhas agrupadas como num buquê sobre área avermelhada e inchada;
- as bolhas rompem-se liberando líquido rico em vírus e formando uma ferida. É a fase de maior perigo de transmissão da doença;
- a ferida começa a secar formando uma crosta que dará início à cicatrização;
- a duração da doença é de cerca de 5 a 10 dias.
Os seguintes cuidados devem ser tomados durante um surto de herpes:
- o tratamento deve ser iniciado tão logo comecem os primeiros sintomas, assim o surto deverá ser de menor intensidade e duração;
- evite furar as vesículas;
- evite beijar ou falar muito próximo de outras pessoas, principalmente de crianças se a localização for labial;
- evite relações sexuais se a localização for genital;
- lave sempre bem as mãos após manipular as feridas pois a virose pode ser transmitida para outros locais de seu próprio corpo, especialmente as mucosas oculares, bucal e genital.
O tratamento deve ser orientado pelo médico dermatologista. É ele quem pode determinar os medicamentos mais indicados para o seu caso que, dependendo da intensidade, podem ser de uso local (na forma de cremes ou soluções) ou de uso oral, na forma de comprimidos. Quando as recidivas do herpes forem muito frequentes, a imunidade deve ser estimulada para combater o vírus. Os fenômenos desencadeantes devem ser evitados, procurando-se levar uma vida o mais saudável possível.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Dica elaborada em março de 2.011.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia.