Conteúdo
- 1 Qual melhor remédio para tratar corrimento com mau cheiro?
- 2 Como tirar o cheiro forte de corrimento?
- 3 O que fazer quando a parte íntima está com cheiro ruim?
- 4 O que pode significar corrimento com cheiro forte?
- 5 O que fazer para tirar o mau cheiro nas partes íntimas?
- 6 Como tratar cheiro de peixe após relação?
Qual melhor remédio para tratar corrimento com mau cheiro?
O corrimento com mau cheiro (similar ao cheiro de peixe podre) e de cor cinza (corrimento acinzentado) podem ser sintomas da Vaginose¹. Gino-Canesten® Balance é produto para saúde e um tratamento clinicamente comprovado que trata os sintomas da Vaginose bacteriana, como o cheirinho desagradável, já nos 1ºs dias.
Como tirar o cheiro forte de corrimento?
Vagina tem cheiro
Alecrim, bicarbonato de sódio, alho batido no liquidificador… A lista de receitas caseiras “milagrosas” para acabar com o odor vaginal é extensa. Basta “dar um Google” para as dicas pipocarem na tela. Agora, e se nós te dissermos que estamos fazendo a pesquisa errada? Calma, te explicamos: a vagina tem cheiros naturais e, inclusive, cada odor pode até indicar como anda o seu órgão sexual.
Na verdade, a história de buscarmos sumir com o cheiro nasce de uma questão cultural. “Nas farmácias pode se encontrar uma infinidade de produtos para mascarar o cheiro da vagina, mas alguém já viu por aí algum produto que mascare o cheiro dos homens?”, quem chama a atenção é a ginecologista Cidinha Ikegiri, que aponta a desigualdade de gênero como principal causa da falta de aceitação dos órgãos genitais femininos e a suas características. “Mulheres crescem achando que não devem sujar a calcinha ou terem algum cheiro, porque isso é sinônimo de falta de higiene”, explica.
A vagina é um órgão como qualquer outro que temos no corpo e contém células que produzem secreções. “O ideal é que a mulher entenda e aceite que a secreção vaginal não é algo vergonhoso que precisa ser mascarado ou amenizado”, diz a ginecologista. Segundo ela, as mulheres devem produzir uma secreção chamada leucorréia fisiológica e que tem um cheiro característico, que pode mudar de aspecto ao longo do ciclo menstrual. Isso significa que o corrimento é algo esperado de se existir e totalmente natural.
O corrimento liberado pela vagina é resultado de secreções de glândulas, oriundas da reparação celular e bactérias da flora vaginal, os chamados lactobacilos. Estes são importantes porque mantêm o equilíbrio na região, impedindo infecções de bactérias ou fungos patógenos. “O cheiro é sutil e nada desagradável. Sempre faço uma comparação junto com as minhas pacientes: se a nossa boca tem glândulas que produzem secreção salivar então por que é esperado que a vagina não libere nenhum corrimento?”, questiona.
Não. Mas isso dava até para imaginar, né? Basta pensar que cada pessoa tem um cheiro único. Com a vagina, a regra é a mesma. Vale dizer que muitas coisas podem influenciar no odor das secreções, como diferentes métodos contraceptivos, medicações, hábitos alimentares e higiênicos.
Os períodos menstruais podem deixar o odor mais forte. Isso porque tanto a secreção fisiológica vaginal como o sangue proveniente da descamação da parte mais interna do útero se misturam. “O sangue da menstruação pode ter sofrido processo de necrose e decomposição dando-lhe um cheiro próprio. Mas isso também deve ser desmistificado, porque ambos são odores completamente naturais e não devem ser alvo de incômodo.”
Cidinha salienta que nesta fase é importante o hábito da troca frequência do absorvente, principalmente o interno que se esquecido dentro da vagina pode causar um cheiro muito forte ou até infecções graves.
Sabe o que acontece quando buscamos mascarar ou tentamos de
O que fazer quando a parte íntima está com cheiro ruim?
Nos casos onde esses sinais estão presentes, é possível que o corpo esteja indicando um desequilíbrio na flora vaginal e, por essa razão, é necessário procurar um ginecologista para avaliar o quadro, pois pode ser uma infecção vaginal.
O que pode significar corrimento com cheiro forte?
Existem corrimentos vaginais que são considerados fisiológicos (normais) no regular funcionamento do trato genital inferior (veja abaixo). Todavia, determinados tipos de corrimento vaginal estão relacionados com algumas patologias (doenças), na sua maioria de origem infeciosa e que devem ser sempre avaliadas e tratadas. Veja mais informação em causas para um corrimento vaginal anormal.
O tipo de corrimento vaginal, definido pela sua cor, odor, caraterísticas e outros sinais e sintomas associados, alerta-nos para a suspeita de determinada patologia, devendo, no entanto, ser sempre feito diagnóstico e tratamento pelo seu Médico Ginecologista. Veja como em diagnóstico e tratamentos.
O trato genital inferior é constituído pelo exocolo (parte externa do colo do útero), pela vagina e pela vulva. Para além do seu papel importante e indispensável para a reprodução, este é um sistema protetor do trato genital superior (órgãos internos como o útero e as trompas), uma vez que impede a multiplicação anormal de microorganismos que se podem tornar patogénicos. Para além disso, é também uma via de saída das secreções genitais fisiológicas (corrimento feminino).
Estes fluídos são produzidos pelas células da vagina, pelo muco do colo uterino, pelas secreções do trato genital superior e pelas células de descamação. Este corrimento vaginal fisiológico é normal e necessário para a humidificação e lubrificação da vagina, essencial para realizar a sua função.
Na mulher adulta, a vulva e a vagina são essenciais na defesa contra infeções através da sua anatomia e da sua fisiologia. Anatomicamente, existe um encerramento natural do intróito vulva (entrada da vulva) e das paredes da vagina. Fisiologicamente, existe uma descamação das células superficiais, a criação de um pH ácido da vagina pelos bacilos de Doderlein (lactobacilos) e a presença de vários microorganismos na vagina (para além dos lactobacilos) que inibem o desenvolvimento de outros patogénicos.
São vários os fatores que podem levar a um desequilíbrio no sistema vulvo-vaginal e promover uma infeção (vulvovaginite):
- Uso de antibióticos;
- Alterações hormonais;
- Higiene inadequada;
- Situações de stress;
- Uso de contraceptivos orais;
- Uso de roupas apertadas ou sintéticas;
- Fatores genéticos;
- Relações sexuais desprotegidas;
- Doenças sistêmicas, como diabetes.
Existem corrimentos vaginais que são fisiológicos (normais), que não requerem qualquer tipo de tratamento, e são essenciais para o normal funcionamento do trato genital inferior. Assim, é normal haver um corrimento vaginal mais abundante em determinadas situações como no período periovulatório (corrimento gelatinoso transparente, tipo clara de ovo) e pré-menstrual (corrimento branco antes da menstruação), na estimulação sexual (relações sexuais) e na gravidez. Estes tipos de corrimento, habitualmente, não têm cor (transparente) ou são brancos (líquido branco), podem ser mais ou menos espessos (mais aguado ou gelatinoso), não têm cheiro e não provocam sintomas.
De acordo com as características de cada corrimento, podem estar implicadas diferentes situações infeciosas. De forma a haver uma orientação mais correta, deve-se ter em conta e caracterizar os sintomas que acompanham o corrimento e deve ser realizada a avaliação médica adequada.
O que fazer para tirar o mau cheiro nas partes íntimas?
O QUE FAZER PARA TIRAR O MAU CHEIRO DAS PARTES ÍNTIMAS?
1
Higienizar as mãos quando realizar a troca de absorventes;
2
Utilizar roupas íntimas largas e de algodão;
3
Higienizar a vulva com sabonetes íntimos adequados;
Como tratar cheiro de peixe após relação?
Também conhecida como vaginite não específica, é a mais comum das vaginites. É causada por uma alteração na flora vaginal normal, com diminuição na concentração de lactobacilos e predomínio de uma espécie de bactérias sobre outras, principalmente a Gardnerella vaginalis. Por ter uma causa orgânica, não é considerada uma IST.
Nas mulheres, ela é causada pelo aumento da quantidade da bactéria Gardnerella vaginalis na vagina nem sempre apresenta sintomas, e seu tratamento é feito com o uso de antibióticos.
Os sinais e sintomas da vaginose bacteriana são:
- Algumas mulheres podem não apresentar sintomas.
O diagnóstico da vaginose bacteriana ocorre primeiramente por critérios clínicos e testes ambulatoriais. Pode ser feito por meio do exame preventivo, também chamado de papanicolau, num exame de rotina, ou quando este é solicitado pelo ginecologista após o a paciente relatar a sintomatologia da doença.
O tratamento é feito por meio de antibióticos de uso tópico ou oral. É fundamental que seja feito o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam antes do fim. Não é necessário tratar os parceiros sexuais assintomáticos.
Na maioria dos casos, a vaginose bacteriana não causa grandes complicações, porém, existem algumas implicações sérias: