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Qual o salário de Gloria Perez?

As pessoas tendem a acreditar que são os artistas que ganham salários exorbitantes, mas os verdadeiros milionários da história da dramaturgia brasileira são os novelistas.

Em valores corrigidos, os salários de novelistas como Benedito Ruy Barbosa, Gloria Perez, Jayme Monjardim, Manoel Carlos e Aguinaldo Silva podiam passar a casa dos R$ 5 milhões anuais.

E isso era o valor quando uma novela deles não estava no ar. Dependendo do sucesso da novela eles poderiam ganhar ainda algo entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões de “bônus”.

Isso por causa da chamada “cláusula de trilho de ibope”. Explico: se uma novela superasse a estimativa da Globo para ela em audiência, a Globo pagava uma bonificação para o autor.

Por exemplo: ”Avenida Brasil” foi tão bem, mas tão bem em audiência, que o autor João Emanoel Carneiro foi presenteado com um mimo que, estima-se, estaria na casa de R$ 5 milhões hoje.

O sucesso de “Fina Estampa” também deu a Aguinaldo Silva o direito a um PLR milionário.

Mas, não foi sempre assim. A explosão dos salários de novelistas aconteceu em meados dos anos 90.

Foi quando Silvio Santos contratou de uma vez só Gloria Perez, Benedito Ruy Barbosa e Walther Negrão, tirando-os da Globo por um salário milionário.

Silvio havia decidido investir pesado em novelas e os três aceitaram iniciar o projeto em alto estilo.

Só que a Globo os contratou de volta por salários ainda mais nababescos, além de se responsabilizar pela multa milionária que teriam de pagar por quebra de contrato.

Foi assim que começou a era de ouro dos novelistas brasileiros.

Hoje a Globo está desesperada por novos novelistas. Precisam ser mais ágeis e Curiosidades de novelistas.

João Emanoel Carneiro criou um sucesso bilionário com “Avenida Brasil”.

Quais são as novelas escritas por Gloria Perez?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lista

Gloria Maria Rebelo Ferrante (Rio de Janeiro,[nota 1] 25 de setembro de 1948),[1][2] mais conhecida como Gloria Perez, é uma autora, escritora, roteirista e produtora brasileira. Em 2009, ganhou o Prêmio Emmy Internacional de melhor telenovela por seu trabalho em Caminho das Índias. Gloria também ficou conhecida por ser a mãe da atriz Daniella Perez, que foi assassinada durante as produções de De Corpo e Alma, uma novela de sua autoria.

Gloria é filha do advogado Miguel Jerônimo Ferrante e da professora Maria Augusta Rebelo Ferrante. Sua mãe era filha de um piauiense com uma cearense. Seu pai era filho de italianos. Seu avô italiano trabalhava como operário mecânico e fugiu de São Paulo, por ter sido denunciado por envolvimento com o movimento anarquista. No Acre, conheceu a avó de Gloria, uma viúva italiana, com quatro filhos pequenos, com quem se casou.[3] Apesar da família viver no Acre em 1948, seus pais preferiram que ela nascesse na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Após o nascimento, voltaram ao Acre.[1] Revela ter tido uma infância simples, quando nadava em rios e subia em árvores, mas que sempre gostou muito de ler e escrever e era dedicada aos estudos. Aos quinze anos, sua família mudou-se para a recém-construída capital federal para que ela pudesse continuar estudando, pois em Rio Branco naquela época só havia escolas até o ginásio. Em Brasília, cursou o ensino médio em escola pública e entrou para a Universidade de Brasília (UnB), onde cursou três anos de Direito, abandonando o curso em 1968, quando a universidade foi invadida por militares. Na época, queria cursar História, mas seu pai não a deixou se mudar sozinha para o Rio de Janeiro, onde tinha parentes paternos, só conseguindo se mudar um ano depois, já com o noivo, o qual conheceu em Brasília. No Rio, prestou vestibular e passou, mas só formou-se em História pela UFRJ após o nascimento dos filhos. A autora chegou a cursar mestrado em História do Brasil, também na UFRJ, mas nāo chegou a defender sua tese. Durante sua elaboração, aceitou o convite de Janete Clair e optou pela carreira na televisão.[carece de fontes]

Em 1969, após um ano vivendo juntos, casou-se com o engenheiro Luiz Carlos Saupiquet Perez (1940–1994), falecido de leucemia. O casal teve três filhos: Daniella (1970–1992), Rodrigo (1972) e Rafael (1977–2002). Gloria e Luiz Carlos se divorciaram em 1984.

Duas tragédias abalaram a vida de Gloria:

  1. Em 28 de dezembro de 1992 sua filha, a atriz Daniella Perez, então com 22 anos, foi assassinada. Na época, Daniella atuava na telenovela De Corpo e Alma, que era escrita por Gloria. O crime foi praticado por Guilherme de Pádua, também ator e que contracenava com Daniella na mesma novela, e sua mulher Paula Thomaz. O impacto dessa tragédia na vida de Gloria e o receio de que os réus fossem beneficiados pela Justiça, moveu a autora em uma campanha apoiada pela grande mídia que recolheu mais de um milhão de assinatura.

Qual é a melhor novela da Gloria Perez?

Divulgação/TV Globo/Fábio Rocha

Douglas Lima – Especial para o Uai

10/10/2022 23:07

Gloria Perez se tornou uma das autoras de novelas mais conhecidas do Brasil. A novelista conta com um forte repertório de temas sociais e ações socioeducativas em suas obras. Já são mais de dez novelas solo, além de minisséries como Hilda Furacão (1998), Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007) e O Canto da Sereia (2013).

Em 2009, Gloria ganhou o Prêmio Emmy Internacional de melhor telenovela por seu trabalho em Caminho das Índias. Perez também ficou conhecida por ser a mãe da atriz e bailarina Daniella Perez (1970-1992), que foi assassinada durante as gravações de De Corpo e Alma, uma novela de sua autoria. Confira cinco obras escritas pela escritora, que fizeram história na televisão brasileira.

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Barriga de Aluguel

Barriga de Aluguel promoveu um debate nacional sobre inseminação artificial, os direitos dos pais e das mulheres que consistem em gerar o bebê em seu útero, mas para outra pessoa. Ana (Cássia Kiss) e seu marido, Zeca (Victor Fasano), têm um casamento perfeito, mas não conseguem ter filhos e decidem contratar a jovem Clara (Claudia Abreu) como barriga de aluguel. Clara se envolve com a gravidez e não quer entregar a criança, levando a questão para os tribunais.

O Clone

O Clone colocou diversos temas em discussão como clonagem humana, islamismo e a luta contra as drogas. A obra teve como trama principal o romance entre a jovem de família tradicional muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) e o brasileiro Lucas (Murílio Benício). O folhetim foi marcado pelo uso de bordões árabes como “inshalá”, “jogada ao vento” e “arder no mármore do inferno”, que caíram no gosto dos telespectadores, além das expressões, “não é brinquedo não” e “cada mergulho é um flash”. Gloria Perez foi homenageada pela Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad) e recebeu o prêmio Personalidade do Ano de 2002, conferido pelo Conselho Estadual Antidrogas (Cead/RJ).

América

América fala da busca e realização dos sonhos através da história de amor de Sol (Deborah Secco) e Tião (Murilo Benício). Sol teve uma infância miserável no Rio de Janeiro e sonha morar nos Estados Unidos, onde acredita que terá uma vida melhor. Criado no interior do Brasil, o vaqueiro Tião quer ser um campeão de rodeios.

Caminho das Índias

Caminho das Índias foi a primeira novela brasileira a conquistar o prêmio Emmy Internacional. Maya (Juliana Paes), membro de uma família tradicional de comerciantes, se apaixona por Bahuan (Márcio Garcia), só que o romance é considerado proibido, pois ele pertence a uma casta diferente, os “dalit”, que são tidos como intocáveis e discriminados pela cultura indiana. Grávida de Bahuan, Maya se vê obrigada a se casar com o noivo arranjado pela família, Raj (Rodrigo Lombardi), por quem se apaixona no decorrer da história.

A Força do Querer

A Força do Querer retrata a história de Caio (Rodrigo Lombardi) e Bibi (Juliana Pae

Por que não reprisa De Corpo e Alma?

A morte de Guilherme de Pádua (1969-2022) no último domingo (06) reacendeu um debate que, vira e mexe, volta à tona: a Globo vai reprisar algum dia De Corpo e Alma (1992)? A novela que estava no ar quando o intérprete de Bira sequestrou e assassinou Daniella Perez (1970-1992), protagonista da trama e filha da autora da história, Gloria Perez, nunca foi reprisada e também não está disponível no Globoplay. E isso dificilmente vai mudar nos próximos anos.

Algumas pessoas chegaram a acreditar que, com a morte de Guilherme de Pádua, a Globo poderia disponibilizar a trama no Globoplay. O argumento era de que nunca houve reprise no Vale a Pena Ver de Novo ou no catálogo do streaming porque a empresa não iria pagar direitos de imagem ao ator depois dele ter cometido o assassinato, mas este nunca foi o motivo pela censura da novela. Além do que, em caso de exibição, os valores teriam de serem pagos para a esposa dele, que é herdeira.

Segundo apurou o NaTelinha, não existe nenhum movimento de bastidor para que De Corpo e Alma seja exibida num futuro próximo. A morte de Guilherme de Pádua, vítima de um infarto fulminante, não muda a definição da empresa. O motivo passa pelo respeito que a empresa tem por Glória Perez, que segue contratada da casa e está no ar atualmente na faixa das nove com Travessia, mas não é apenas isso.

Uma das razões para Pacto Brutal, que contou a história do crime, ter sido produzida pela HBO Max foi a forma como o canal enfrenta o tema. Nos bastidores, fala-se que a Globo sempre considerou o crime um tema muito sensível por ter acontecido nos seus bastidores e com dois profissionais sob contrato. Em 1999, a equipe do Linha Direta, programa policial que vai voltar em 2023, chegou a se preparar para produzir um episódio sobre o caso, mas ele foi vetado. Segundo a Folha publicou em 03 de dezembro de 1999, o então diretor de jornalismo do canal, Evandro Carlos de Andrade, avisou que a equipe não deveria produzir conteúdo sobre o assassinato porque “não corresponde ao conceito do programa”.

Além de toda a celeuma que traria na relação com a autora, o Globoplay entende que resgatar a produção não ofereceria benefício ao público. Primeiro por obrigar os telespectadores, fãs e familiares de Daniella Perez a assistirem cenas da atriz com o seu assassino, e também haveria outro ponto. A história ficaria relegada às polêmicas sobre o assassinato.

Nos corredores fala-se também que a produção é considerada uma novela “zumbi”. Para se ter uma noção, Guilherme de Pádua e Daniella Perez participaram de 127 capítulos de De Corpo e Alma até o dia 28 de dezembro de 1992, quando a atriz foi assassinada. A novela continuou e terminou com 185 episódios. Numa potencial reprise, ainda que com ajustes, a maioria do tempo no ar seria com a presença do assassino.

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Quem é o pai da Daniella Perez na vida real?

Relembre como foi a morte do pai de Daniella Perez, que é a filha da autora Gloria Perez

Nesta sexta-feira, 11, o nome de Daniella Perez, que faleceu em 1992, voltou a ser assunto na internet por causa da data do aniversário de nascimento dela. Se estivesse viva, ela teria completado 53 anos. A mãe dela, Gloria Perez, fez uma homenagem para a herdeira nas redes sociais. No entanto, você sabe quem é o pai de Daniella Perez? Confira abaixo:

Daniella Perez é fruto do casamento da autora de novelas Gloria Perez com Luiz Carlos Saupiquet Perez. Eles se casaram em 1969, tiveram 3 filhos, Daniella, Rodrigo e Rafael, e se separaram em 1984. Ele era discreto e não costumava aparecer na mídia.

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Em uma de suas raras entrevistas, em 1993, Luiz Carlos falou sobre a filha, que tinha falecido há pouco tempo. “Minha filha era forte. Morreu porque foi atraiçoada… Uma menina na flor da idade… No Instituto Médico Legal, quando eu toquei no bracinho dela, estava frio. Eu pensei que ela ia ficar quente de novo e piscar para mim, mas ela não fez nada. Você fica na ilusão até a hora do enterro, mas, na hora em que o caixão desce, acaba tudo… Hoje, mais do que nunca, eu tenho certeza de que minha filha seria uma grande estrela”, contou ele na revista Manchete.

Luiz Carlos morreu em 1994, dois anos após a morte da filha. Ele foi vítima de leucemia. Há pouco tempo, em entrevista na Marie Claire, Gloria Perez falou sobre a morte do ex-marido. “Luiz Carlos era muito ligado a Daniella e o câncer que o vitimou foi consequência direta do crime. Ele fechou-se na sua dor, implodiu”, disse ela.

Vale lembrar que um dos filhos dele, Rafael, morreu aos 25 anos. Ele tinha Síndrome de Down e morreu após complicações de uma cirurgia no intestino. Hoje em dia, o único filho do ex-casal que está vivo é Rodrigo, que tem 50 anos e é advogado.

Daniella Perez e Guilherme de Pádua atuavam juntos na novela de Gloria Perez, De Corpo e Alma, quando ela foi assassinada pelo ator, em 1992. Pádua pressionava a bailarina para que ela falasse com sua mãe para que suas cenas no folhetim fossem aumentadas. No dia 28 de dezembro de 1992, ela foi morta com 18 facadas na região do pulmão, do coração e o pescoço.

O assassinato de Daniella Perez foi retratado no documentário Pacto Brutal: o assassinato de Daniella Perez, da HBO Max. Gloria relembrou que a filha vivia uma boa fase na vida e carreira. “Eu sempre quis contar essa história da forma como ela aconteceu. A Dani estava bem na carreira. A vida parecia uma estrada linda, aberta. A gente só via coisas boas no horizonte. Mas, de repente, tudo isso explodiu. Foi sugado. A verdade é uma só, as versões são muitas”, disse a autora.

Como está o filho de Paula Thomaz hoje?

Paula Thomaz, ex-mulher de Guilherme de Pádua, que morreu aos 53 anos no último domingo (6) em decorrência de um infarto, também foi condenada pelo assassinato de Daniella Perez, crime ocorrido em dezembro de 1992.

A atriz, filha da escritora Glória Perez, foi morta a punhaladas pelo então ator. Paula foi condenada a 18 anos e seis meses de prisão após ser considerada cúmplice pela Justiça.

Ela estava grávida do artista na época em que o crime aconteceu. O casal se separou pouco tempo depois do nascimento do filho, informou o jornal O Estado de S. Paulo.

Detalhes sobre o crime, o julgamento e a condenação do ex-casal foram exibidos na série documental “Pacto Brutal”, produzida pela HBO Max e lançada em julho deste ano.

Após permanecer presa por seis anos, Paula Thomaz passou a cumprir a pena em regime semiaberto e se formou em direito, segundo publicação do colunista Paulo Sampaio, de UOL TAB, em janeiro de 2021.

Hoje, responde como Paula Nogueira Peixoto, sem o Thomaz, sobrenome de Pádua que tinha em razão do casamento, e acrescentando o do atual marido, o advogado Sérgio Rodrigues Peixoto, com quem teve mais uma filha e mora no Rio. Eles oficializaram a união em 2001.

Segundo publicação do jornal Extra em julho deste ano, o filho de Paula Thomaz e Guilherme de Pádua se chama Felipe, completou 29 anos e também mora no Rio. Sócio de uma empresa de serviços de internet entre 2016 e 2019, o jovem morou em diferentes cidades da Bahia por um curto período.

O site Notícias da TV divulgou, em janeiro deste ano, que a Justiça do Rio de Janeiro determinou que Paula Thomaz e Guilherme de Pádua pagassem uma indenização de R$ 480 mil para a autora Gloria Perez, mãe de Daniella.

Conforme o relato, foi ordenada a execução de penhora do atual apartamento de Paula e de seu marido. Eles tentam reverter a decisão alegando falta de recursos.

Paulo Sampaio também divulgou, em 2021, relatos da jornalista Paula Mairán. Durante a produção de uma matéria especial, a então repórter do jornal O Dia passou duas noites dormindo na mesma cela que Paula Thomaz em 1996.

Na época, a ainda acusada permaneceu detida na carceragem da Polinter (Polícia Interestadual do Rio de Janeiro), localizada em Campo Grande, zona oeste do Rio.

“Eu tinha lido, por exemplo, que a Paula era envolvida com magia e fazia bruxaria. Aí, na cela, o que eu encontro ao lado do colchonete dela? Uma imagem de Nossa Senhora, dada pelas freiras do colégio em que ela estudou”, lembrou a jornalista.

“Eu lembro de ouvi-la dizer: ‘As pessoas falam que seria bom para a minha imagem virar evangélica, mas eu não posso trair Nossa Senhora’.”, completou.

Thomaz passava horas com a cabeça envolta em um cobertor, e às vezes tinha crises de choro compulsivas, segundo o relato. “Ela sofria sozinha, ficava muito tempo com ela mesma. E eu não vou botar isso na matéria?”

Após a convivência com Paula Thomaz, a jornalista foi arrolada co”.

Como é a vida de Paula Thomaz hoje?

Paula Thomaz foi considerada cúmplice de Guilherme de Pádua no assassinato da atriz Daniella Perez; confira!

A atriz Daniella Perez faleceu aos 22 anos, depois de ter sido assassinada por Guilherme de Pádua e sua companheira na época, Paula Thomaz. Após a morte de Guilherme, no último domingo, 6, muitos têm se perguntado do paradeiro de Paula, que foi condenada a 18 anos de prisão na época do crime, depois de ter sido considerada cúmplice pela Justiça.

Paula Thomaz estava grávida quando o crime foi cometido, em 1992. Ela se separou de Guilherme, que assassinou Daniella a punhaladas, pouco tempo depois do nascimento do filho do casal, como informado pelo O Estado de S. Paulo.

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O filho deles chama-se Felipe e hoje tem 29 anos. Ele mora no Rio e, por ter sido sócio de uma empresa de serviços de internet entre 2016 e 2019, já morou em diferentes cidades da Bahia por um curto período de tempo.

Na série documental produzida pela HBO, “Pacto Brutal”, é revelado detalhadamente o crime que chocou o Brasil na época em que ocorreu, bem quando a novela “De corpo e Alma”, escrita por Glória Perez, mãe de Daniella, estava sendo transmitida.

Na série, que foi lançada em julho deste ano, também são mostrados o julgamento e a condenação do ex-casal. Segundo informações do site Notícias da TV, Paula e Guilherme deveriam pagar uma indenização de R$ 480 mil para Glória Perez, de acordo com a determinação da Justiça do Rio de Janeiro.

Paula Mairán, que na época era repórter do jornal ‘O Dia’, passou duas noites dormindo na mesma cela que Paula, em 1996. E como também divulgado por Paulo Sampaio em 2021, descreveu os comportamentos dela quando presa.

Paula Thomaz permaneceu detida na carceragem da Polinter (Polícia Interestadual do Rio de Janeiro), localizada em Campo Grande, zona oeste do Rio.

“Eu tinha lido, por exemplo, que a Paula era envolvida com magia e fazia bruxaria. Aí, na cela, o que eu encontro ao lado do colchonete dela? Uma imagem de Nossa Senhora, dada pelas freiras do colégio em que ela estudou”, contou.

“Eu lembro de ouvi-la dizer: ‘As pessoas falam que seria bom para a minha imagem virar evangélica, mas eu não posso trair Nossa Senhora'”, completou.

A jornalista relatou também que a mulher passava horas com sua cabeça envolta em uma coberta e tinha crises de choro compulsivas: “Ela sofria sozinha, ficava muito tempo com ela mesma. E eu não vou botar isso na matéria?”.

Como informado pelo Splash UOL, no julgamento realizado em maio de 1997, a jornalista foi arrolada como testemunha de defesa devido à sua convivência com Paula.

“Pedi ao Carlos Eduardo Machado (advogado de Thomaz) para me tirar daquilo, mas ele falou que não tinha como abdicar do meu depoimento. Eu não podia dizer ‘não’ a uma ordem judicial.”

Paula permaneceu presa por 6 anos e depois passou a cumprir pena em regime semiaberto. Ela conseguiu se formar em direito, como informado pelo colunista do UOL TAB, Paulo Sampaio, em janeiro de 2021.

Foi ordenada a execução de penhoral do atual apartamento.

Quem é a prima de Daniella Perez?

Barbara Ferrante, prima de Daniella Perez, usou as redes sociais para mandar um recado a Juliana Lacerda, viúva de Guilherme de Pádua. O ex-ator e pastor batista faleceu na noite do último domingo (6), aos 53 anos, vítima de um infarto.

Segundo Barbara, Juliana publicou um vídeo insinuando que Daniella foi amante de seu marido — o perfil da viúva no Instagram é fechado. A prima da atriz afirmou que o post “extrapolou todos os limites”.

“Ela [Juliana] enterrou o marido dela às duas da tarde. Às cinco, ela estava postando um vídeo de um cara, uma produção que eles fizeram, não sei se um ator, amigo, familiar, fiel da igreja, não me importa quem seja, mas uma pessoa que se dignou a fazer esse papel ridículo de vir a público falar mentiras, acusar uma vítima que foi esfaqueada da maneira que ela foi, que perdeu a vida aos 22 anos, destruindo uma família inteira, os sonhos dela, destruindo tudo que ela poderia ter sido, por covardia de um casal doido, psicopata, sem o menor senso de nada”, afirmou Barbara.

“Pois bem. Hoje ela posta esse vídeo, querendo dizer que a Dani tinha um caso com ele. Não, Juliana! O seu marido nunca teve um caso com a minha prima. Ele quis, claro, mas ela jamais teria, mesmo que ela não fosse completamente apaixonada pelo Raul [Gazolla]. Mas a Dani era apaixonada pelo Raul. […] Então, Juliana, não, ela nunca teve um caso. E, sim, Juliana, o seu marido matou a minha prima. Não foi só a Paula Peixoto, foram os dois. Juntos. Juntinhos. O seu marido pegou a minha prima e emboscou ela, deu um soco na cara dela, que quebrou o maxilar, pegou ela desmaiada e jogou em um carro. Ele sabe exatamente o que ele ia fazer. Tem 500 testemunhas. Então, Juliana, você presta muita atenção no que você fala”, continuou.

A prima de Daniella ainda reforçou que sentiu alívio com a morte de Guilherme — ontem, ela fez uma publicação “celebrando” a notícia.

Guilherme de Pádua nasceu em Belo Horizonte, em Minas Gerais, e se mudou para o Rio de Janeiro no final dos anos 1980. Em 1992, Pádua interpretou o motorista Bira na novela “De Corpo e Alma” (TV Globo) e conheceu Daniella Perez, filha da escritora Gloria Perez. Na véspera da virada do ano, ele acabou chocando o país ao matar a filha da escritora e foi condenado a 19 anos de prisão pelo crime.

Quem me conhece sabe o quanto eu detesto falar, o quanto eu tenho dificuldade com isso, mas hoje, realmente, extrapolou todos os limites e eu vim aqui. Na véspera do documentário [“Pacto Brutal: O assassinato de Daniella Perez”] ser lançado, na semana, Juliana Lacerda, mulher do assassino, postou um vídeo dizendo que ele era inocente, que ele não tinha matado a Dani. Logo em seguida, ela apagou, mas ela chegou a dizer isso.

Hoje, ela enterrou o marido dela às duas da tarde. Às cinco, ela estava postando um vídeo de um cara, uma produção que eles fizeram, não sei se um ator, amigo, familiar, fiel da igreja, não me importa quem seja, mas uma pessoa que se dignou a fazer esse papel ridículo de vir a público falar mentiras”.

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