Como determinar minha raça ou etnia?

Como eu sei qual a minha cor ou raça?

Em meio à coleta do Censo e diante de polêmicas envolvendo políticos, você sabe como autodeclarar a sua raça ou cor? Para o IBGE a regra é como a pessoa se vê, é ela quem diz qual é a própria raça.

São cinco opções:

  • branca
  • preta
  • parda
  • indígena
  • amarela

Os amarelos são descendentes de asiáticos, como japoneses, chineses ou coreanos. Os pretos são descendentes dos africanos e brancos dos europeus. Os pardos são frutos da miscigenação dessas etnias.

De acordo com a última PNAD Contínua divulgada em julho, 47% dos brasileiros se consideram pardos; 43%, brancos; 9,1%, pretos; e pouco menos de 1% amarelos ou indígenas.

Mas muita gente tem dúvida sobre isso. O reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, professor José Vicente, sugere que a pessoa olhe a história da própria família.

Esses dados são coletados para definição de políticas públicas, como nas áreas de saúde e educação.

Como preencher raça e etnia?

O preenchimento do campo denominado raça, cor, etnia deve respeitar o critério de autodeclaração, em conformidade com a classificação utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, observando as seguintes variáveis: branco, preto, pardo, amarelo e indígena.

Quais são os tipos de raças?

Raça pode ser entendida como um constructo social, usado para distinguir pessoas em termos de uma ou mais marcas físicas.[1][2] Em outras palavras, raça é uma categoria usada para se referir a um grupo de pessoas cujas marcas físicas são consideradas socialmente significativas. Desse modo, raça é um importante instrumento analítico para a sociologia, pois entende-se que as percepções e concepções de raça podem afetar e organizar a vida social das pessoas, sendo responsável principalmente pela criação e manutenção de um sistema de desigualdade social.[3][4][5]

Usado em primeiro lugar para se referir a falantes de uma idioma comum e, posteriormente, para denotar filiações nacionais. No século XVII, iniciou-se o uso do termo para relacionar os traços físicos observáveis das pessoas. Tal uso promoveu hierarquias favoráveis ​​a diferentes grupos étnicos. A partir do século XIX, o termo passou a ser usado frequentemente, em um sentido taxonômico, para designar as populações humanas geneticamente diferentes, definidas pelo fenótipo. As concepções sociais e agrupamentos de raças variaram ao longo do tempo, envolvendo taxonomias populares[6] que definem tipos essenciais de indivíduos com base em traços observáveis. Os cientistas consideram o essencialismo biológico obsoleto, e, geralmente, desencorajam explicações raciais para diferenciações coletivas em relação a traços físicos e/ou comportamentais.[7][8][9]

Mesmo que haja um amplo consenso científico de que conceituações essencialistas e tipológicas de raça em humanos sejam insustentáveis, cientistas de todo o mundo continuam a conceituar o termo “raça” de maneiras muito diferentes, algumas das quais com implicações essencialistas.[10] Embora, por vezes, alguns pesquisadores usem o conceito de “raça” para fazer distinções entre conjuntos difusos de traços físicos, outros na comunidade científica sugerem que a ideia de raça muitas vezes é usada de uma maneira ingênua[11] ou simplista[12] e argumentam que, entre os seres humanos, o termo não tem importância taxonômica, apontando que todos os humanos vivos pertencem à mesma espécie (Homo sapiens) e subespécie (Homo sapiens sapiens).[13][14]

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Desde a segunda metade do século XX, as associações do conceito de raça com ideologias e teorias que se desenvolveram a partir do trabalho de antropólogos e fisiologistas do século XIX, tornou o uso da palavra “raça” em si problemático. Apesar de ainda ser usado em contextos gerais, a palavra raça tem sido muitas vezes substituída por outras palavras que são menos ambíguas e emocionalmente carregadas, como populações, povos, grupos étnicos ou comunidades, dependendo do contexto[15][16]

Alguns estudiosos argumentam que embora “raça” seja um conceito taxonômico válido em outras espécies, não pode ser aplicada a humanos.[17] Muitos cientistas têm argumentado que definições de raça são imprecisas, arbitrárias, oriundas do costume, possuem muitas exceções, têm muitas gradações e que o número de raças descritas varia de ac”.

Quais são os tipos de cores do ser humano?

Muitas vezes ao preencher algum documento ou inscrição de processo seletivo, uma das perguntas é qual a sua cor ou raça. Uma questão que gera muitas dúvidas e reflexões acerca da identidade racial e da diversidade humana.

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Essa busca pela autoidentificação racial pode despertar questionamentos e dúvidas sobre como classificar e reconhecer a própria identidade, para compreender as nuances e diferenças entre as categorias de cor ou raça, como “preto”, “pardo” e “amarelo”.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística pesquisa a cor ou raça da população brasileira com base na declaração. Isso quer dizer que as pessoas são perguntadas sobre sua cor e podem se declarar como brancas, pretas, pardas, indígenas ou amarelas.

Entenda mais como fazer sua autodeclaração e quais são os fatores que podem ajudar a definir qual a sua cor ou raça.

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No Brasil, a classificação da cor da pele é baseada em uma categorização amplamente utilizada que reconhece as seguintes categorias: branca, preta, parda, amarela e indígena. Essas categorias são definidas com base na aparência física e na autoidentificação racial dos indivíduos.

Na formação de população brasileira, foram diversos os povos que compuseram: indígenas, de diversas etnias, portugueses, negros de várias regiões do continente africano, espanhóis, judeus, alemães, italianos, árabes e japoneses.

Neste contexto, a cor “branca” é atribuída a pessoas com características físicas associadas a ancestralidades europeias. Já “preta” é utilizada para pessoas com características físicas associadas a ancestralidades africanas.

A categoria “parda” é frequentemente usada para descrever pessoas com mistura de ancestralidades africana, europeia e indígena, sendo uma categoria intermediária entre o branco e o negro.

Enquanto a categoria “amarela” é associada a pessoas com ascendência asiática, e a categoria “indígena” é utilizada para pessoas com ascendência indígena.

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Vale ressaltar que a classificação da cor da pele no Brasil é uma construção social e pode variar entre diferentes contextos e regiões do país. Além disso, a autoidentificação racial é um direito e uma escolha individual, ou seja, cada pessoa tem o direito de se classificar de acordo com sua própria autopercepção racial.

Como mencionado anteriormente, a autodeclaração é um caminho, mas para se identificar com determinada cor ou raça é importante levar em consideração os aspectos que levam a categoria ser definida.

Segundo o IBGE, a identificação da cor e raça de uma pessoa envolve considerações tanto fenotípicas quanto de ancestralidade.

No caso dos pardos, essa classificação está relacionada à descendência de diferentes grupos étnicos, como a miscigenação entre brancos, pretos, indígenas e outros, incluindo descendentes de asiáticos.

Além de observar a cor da pele, é importante.

Quais são as 5 raças humanas?

Em meio à coleta do Censo e diante de polêmicas envolvendo políticos, você sabe como autodeclarar a sua raça ou cor? Para o IBGE a regra é como a pessoa se vê, é ela quem diz qual é a própria raça.

São cinco opções: branca, preta, parda, indígena ou amarela, que no caso são descendentes de asiáticos, como japoneses, chineses ou coreanos. Os pretos são descendentes dos africanos e brancos dos europeus. Os pardos são frutos da miscigenação dessas etnias.

De acordo com a última PNAD Contínua divulgada em julho, 47% dos brasileiros se consideram pardos; 43%, brancos; 9,1%, pretos; e pouco menos de 1% amarelos ou indígenas.

Mas muita gente tem dúvida sobre isso. O reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, professor José Vicente, sugere que a pessoa olhe a história da própria família.

Esses dados são coletados para definição de políticas públicas, como nas áreas de saúde e educação.

Quais os tipos de raça e cor?

Com o Censo IBGE de 2022, você pode ter se perguntado: Como responder à categoria raça/cor? As categorias utilizadas são:

  • preto
  • pardo
  • branco
  • indígena
  • amarelo

Amarelo se refere à pessoa que se declara de origem oriental: japonesa, chinesa, coreana.

Indígena é a pessoa que se declara indígena, seja as que vivem em aldeias como as que vivem fora delas, inclusive em áreas quilombolas e em cidades.

Branco é quem se declara branco e possui características físicas historicamente associadas às populações europeias.

Pardo se refere a quem se declara pardo e possui miscigenação de raças com predomínio de traços negros.

Preto é a pessoa que se declara preta e possui características físicas que indicam ascendência predominantemente africana.

Além do censo nacional abordar essa temática, a Lei 14.553/2023 determina a coleta de informações relativas à distribuição da população no mercado de trabalho considerando o marcador social raça/cor.

Por determinação do CNJ, até o dia 24/5, magistrados(as), servidores(as), terceirizados(as) e estagiários(as) maiores de 18 anos devem atualizar informações relativas à raça/cor, sexo, identidade de gênero e deficiência.

O TJDFT acredita na inclusão e no respeito à diversidade como pilares de uma Justiça acessível para todas as pessoas.

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Clique aqui para ler as Sementes da Equidade publicadas pelo TJDFT.

Como saber se a pessoa é parda ou branca?

No momento da inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), são feitas diversas perguntas aos candidatos, e uma delas diz respeito à cor/raça. As opções que aparecem no sistema são: branca, preta, amarelo, pardo e indígena. Essa pergunta gerou muita dúvida nos participantes, o que, obviamente, rendeu muitos memes, especialmente no Twitter:

Mas, afinal, você sabe quem é considerado pardo? E mais: como escolher a cor/raça corretamente na inscrição do Enem? Confira a resposta para essas dúvidas a seguir!

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pessoa parda é aquela considerada mestiça, ou seja, que possui uma mistura acentuada de duas ou mais raças, no caso, brancos, pretos e indígenas.

Assim, é possível uma pessoa ser parda se ela for descendente da miscigenação de brancos com pretos, pretos com indígenas, indígenas com brancos, além de outras formas possíveis de miscigenação com os descendentes de asiáticos (pessoas de cor/raça amarela, segundo o IBGE).

Sendo assim, uma das formas de saber se alguém é pardo ou não é, além de verificar a cor da sua pele (característica de fenótipo), verificar também o histórico familiar para saber se houve miscigenação entre raças nos ascendentes, como pais e avós.

Assim com os pardos, é possível verificar se alguém é preto ou não de acordo com as características fenotípicas, isto é, os aspectos visíveis da aparência de uma pessoa e também pela sua ascendência (pais e avós).

Segundo o IBGE, preta é a pessoa de ancestralidade africana, desde que se autodeclare assim.

Vale lembrar que a definição de raça/cor do IBGE é feita por uma autodeclaração, assim, é preciso que a pessoa se autodeclare preta ou parda para ser assim tida como tal.

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