Como é inserido o DIU?

É doloroso colocar o DIU?

A resposta para essa pergunta é sim, é possível colocar o DIU de Cobre sem sentir dor, assim como o DIU Mirena e o DIU Kyleena.

Neste texto vou explicar diversos conceitos sobre o DIU de cobre, como o mecanismo de ação, eficácia, modelos de DIU, cuidados que antecedem a colocação, como é a anestesia para colocar o DIU, como saber se está bem inserido e quais as possíveis complicações.

O uso do DIU aumentou nos últimos anos. Nos Estados Unidos em 2002, cerca de 2% das mulheres eram usuárias de DIU, enquanto no período entre 2011 e 2013, observou-se um aumento para 10,3%.

No Brasil, a utilização de DIUs, incluindo multíparas e nulíparas, permanece com taxa próxima a 3%.

Todos os tipos de DIU fazem o organismo produzir uma reação de corpo estranho dentro do útero, tornando o endométrio mais hostil para o espermatozoide, além de dificultar a implantação do embrião, caso a fecundação tenha acontecido.

Outro mecanismo de ação é pela presença do cobre no dispositivo intrauterino. O DIU de cobre libera íons continuamente na cavidade uterina, tornando o ambiente ainda mais inóspito para o espermatozoide.

O DIU é um método contraceptivo muito seguro, principalmente porque não depende da paciente.

A taxa de falha para o do DIU de cobre modelo T380 é entre 0,4 e 0,8%.

Pílulas anticoncepcionais e camisinha são eficazes quando usados corretamente, mas quando se olha a população como um todo, como o uso pode ser inadequado, as taxas de falhas para estes métodos giram ao redor de 8%.

Existem pequenas variações na eficácia, de acordo com o modelo escolhido, sendo que quanto maior a quantidade de cobre, maior a eficácia do DIU.

Os principais modelos são:

  • O DIU T380 é o modelo mais utilizado no Brasil e apresenta validade de 10 anos. DIU significa dispositivo intrauterino e a letra T faz referência à forma do DIU, semelhante a letra, enquanto o número 380, refere-se à quantidade de cobre presente neste modelo.
  • O DIU mini 375 apresenta tamanho reduzido, sendo ideal para ser colocado em mulheres com úteros pequenos, como frequentemente acontece em mulheres que nunca tiveram filhos e tem durabilidade de 5 anos.
  • DIU Silverflex é um modelo de DIU em formato de T, que contém cobre e prata na sua composição. A prata serve para deixar o cobre mais estável e possui prazo de validade de 5 anos.

Existem alguns modelos de DIU que liberam hormônios, como o Mirena e o Kyleena. Estes dispositivos são chamados também de sistemas intrauterinos (SIU) liberadores de levonorgestrel e, por isso, a sigla SIU-LNG.

O DIU hormonal são dispositivos colocados no interior do útero, que liberam uma pequena quantidade de progesterona continuamente. No mundo existem diversos modelos, com tamanhos e doses diferentes.

No Brasil, existem dois tipos de DIU hormonal, o Kyleena e o Mirena. Ambos apresentam uma duração de 5 anos no organismo.

O Kyleena libera menos hormônio e é menor que o Mirena sem, no entanto, apresentar menor eficácia, ideal para ser colocado em úteros pequenos.

A eficácia do DIU hormonal é maior que a do DIU de cobre, girando em torno de 0,1 a 0,5%.

Quanto tempo depois de colocar o DIU pode ter relação?

DIU é a abreviação de dispositivo intrauterino. Também conhecido por LARC (long-acting reversible contraceptive – método contraceptivo reversível de longa duração). Com certeza é uma excelente opção contraceptiva para mulheres que querem estar protegidas do risco de engravidar, mas que esquecem de tomar remédio com frequência.

Existem essencialmente três tipos de DIU: de cobre, de cobre e prata (popularmente chamado “DIU de prata”), e hormonal. O DIU hormonal é também chamado de DIU medicado ou de Sistema Intrauterino de Levonorgestrel (SIU-LNG), e é comercializado no Brasil com os nomes Mirena® ou Kyleena®.

Todos os tipos de DIU tornam o ambiente dentro da cavidade uterina hostil aos espermatozoides. O muco cervical torna-se espesso, alterando a movimentação dos espermatozoides, impedindo a fecundação e, consequentemente, a gravidez.

O DIU hormonal conta também com o efeito anovulatório, ou seja, inibe a ovulação.

DIU é composto de um material flexível, em forma de T, Y ou gama, com sua extremidade mais longa ligada a um fio. O DIU vem “fechado” dentro de um tubo fino e flexível chamado insertor. O médico introduz o insertor pela vagina, atravessa o colo do útero e, uma vez adequadamente posicionado no interior da cavidade uterina, retira-o delicadamente, fazendo com que o DIU saia do insertor e se “abra” dentro do útero em sua posição definitiva.

O fio, por sua vez, atravessa o colo uterino e termina dois a três centímetros para além do colo, ficando a extremidade acomodada no fundo da vagina. A finalidade do fio é servir ao controle do DIU e à sua retirada quando não mais desejado.

Ter dor na colocação do DIU varia de mulher para mulher. As mulheres que tiveram parto normal costumam tem mais facilidade para colocar o DIU. Por outro lado, mulheres na menopausa ou as que nunca tiveram nenhum parto normal frequentemente possuem o orifício do colo mais estreito e, consequentemente, mais dificuldade.

Após muitos anos de experiência, tenho preferido realizar o procedimento de colocação do DIU em ambiente hospitalar, sob um tipo de anestesia conhecido por sedação, pois a maioria das minhas pacientes sentia alguma dor durante a colocação do DIU e, algumas, chegavam a referir dor intensa. No hospital, a mulher é internada no chamado day-hospital (tipo de internação que dura apenas algumas horas), o procedimento é rápido, ela não sente dor alguma durante o procedimento e, em geral, recebe alta no mesmo dia.

O DIU pode ser utilizado como método contraceptivo em mulheres que já iniciaram a atividade sexual. Pode ser usado por adolescentes e mulheres durante a amamentação.

Além de utilizado para evitar gravidez, o DIU hormonal pode ser usado no tratamento de endometriose, mioma uterino, adenomiose e na reposição de progesterona em mulheres menopausadas.

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DIU não deve ser colocado em mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez. Também não podem usar DIU as mulheres com úteros malformados, com doenças inflamatórias pélvicas, com infecções genitais, com câncer de colo.

Como o DIU fica inserido?

Os dispositivos intrauterinos (DIUs) são pequenos dispositivos de plástico flexíveis em forma de T que são colocados no útero. Um DIU fica inserido durante três, cinco, sete ou dez anos, dependendo do tipo, ou até que a mulher queira removê-lo. Os DIUs devem ser colocados e retirados por um médico ou outro profissional de saúde. A colocação leva apenas alguns minutos. A inserção pode ser dolorosa e, por isso, é possível que um anestésico seja injetado no colo do útero antes de o DIU ser inserido. A remoção também é rápida e costuma causar desconforto mínimo.

Os DIUs previnem a gravidez ao:

  • Matar ou imobilizar os espermatozoides
  • Impedir a fertilização do óvulo pelo espermatozoide
  • Criar uma reação inflamatória dentro do útero que é tóxica para o espermatozoide

O médico coloca o dispositivo intrauterino (DIU) no útero da mulher através da vagina. Os DIUs são feitos de plástico moldado. Dois tipos de DIU liberam uma progestina chamada levonorgestrel. O outro tipo tem a forma de um T e possui um fio de cobre enrolado na base e nos braços do T. Um cordão de plástico é preso ao DIU. O cordão permite à mulher ter certeza de que o dispositivo não saiu do lugar e permite ao médico removê-lo com facilidade.

Nos Estados Unidos, aproximadamente 12% das mulheres que usam um método contraceptivo usam o DIU. Os DIUs são populares devido às suas vantagens em relação aos contraceptivos orais:

  • Os DIUs são muito eficazes.
  • Os DIUs não têm efeitos gerais sobre todo o corpo (sistêmicos).
  • A mulher precisa tomar uma decisão contraceptiva apenas a cada três, cinco, sete ou dez anos.

Há cinco tipos de DIU disponíveis nos Estados Unidos no momento. Quatro deles liberam uma progestina (levonorgestrel). Um deles tem eficácia por três anos e os outros têm eficácia por cinco ou sete anos. Durante esse período, a gravidez ocorre apenas em:

1,0% das mulheres usando o DIU de três anos

0,9 a 1,4% das mulheres usando o DIU de cinco anos

0,5% das mulheres usando o DIU de sete anos

O quinto tipo, que contém cobre, permanece eficaz por pelo menos dez anos. Quando ele permanece no lugar por 12 anos, menos de 2% das mulheres engravidam.

Um ano após a remoção de um DIU, 80% a 90% das mulheres que tentam engravidar conseguem.

A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs. Porém, os DIUs não devem ser usados quando houver um dos seguintes quadros clínicos:

  • Uma anomalia estrutural que distorça o útero
  • Gravidez

Um DIU pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, um exame de gravidez deve ser feito antes da colocação do DIU e a mulher é aconselhada a não usar outro método contraceptivo até o exame ser realizado. A possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da colocação do DIU, a menos que a mulher deseje usar o DIU como contracepção de emergência após ter tido relações sexuais sem proteção. Nesses c”.

Quem tem DIU sente dor na relação?

Existem vários mitos a respeito do DIU, como ele causar dor ou aumentar o risco de infecções. Por outro lado, há muitas verdades que precisam ser ressaltadas, como as poucas contraindicações e o fato de não atrapalhar as relações sexuais. Saber o que é mito e o que é verdade ajuda a entender com mais clareza como esse método funciona.

O Dispositivo Intrauterino é considerado uma das medidas mais eficazes para prevenir a gravidez não planejada. Tem uma alta taxa de eficiência e suas contraindicações são poucas. No entanto, ainda existem muitas dúvidas a respeito de como esse método contraceptivo funciona.

A desinformação ou a informação equivocada leva à formação de mitos ao redor desse assunto, o que atrapalha o melhor aproveitamento dele para o planejamento familiar.

Pensando nisso, fizemos uma lista com alguns mitos e verdades sobre o DIU para que você possa conhecer um pouco mais esse método e esclarecer suas dúvidas. Acompanhe!

Índice

  • MITO. Na verdade, o DIU é muito confortável para a mulher, pois ela nem sente o dispositivo posicionado no útero. De toda forma, algumas mulheres podem sentir um pouco de desconforto na hora de colocar o dispositivo e também durante o primeiro mês de uso.
    • Isso acontece porque o organismo está se adaptando ao DIU, mas a expectativa é de que esses desconfortos cessem após esse primeiro mês. Se eles continuarem, é importante retornar ao ginecologista para verificar se o dispositivo está bem posicionado.
  • VERDADE. Como explicamos no tópico anterior, o uso do DIU não provoca desconforto na mulher. Sendo assim, nem ela nem o seu parceiro sentem o dispositivo. Ele não atrapalha o prazer de nenhum dos dois, nem mesmo durante as relações mais intensas.
    • De toda forma, é importante saber que o DIU contém um pequeno fio que ficará para fora do colo do útero, no fundo da vagina. Mas esse fio também não causa desconforto durante as relações.
  • MITO. Nenhum especialista garante eficácia de 100% para os métodos contraceptivos, e isso inclui até mesmo aqueles cirúrgicos, como a laqueadura e a vasectomia. Com o DIU não é diferente. Ele também não é considerado um método que garante a prevenção total da gravidez.
    • Essa eficácia de 100% não é garantida porque podem acontecer alguns problemas que prejudicam a eficácia do dispositivo. É o caso de ele estar mal posicionado ou então ser um DIU hormonal que não é trocado dentro do prazo.
  • VERDADE. Não ter filhos não é uma contraindicação para o uso do Dispositivo Intrauterino. Na verdade, ele é indicado até mesmo para as adolescentes. Suas contraindicações são poucas, como ter um útero muito pequeno ou malformações uterinas.
    • Por isso, de toda forma, é preciso consultar um bom ginecologista para fazer uma análise completa de cada caso e verificar se existe alguma possível contraindicação. Mas não ser mãe não é uma delas.
  • MITO. O dispositivo em si não aumenta o risco de a mulher ter algum tipo de infecção uterina, afinal, ele é desenvolvido para uma boa adaptação no organismo. Porém, é importante ressalta.
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Como funciona o DIU na relação?

Métodos contraceptivos fazem parte da vida de homens e mulheres. Alguns são definitivos, como a laqueadura e a vasectomia, outros não. Esse é o caso do Dispositivo Intrauterino (DIU). Ele é o método contraceptivo reversível mais comum, escolhido por mais de 160 milhões de usuárias, ficando à frente da pílula anticoncepcional.

A versatilidade e a praticidade do DIU são as principais razões do uso desse método contraceptivo. Antes de optar por ele, no entanto, é importante que a mulher entenda os prós e contras. Neste post, explicamos como funciona o DIU e se é a melhor opção para você. De antemão, pontuamos que essa recomendação varia de mulher para mulher e considera condições, como seu fluxo menstrual, intensidade das cólicas nesse período, se apresenta alguma doença no sistema reprodutor (como SOP) etc. Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura!

O DIU é um método contraceptivo que apresenta 99% de eficácia. É um objeto pequeno, que é introduzido no útero por um ginecologista. O procedimento pode ser realizado em ambiente hospitalar, com sedação, ou seja, a paciente não sente nenhum desconforto e já sai de lá com ele. Esse dispositivo está ganhando cada vez mais adeptas no Brasil, especialmente para quem está vivendo o puerpério e não deseja usar a pílula ou influenciar no ciclo menstrual. Prático, o DIU pode ser inserido até mesmo após o parto.

Assim como qualquer outro método contraceptivo — salvo a camisinha —, o DIU não tem efeito protetor contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Há dois tipos de DIU: com e sem hormônio. O que eles têm em comum é a atuação — ambos impedem a fecundação, isto é, inviabilizam o encontro do óvulo com o espermatozoide, e a formação do zigoto. A partir disso, existem subtipos, com particularidades que apresentam vantagens e desvantagens. Entenda como funciona a classificação.

Nascido na década de 70, na Alemanha, quando já existia a versão não hormonal, o DIU hormonal não teve uma aceitação imediata, mas isso foi mudando com o passar das décadas. Ele impede a passagem dos espermatozoides, tornando a camada do útero mais fina, com ajuda do hormônio progesterona, o que também diminui o fluxo menstrual.

Hoje, o Mirena e o Kyleena — que chegou recentemente ao Brasil — são os dispositivos disponíveis no mercado. O primeiro dura até 5 anos, ajuda no controle de sangramentos vaginais e na reposição hormonal, sendo indicado, principalmente, para mulheres na menopausa (ou na pré-menopausa). O segundo tem a mesma validade e é menor, por isso, é menos desconfortável na introdução. Outra diferença entre eles é a liberação de hormônios: a do Kyleena é menor.

Falando em hormônios, tanto o DIU como a pílula possuem esse princípio ativo. Porém o DIU usa apenas progesterona. E a pílula usa uma combinação de estrogênio e progesterona. A versão não hormonal do DIU surgiu no início do século XX, também na Alemanha. Assim como o hormonal, são dois subtipos: de cobre e de prata com cobre. Ambos impedem a fecundação.

É possível engravidar com o DIU no lugar?

Como nenhum método contraceptivo é 100% seguro, sempre existe o risco de uma gravidez não planejada, inclusive usando o DIU. Contudo, a eficácia desse método ultrapassa os 99%. Sendo assim, ele é considerado muito eficaz.

O dispositivo intrauterino (DIU) é posicionado dentro do útero da mulher para dificultar a nidação do óvulo fecundado no útero. Esse é um método muito seguro e com poucas contraindicações.

Mas como existem histórias de mulheres que engravidaram usando o DIU, fica a dúvida se isso realmente pode acontecer ou não. Neste artigo vamos responder a essa pergunta. Continue lendo e confira.

Índice

  • Existem diversas opções de métodos contraceptivos hoje em dia, entretanto, nenhuma delas apresenta uma eficácia de 100%. Mesmo os métodos mais modernos oferecem uma chance de gravidez, ainda que ela seja muito pequena.
  • No caso do DIU Hormonal, sua eficácia consegue os 99% e o DIU de cobre menos, assim existe uma pequena chance de ocorrer a gravidez. Portanto, isso não é o mito e, de fato, é possível engravidar mesmo usando o dispositivo.

Existem dois motivos principais que podem fazer com que aconteça uma gravidez usando o DIU. O primeiro é o dispositivo estar mal posicionado dentro da cavidade uterina. Quando ele não está na posição correta, a sua eficácia fica comprometida porque o funcionamento é prejudicado, e isso aumenta a chance de engravidar.

Existe também o DIU a base de hormônios. Ele libera gradativamente hormônios dentro do útero da mulher para dificultar a gravidez, porém, existe uma quantidade limitada de hormônios no dispositivo.

É por isso que ele precisa ser trocado depois de cinco anos de uso. Quando isso não acontece, a eficácia fica comprometida, já que o dispositivo não está mais liberando hormônios e, então, o organismo volta a oferecer as condições propícias para uma gravidez.

Quando acontece de a mulher engravidar usando DIU, é recomendado que o dispositivo seja retirado cuidadosamente ainda no primeiro trimestre da gestação, quando é possível identificar o fio durante um exame físico. Mas pode acontecer de não conseguir fazer essa remoção.

Nesse caso, o dispositivo permanece no lugar, mas isso aumenta o risco de ocorrerem abortos ou partos prematuros. De toda forma, não existem relatos de problemas com o feto devido à presença do DIU ao longo da gestação. Além disso, é possível que ela seja conduzida até o final de uma forma saudável. O dispositivo, então, é expulso na hora do parto.

Quando a mulher opta por usar o DIU, ela precisa fazer o acompanhamento ginecológico para monitorar o posicionamento do dispositivo e também fazer a troca, quando necessário. Isso vai reduzir os riscos de uma possível gravidez não planejada.

Quais as vantagens e desvantagens de usar o DIU?

O DIU é um método contraceptivo eficiente a longo prazo e totalmente reversível.

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O DIU (dispositivo intrauterino) é um dos métodos contraceptivos mais utilizados em todo o mundo, correspondendo a cerca de 150 milhões de pessoas que adotaram esse procedimento como forma de evitar gravidezes indesejadas e possuir mais autonomia quanto ao planejamento familiar e controle do momento mais adequado para se ter um filho.

Esse dispositivo pode ser do tipo hormonal, composto pelo hormônio levonorgestrel, ou não hormonal, revestido por cobre. Os dois dispositivos causam alterações no ambiente do útero que dificultam a motilidade e sobrevivência dos espermatozoides nessa região e, portanto, evitam o processo de fertilização e o possível desenvolvimento do zigoto.

Leia também: Laqueadura — um método contraceptivo permanente

O DIU é um método contraceptivo utilizado na prevenção da gravidez quando indesejada.

Esse método é um importante aliado do planejamento familiar e da escolha do momento mais adequado para ter um filho.

O DIU pode ser do tipo hormonal, que leva um hormônio específico em sua composição, ou não hormonal, que apresenta cobre em sua composição.

A eficácia do DIU corresponde a 99%, e as taxas de falha são extremamente baixas.

A eficiência, versatilidade, custo-benefício e gratuidade pelo SUS são algumas das vantagens desse dispositivo.

Os possíveis efeitos colaterais, como aumento do fluxo menstrual e cólicas, estão entre as principais desvantagens.

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, não é necessário passar por um procedimento cirúrgico para implantação do DIU.

O dispositivo intrauterino (DIU) é um método contraceptivo reversível eficaz e de longa duração utilizado por mais de 150 milhões de pessoas com útero em todo o mundo. O DIU é uma pequena peça feita de plástico, com o formato de “T”, que apresenta um pequeno cordão em sua região inferior e pode conter cobre ou hormônios específicos em sua composição. O DIU é inserido através de um tubo introduzido no canal vaginal e é acomodado no útero, onde pode permanecer por longos períodos atuando de forma eficaz na prevenção da gravidez.

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O DIU é um método contraceptivo utilizado como forma de evitar gravidezes não planejadas, sendo um importante aliado no planejamento familiar e possibilitando maior autonomia na decisão sobre qual é o melhor momento para se ter filhos.

O DIU pode ser de dois tipos: com hormônio ou sem hormônio. Tanto o DIU hormonal como o não hormonal apresentam o mesmo objetivo, que consiste no impedimento da fecundação e formação do zigoto, porém utilizam-se estratégias diferentes para que isso não aconteça.

– DIU de cobre: é formado por uma estrutura plástica em forma de “T” envolto por vários fios de cobre na haste central, sendo possível também a presença de cobre na haste horizontal. Esse dispositivo é livre de hormônios, e a contracepção é garantida pois os íons de cobre liberados causam uma inflamação no tecido.

Quem tem o DIU menstrua?

O uso do DIU (dispositivo intrauterino) é um dos métodos contraceptivos mais seguros, apresentando uma taxa de gestação menor que 1% quando utilizado de forma correta. No entanto, mesmo com essa alta taxa de sucesso, dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), revelou que o DIU era usado por somente 1,5% das mulheres no Brasil em 2006. Mais de 15 anos após a pesquisa, o número de mulheres utilizando o método ainda é muito baixo, representando somente 2% da população feminina brasileira, enquanto essa taxa chega a 25% em países da Europa. Isso é resultado da falta de conhecimento em relação ao DIU, assim como outras dúvidas que podem causar medo e desconforto na mulher. Por esse motivo, desenvolvemos o artigo de hoje para que você conheça os diferentes tipos de dispositivo e saiba se ele pode alterar a menstruação. Confira!

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É possível encontrar atualmente 3 principais tipos de DIU: o DIU Mirena, DIU de cobre e DIU Kyleena. A seguir, você poderá conhecer um pouco mais sobre cada modelo do dispositivo. Acompanhe.

O DIU Mirena

O DIU Mirena é conhecido como DIU hormonal ou SIU (sistema intrauterino). Esse dispositivo é revestido por um hormônio sintético da progesterona, chamado levonorgestrel. O DIU Mirena é muito utilizado por mulheres que sofrem com problemas como a endometriose, e o dispositivo apresenta eficácia de 5 anos.

O DIU de cobre

Já o DIU de cobre não apresenta hormônios em sua composição. Por não utilizar substância hormonal, o uso do DIU de cobre não suspende a menstruação. No entanto, em alguns casos, o fluxo pode aumentar nos primeiros 6 meses de adaptação, acompanhado de cólicas. A validade do uso do DIU de cobre é de 10 anos, de acordo com o modelo escolhido.

Leia também: DIU Mirena x DIU de cobre: o que são e quais são as suas diferenças?

O DIU Kyleena

O DIU Kyleena é semelhante ao Mirena, visto que é um dispositivo que age na liberação do levonorgestrel no organismo. Contudo, esse modelo é menor que o Mirena, fator que permite o uso por mulheres com úteros menores, como adolescentes. Por esse motivo, o Kyleena libera menores quantidades de hormônio. Ainda assim, oferece proteção contra gestação por até 5 anos.

Os DIUs hormonais, como o Mirena e Kyleena, contam com o levonorgestrel como responsável por diminuir a camada do endométrio (tecido que reveste o útero). Além disso, o hormônio altera o muco cervical, secreção produzida pelo colo do útero e expelida pela vagina. Com essas alterações, o DIU impede que o útero se torne um ambiente propício para a fecundação, evitando assim a gestação.

O DIU de cobre funciona liberando pequenas quantidades de cobre no útero, ação que provoca uma reação inflamatória no útero, altera o muco cervical e torna o ambiente desfavorável para a fecundação. Além disso, interfere também no tempo de sobrevivência dos espermatozoides.

O DIU de cobre pode aumentar o fluxo menstrual, principalmente nos primeiros 6 meses de uso. Nesse período de adaptação, também podem estar presentes cólicas e desconforto abdominal.

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