Como saber se estou com anemia?

Quais são os primeiros sinais de anemia?

O paciente com anemia pode se queixar de fraqueza, indisposição, falta de ar, tontura, palpitação, cefaleia, palidez de pele e mucosas, enfraquecimento dos cabelos e unhas. Caso a anemia seja discreta, os sintomas terão intensidade correspondente, sendo mais frequentes e intensos nos casos das anemias mais graves.
31 de ago. de 2022

Como verificar anemia em casa?

A anemia é definida como uma deficiência nos níveis de hemoglobina, uma proteína dos glóbulos vermelhos (ou hemácias) do sangue que ajuda a transportar o oxigênio pelo organismo. Como consequência, diferentes tecidos e órgãos do corpo sofrem com a falta de oxigenação, o que pode gerar diferentes sintomas. O tratamento depende do tipo e da gravidade do problema — e vai desde a suplementação de ferro ou vitaminas do complexo B até o transplante de medula óssea.

Na maioria das vezes, a anemia é consequência de uma doença ou carência nutricional, e não uma enfermidade em si.

Os sintomas mais frequentes são:

  • Palidez;
  • Cansaço excessivo;
  • Fraqueza;
  • Falta de ar;
  • Tontura;
  • Desânimo;
  • Irritabilidade;
  • Dificuldade de concentração;
  • Unhas quebradiças;
  • Sensação de formigamento nas mãos e nos pés.

Como esses sinais são comuns a vários outros quadros, só exames mais detalhados definem a anemia. Eles são definidos pela causa da anemia — embora os sintomas se assemelhem bastante entre um e outro. Confira os principais:

Anemia ferropriva: é provocada pela carência de ferro, um mineral que integra a hemoglobina e ajuda na produção das hemácias. É o tipo mais comum de anemia no mundo todo. “Ela surge devido a ingestão inadequada de ferro, principalmente na infância, adolescência e gravidez”, explica o hematologista Fernando Ferreira Costa, coordenador do comitê de glóbulos vermelhos e de ferro da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).

Anemias por deficiência de vitamina B12 e ácido fólico: “Essas vitaminas do complexo B são importantes para a manutenção do DNA. Sem elas, o paciente não consegue fazer as células da medula óssea se dividirem para formarem os glóbulos vermelhos”, informa Costa. Quando a falta desses nutrientes é causada pela dieta inadequada, dá-se o nome de anemia megaloblástica. Porém, algumas pessoas possuem uma doença autoimune que as impede de absorver essas vitaminas pela alimentação. Se isso culminar em redução das hemoglobinas, estamos diante da anemia perniciosa.

Anemia aplástica: essa é uma doença autoimune marcada pela redução na produção de diferentes constituintes do sangue. Ela pode ser hereditária ou, mais comumente, disparada por certas infecções (HIV, hepatite, vírus Epstein Barr…) ou exposição a produtos químicos tóxicos. Essa versão de anemia acarreta sintomas específicos, como sangramentos involuntários constantes e manchas roxas pelo corpo.

Anemia hemolítica: “Em pessoas saudáveis, os glóbulos vermelhos vivem, em média, 120 dias. Na anemia hemolítica, o tempo é reduzido para dez a 20 dias”, compara Costa. Essas células são destruídas pelos próprios anticorpos do corpo, seja em decorrência de uma doença autoimune, seja pela ação de medicamentos e reações à transfusão de sangue.

Anemia falciforme: é um tipo de anemia hemolítica hereditária. A hemoglobina dos pacientes com essa doença tem um formato diferente, que acaba se destruindo com mais facilidade. Eles sentem dor no corpo e correm maior risco de infecções.

A identificação da anemia se baseia principalmente na história do paciente.

Como sei se estou anemia?

Suspeitando que está com anemia? Descubra as causas e os principais sintomas da doença com o auxílio de um médico hematologista.

A anemia é uma condição que ocorre quando a hemoglobina no sangue está abaixo do normal, sendo causada pela carência de nutrientes essenciais no organismo. Todos podem ser afetados pela doença, mas, em especial, crianças, gestantes e lactantes (mulheres que estão amamentando).

Para que você aprenda a reconhecer os sintomas da anemia, convidamos o médico hematologista, Dr. Herivaldo Ferreira, para responder às dúvidas mais frequentes sobre o assunto.

O ferro atua na síntese das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo. Ao ingerir poucos alimentos que contenham ferro e nutrientes essenciais para o sangue, a anemia pode surgir, levando à diminuição da capacidade de transporte de oxigênio, decorrente da diminuição da hemoglobina.

O maior número de casos de anemia ocorre pela carência de ferro, mas não é somente a falta do ferro que ocasiona a doença. A falta do zinco, da vitamina B12, do ácido fólico (B9) e das proteínas, também.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), varia de 40% a 50% o número de crianças que possuem anemia causada pela carência de ferro.

As anemias podem ser classificadas como agudas ou crônicas, adquiridas ou hereditárias. São agudas quando há perda de grande quantidade de sangue, o que pode acontecer em acidentes e cirurgias.

As anemias crônicas são provocadas por doenças de base, algumas hereditárias e outras adquiridas, como as que ocorrem por deficiência de nutrientes. Na gestação, ocorre por deficiência de ferro (anemia ferropriva, a mais comum) ou por carência de ácido fólico.

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O ferro é um nutriente fundamental para a saúde do organismo. Ele funciona na formação da hemoglobina, proteína que representa aproximadamente 30% de cada glóbulo vermelho (hemácias).

Com níveis baixos de ferro, a medula óssea não produz hemoglobinas da forma adequada, então nosso corpo acaba manifestando a anemia.

É importante ressaltar que adeptos de uma dieta vegetariana ou vegana não apresentam, necessariamente, taxas mais elevadas de deficiência de ferro, embora os estoques de ferro possam ser menores. O ferro não-heme, de origem 100% vegetal, é encontrado nas verduras de folhas escuras (espinafre, brócolis, couve e salsa), leguminosas (feijão, lentilhas, grão-de-bico e ervilhas) e frutas. Apesar de possuir uma biodisponibilidade menor, ainda assim é absorvido pelo organismo.

As vitaminas B9 e B12 são essenciais para que os glóbulos vermelhos sejam produzidos. Por isso, uma alimentação carente desses nutrientes pode causar anemia.

A anemia também ocorre de outras formas, de maneira hereditária (anemia falciforme), com mulheres no período menstrual, em mulheres grávidas que não recebem suplementação, em pacientes com câncer, úlcera ou em tratamento regular com analgésicos.

A anemia hereditária, conhecida como falciforme, se relaciona a alterações genéticas na fabricaçã”.

Como saber se estou com anemia sem fazer exame?

Os sintomas da anemia começam pouco a pouco, gerando adaptação, e por isso a pessoa pode levar algum tempo até perceber que realmente podem ser resultado de algum problema de saúde, e acontecem devido à diminuição dos níveis de hemoglobina, que é um dos componentes das hemácias responsável pelo transporte de oxigênio pelo organismo. Mas como saber se estou com anemia? Quais são sintomas e exames ?Acompanhe a leitura….

É considerada anemia quando os níveis de hemoglobina são menores que 12 g/dL em mulheres e menor que 13 g/dL em homens. Os principais sintomas da anemia são:

  • fadiga
  • fraqueza
  • dificuldade de concentração
  • falta de ar
  • tonturas
  • palidez
  • taquicardia

A anemia pode ser dividida em seis tipos:

Anemia ferropriva

Anemia ferropriva é o tipo de anemia decorrente da deficiência de ferro dentro do organismo levando uma diminuição da produção, tamanho e teor de hemoglobina dos glóbulos vermelhos e hemácias. O ferro é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos e seus níveis baixos no sangue comprometem toda cascata de produção das hemácias.

Anemia por deficiência de vitamina B12

Na anemia por deficiência de vitamina B12 ocorre baixa contagem de hemácias devido a pouca quantidade dessa vitamina no organismo. Anemias causadas por deficiência de vitaminas, no geral, são chamadas de anemias megaloblásticas. Já alguns tipos de anemias causadas por deficiência de vitamina B12 são chamados de anemias perniciosas. A deficiência de vitamina B12 pode resultar de uma dieta deficiente desta vitamina, que é encontrada principalmente em carnes, ovos e leites. Esse é um problema muito comum em vegetarianos e veganos.

Anemia hemolítica

Em pessoas saudáveis, os glóbulos vermelhos duram por cerca de 120 dias antes de serem descartados pelo organismo. Na anemia hemolítica, os glóbulos vermelhos no sangue são destruídos antes do tempo normal, sem dar tempo de serem repostos pela medula óssea. A anemia hemolítica ocorre quando a medula óssea não é capaz de repor os glóbulos vermelhos que estão sendo destruídos. A anemia hemolítica também tem sua forma autoimune, que ocorre quando o sistema imunológico identifica erroneamente seus próprios glóbulos vermelhos como corpos estranhos, desenvolvendo anticorpos que atacam as hemácias, destruindo-as muito prematuramente.

Anemia aplástica

Esta anemia rara, com risco de vida, ocorre quando seu corpo não produz uma quantidade suficiente de glóbulos vermelhos. As causas da anemia aplástica incluem infecções, doenças autoimunes e exposição a produtos químicos tóxicos. A doença pode se manifestar de diferentes formas e intensidades.

Anemia causada por outras doenças

Algumas doenças podem afetar a capacidade do corpo de fazer glóbulos vermelhos. Por exemplo, alguns pacientes com doença renal desenvolvem anemia porque os rins não estão fazendo o suficiente para sinalizar a medula óssea que ela deveria fazer novos ou mais glóbulos vermelhos. A quimioterapia utilizada para tratar vários tipos de câncer também prejudica a capacidade do corpo de fazer novos glóbulos vermelhos, podendo causar a anemia.

Exames laboratoriais

O hemograma completo é um exame de sangue que pode ser utilizado para detectar a anemia. Além disso, outros exames podem ser solicitados pelo médico para identificar a causa da anemia, como:

  • dosagem de ferro sérico
  • dosagem de vitamina B12
  • exame de medula óssea
  • exame de urina

Como é a tontura da anemia?

Anemia, você já teve? Pois saiba que essa doença tão frequente pode ter causas diversas, que vão desde a genética (como por exemplo a anemia falciforme e a talassemia), perdas sanguíneas crônicas, má alimentação e até doenças graves como o câncer. Mesmo que o paciente apresente poucos sintomas, é preciso acompanhamento médico para determinar a causa da anemia.

Considerada um problema de saúde pública, a anemia acomete cerca de 30% da população do planeta (cerca de 2,2 bilhões de pessoas), de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Caracterizada pela redução da hemoglobina, substância que carrega o oxigênio para todas as células do corpo, a anemia provoca sintomas como: palpitações, cansaço, fadiga, palidez, dor de cabeça, irritabilidade, falta de concentração e mau desempenho escolar e no trabalho, tontura, infecções de repetição, unhas quebradiças e queda de cabelo. Muitas vezes é confundida com estresse ou problemas cardíacos.

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Segundo a Dra. Leila Pessoa de Melo, diretora Clínica do Hemacore – Centro de Hematologia, especializado em doenças do sangue, a anemia não deve ser negligenciada pelo paciente e por seu médico. “Como são inúmeras as causas, é preciso saber por que ela ocorre e quais são suas características, para que seja tratada adequadamente. O diagnóstico de uma anemia leva à investigação de sua causa, que pode ser consequência de sangramentos crônicos (menstrual e gastrointestinal), doenças renais, hepáticas, da tireoide, úlceras e até mesmo algum tipo de câncer”, alerta.

A anemia mais frequente deve-se à deficiência de ferro (anemia ferropriva), que corresponde a cerca de 90% dos casos. Os mais afetados são mulheres em idade fértil, gestantes, idosos, crianças e adolescentes em fase de crescimento, além de pessoas que fizeram cirurgia de redução de estômago.

Segundo a hematologista, esse tipo de anemia pode ocorrer por carência nutricional (dieta pobre em ferro), parasitoses intestinais, como reflexo do aumento da necessidade de ferro na infância e na adolescência, na gravidez e puerpério ou devido a menstruação volumosa. “Também pode ocorrer por hemorragias agudas ou crônicas por via gastrointestinal”, explica.

Apesar de muita gente não saber, existem outros tipos de anemia provocadas pela deficiência de nutrientes. Uma pessoa pode ter anemia também por falta de vitamina B12 e de ácido fólico (que ajuda na produção e na manutenção de células novas sanguíneas e na síntese do DNA).

O diagnóstico da anemia é feito por meio de um exame de sangue simples, o hemograma, que avalia a quantidade de hemoglobina. O passo seguinte é a realização de outros exames, para identificar o tipo correto da anemia e iniciar o tratamento adequado.

Tratamento

“O tratamento da anemia depende da causa e por este motivo é tão importante investigar. Como a causa mais comum da anemia é por deficiência de ferro, o tratamento prevê uma dieta rica em ferro e, quase sempre, é necessária uma suplementação”, diz a Dra. Leila.

Principais sintomas da anemia:

  • Palpitações
  • Cansaço
  • Fadiga
  • Palidez
  • Dor de cabeça
  • Irritabilidade
  • Falta de concentração e mau desempenho escolar e no trabalho
  • Tontura
  • Infecções de repetição
  • Unhas quebradiças
  • Queda de cabelo

Quem tem anemia fica enjoada?

Anemia é caracterizada pela deficiência na concentração da hemoglobina ou na produção de hemácias. Seus sintomas incluem cansaço, falta de memória, tonturas e fraqueza. Anemia é o nome genérico de uma série de condições caracterizadas pela deficiência na concentração da hemoglobina (elemento do sangue com a função de transportar oxigênio dos pulmões para nutrir todas as células do organismo) ou na produção das hemácias (o mesmo que eritrócitos ou glóbulos vermelhos).

As anemias devem ser consideradas como sinal de doenças de base responsável pela alteração sanguínea, ou seja, pela redução do número de eritrócitos circulantes. Elas podem ser agudas ou crônicas, adquiridas ou hereditárias. São agudas, quando há perda expressiva e acelerada de sangue, o que pode acontecer nos acidentes, cirurgias, sangramentos gastrintestinais, etc. As crônicas são provocadas por doenças de base, algumas hereditárias (talassemia e anemia falciforme, por exemplo) e outras adquiridas, como as que ocorrem por deficiência nutricional, na gestação, por deficiência de ferro (anemia ferropriva, a mais comum), por carência da vitamina B12 ou de ácido fólico (anemia megaloblástica).

As anemias são classificadas de acordo com o VCM (volume corpuscular médio), ou tamanho das hemácias, em microcíticas, macrocíticas e normocíticas.

Os sintomas mais importantes da anemia aguda são provocados pela redução no volume de sangue circulante. O principal deles é a queda da pressão arterial.

Nas anemias crônicas, a baixa na produção de hemoglobina provoca palidez cutânea e nas mucosas, cansaço, falta de memória, tonturas, fraqueza, dores musculares, sonolência, falta de ar ou respiração muito curta, palpitação e taquicardia, porque o coração é obrigado a bater mais depressa para garantir o fornecimento necessário de oxigênio a todas as células do corpo. A intensidade dos sintomas aumenta com a atividade física.

Avaliação clínica e exames laboratoriais de sangue são fundamentais para o diagnóstico. Uma vez constatado o distúrbio, é indispensável determinar sua causa para introduzir o tratamento adequado.

O tratamento das anemias é diretamente determinado pela doença de base que provocou a falta de produção ou a destruição das hemácias.

Quais os piores sintomas da anemia?

A anemia é um dos principais problemas de saúde pública mundial, chegando a afetar mais de um quarto da população do planeta, ou seja, mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo¹. É definida por valores de hemoglobina no sangue abaixo do normal para idade e gênero e a metade dos casos é determinada por deficiência de ferro (DF), a deficiência nutricional mais recorrente e negligenciada no mundo, particularmente entre as mulheres e as crianças dos países em desenvolvimento¹. Também ocorre significativamente nos países industrializados e afeta pessoas de todas as idades em todos os países¹.

A incidência de anemia por deficiência de ferro aumenta em populações com carências nutricionais; com ingestão ou absorção inadequada de ferro; hábitos vegetarianos; dietas com muito chá ou café, que inibem a absorção de ferro, ou sem vitamina C (frutas cítricas), que favorece a sua absorção; baixo nível sócio-econômico e educacional; presença de infestações endêmicas (malária, ascaridíase, helmintoses, protozooses intestinais); estado nutricional influenciado pelo baixo peso, principalmente de mulheres em idade gestacional, associado à multiparidade e não uso de suplementação de ferro na gestação¹. Além disto, a ADF pode ser causada por hemorragias diversas, como as devidas a traumas ou por melena (sangue nas fezes), hematêmese (vômito com sangue), hemoptise (tosse com sangue), menstruações, partos ou por múltiplas gestações¹. Pode também apontar para uma doença grave subjacente com sangramento oculto¹.

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Sintomas

Os sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos, necessitando-se de exames laboratoriais de sangue para que seja confirmado o diagnóstico². Os principais sinais e sintomas são:

  • cansaço generalizado
  • falta de apetite
  • palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas)
  • menor disposição para o trabalho
  • dificuldade de aprendizagem nas crianças
  • apatia (crianças muito “paradas”)

Os perigos e o devido tratamento

A anemia traz os seguintes efeitos adversos: diminuição da produtividade no trabalho, diminuição da capacidade de aprendizado, retardamento do crescimento, apatia (morbidez), perda significativa de habilidade cognitiva, baixo peso ao nascer e mortalidade perinatal².

Os esforços e as estratégias gerais na prevenção da DF devem contemplar o acesso a dietas diversificadas, a melhora nos serviços de saúde e saneamento e a promoção de melhores cuidados com as práticas de alimentação¹. O tratamento preventivo e sustentável da DF inclui, primordialmente, a garantia do aporte nutricional necessário de ferro para a população vulnerável¹. Atualmente, entre os grupos de risco mais vulneráveis para a ocorrência de anemia estão as crianças com menos de 2 anos, gestantes e mulheres no pósparto¹. Existem evidências crescentes que as deficiências em micronutrientes têm papel central em impedir que crianças atinjam seu pleno potencial.

Quais são os sinais e sintomas da anemia?

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 30% da população do planeta (o que resulta em cerca de 2,2 bilhões de pessoas) sofre de algum tipo de anemia. E, ao contrário do que é popularmente conhecido, esta é uma condição que não está só relacionada à alimentação. A anemia é caracterizada pela carência de hemoglobina no sangue, o que pode ser consequência de inúmeros fatores. Assim como há diversas causas, cada tipo da doença também apresenta sintomas variados e tratamentos específicos.

Como dito acima, a anemia é a falta de hemoglobina no sangue. A hemoglobina, por sua vez, é uma proteína que compõe os glóbulos vermelhos, conhecidos também como hemácias. É ela a responsável pelo transporte de oxigênio no sangue, que chega até os órgãos e tecidos do corpo todo. Em uma pessoa com anemia, alguma disfunção do organismo ou fator externo fazem com que a produção de hemoglobina fique abaixo do considerado normal. É uma doença comum tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, de maneira que é considerada um problema de saúde pública.

Há inúmeras causas de anemia – e cada tipo da doença aparece e age de formas diferentes. Veja abaixo algumas manifestações da condição.

Esse é o tipo de anemia mais comum. Alguns nutrientes são essenciais na produção de glóbulos vermelhos e, na falta deles, é comum apresentar um quadro de anemia. São eles:

  • Ferro;
  • Vitamina B12;
  • Ácido fólico.

Anemia ferropriva – é aquela causada pela falta de ferro no organismo de uma pessoa. Geralmente é consequência de uma alimentação inadequada, mas pode também aparecer como resultado da perda de muito sangue ou pela má absorção do nutriente no organismo. Estima-se que esse tipo seja prevalente em 90% dos casos da doença. Fatores de risco da anemia ferropriva: é mais incidente em crianças, adolescentes, mulheres que estão em idade fértil, gestantes, lactantes, pessoas que passaram por cirurgia bariátrica ou vegetarianos que possuem dietas muito restritivas.

Anemia megaloblástica – geralmente é causada pela deficiência de vitamina B12, que pode ser resultado de alimentação inadequada, problemas na absorção de nutrientes durante a digestão ou uso de medicamentos, como alguns usados em tratamentos de câncer. Esse tipo de anemia se caracteriza principalmente por apresentar glóbulos vermelhos grandes e imaturos. Fatores de risco da anemia megaloblástica – tem maior prevalência em pessoas que sofrem com gastrite crônica ou úlceras, idosos e pessoas que passaram por cirurgia bariátrica.

Nesses casos, a doença é causada por mutações genéticas que comprometem tanto a produção quanto a vida útil dos glóbulos vermelhos. Na maioria das vezes, as anemias hereditárias são detectadas logo depois do nascimento ou durante a primeira infância, que vai até os seis anos. Fatores de risco das anemias hereditárias: nestes tipos de anemia, o gene alterado é herdado de ambos os pais. Em c”.

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