Como saber se o feto foi expulso?

Como saber se o corpo expulsa o feto?

Sangramentos e cólicas fortes não são bons sinais durante a gravidez. É sempre importante ficar de olho e conversar com o obstetra que está acompanhando a gestação, pois uma possível explicação para estes sintomas é que o saco gestacional tenha sido expelido, o que resulta em um aborto. “Essa é uma fase que é muito sofrida, a paciente fica muito vulnerável. Ela cria um plano para o futuro e, de repente, isso é cortado de uma forma súbita”, diz Aline Marques, ginecologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo. Primeiro, é importante que a mulher saiba que não é culpa dela. “Sabemos que esses abortamentos nos momentos iniciais [da gestação] são, na maioria das vezes, inevitáveis. Ela precisa ter certeza de que não foi nada que ela fez ou deixou de fazer”, destaca a médica.

Para entender como esse processo ocorre, a CRESCER conversou com a especialista, que explicou o que é o saco gestacional, como saber que ele foi expelido e o que fazer. Confira!

O saco gestacional é a primeira estrutura formada na gravidez, responsável por dar origem à placenta e à bolsa amniótica, estando presente até aproximadamente a 12ª semana de gestação. Ele normalmente pode ser visualizado no ultrassom entre a quarta e quinta semanas de gravidez, antes mesmo de aparecer o embrião. A avaliação dessa estrutura é um bom parâmetro para verificar se a gestação está evoluindo como deveria. “A principal função do saco gestacional é manter o bebê saudável e protegido no primeiro trimestre. É muito importante”, ressalta Aline Marques.

“Expelir o saco gestacional configura um processo de abortamento. Uma gestação que por algum motivo não conseguiu ficar retida dentro do útero”, explica a ginecologista. É mais comum que isso ocorra no primeiro trimestre e, segundo a especialista, na maioria das vezes é algo inevitável.

Segundo Aline Marques, existem muitas causas que podem levar à expulsão do saco gestacional e, consequentemente, ao aborto. “Algumas mulheres têm maior predisposição para sofrer um aborto, como aquelas com trombofilia ou problemas de malformação uterina, como útero bicorno ou útero didelfo, por exemplo”, diz.

Além disso, alterações hormonais, gravidez anembrionária, doenças crônicas, como diabetes ou doença celíaca, e anormalidades da coagulação também podem ser possíveis motivos. “Mas também existem abortamentos espontâneos sem causa definida”, completa a especialista.

Os sintomas mais comuns são cólica no abdome, dor e sangramento vaginal, como explica Aline Marques. O sangramento é parecido com a menstruação, mas geralmente é mais volumoso e com coágulos maiores. Os sintomas da gravidez, como náusea e alterações nas mamas, tendem a desaparecer em poucos dias após o saco gestacional ser expelido.

De acordo com a ginecologista, o tempo para o saco gestacional ser expelido é muito individual. “Em “. Retire as informações de autoria. Utilize formato HTML com paragrafos, tabelas, listas e blockquotes quando necessário. Não utilize headers (h1, h2, h3). Não altere as palavras e lembre-se de devolver apenas as tags HTML necessárias.

Quando o feto é expulso?

O aborto retido ou o abortamento incompleto é quando não existe mais batimentos cardíacos do feto e o embrião fica sem vida por semanas ou até meses dentro do útero da mãe.

Nesse sentido, o aborto retido é diferente do aborto completo, no qual o embrião, o saco gestacional e todo o resíduo são expelidos pelo corpo naturalmente. Sendo assim, no aborto retido, o embrião e os restos ovulares continuam dentro do corpo da gestante. O fenômeno, que ocorre geralmente entre a 6ª e a 14ª semana de gestação, possibilita o risco de infecção e complicações para a mulher.

Dessa maneira, se o feto não for expulso naturalmente no decorrer de 30 dias, será necessária a intervenção médica para sua retirada. Tal procedimento pode ocorrer através de estimulação medicamentosa ou de curetagem.

Vale ainda lembrar que sofrer um aborto não é fácil para a mulher, mas ainda assim é a complicação mais comum no primeiro trimestre da gestação. Nesse sentido, aproximadamente 20% das mulheres passam por uma perda gestacional no período.

A mulher pode sentir alguns sinais que indiquem que ela está sofrendo um aborto retido. Entretanto, muitas gestantes podem ser assintomáticas e passar várias semanas sem notar algum sinal. Por esta razão, é de extrema importância realizar o acompanhamento médico e todos os exames do pré-natal como a ultrassonografia e exames de sangue laboratorial.

Para as mulheres que têm sintomas de aborto retido, os sinais mais comuns são:

  • Sangramento vaginal
  • Dor abdominal
  • Diminuição dos sintomas de gravidez, como náuseas e sensibilidade nas mamas

As causas do aborto retido devem passar por análise caso a caso, já que existem diversos fatores que desencadeiam a ocorrência. As principais situações que podem levar a um aborto retido são:

  • Anomalias genéticas do embrião
  • Anormalidades estruturais do útero
  • Desequilíbrios hormonais
  • Infecções
  • Defeitos no sistema imunológico

Inclusive, é importante lembrar que o fato de uma mulher sofrer um aborto retido, normalmente não apresenta risco para uma futura gravidez, porém é preciso estar atenta à origem do problema. Por essa razão, o ideal é fazer um acompanhamento detalhado, descobrir as causas e tratá-las. Dessa forma, a mulher, provavelmente, terá uma próxima gestação saudável e tranqüila, sem outros eventos de aborto de repetição.

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Além disso, o aconselhável do ponto de vista médico é deixar passar entre dois e três ciclos menstruais antes de tentar uma nova gravidez. Assim, o corpo da mulher terá tempo de se restabelecer e equilibrar seus hormônios para a próxima tentativa.

O tratamento indicado para o aborto retido pode variar de acordo com cada caso. Ele ocorre somente após a confirmação da morte do embrião através do exame de ultrassom ou de exame de sangue laboratorial. Sendo assim, é fundamental que o médico avalie os diversos aspectos referentes à saúde da mãe e mostre as diferentes formas de proceder.

Além disso, é essencial que o ginecologista informe as vantagens e desvantagens de cada método para que a paciente possa decidir, sempre que possível, pela conduta que ela deseja. Nesse sentido, há três possibilidades: a expectante, a farmacológica e a cirúrgica.

Confira as diferenças de cada uma:

  • Expectante: aguardar o corpo da mulher expulsar naturalmente o feto.
  • Farmacológica: utilizar medicamentos para induzir a expulsão do feto.
  • Cirúrgica: realizar uma curetagem para remover o feto do útero.

Uma das primeiras opções é que o próprio corpo faça a expulsão.

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O aborto, que pode ser definido como a interrupção da gestação antes da 22º semana, é um processo que pode ocorrer de forma espontânea ou provocada. O aborto espontâneo normalmente se relaciona com má-formação fetal e algumas doenças, e o sangramento, em grande parte dos casos, é o sinal inicial da sua ocorrência.

O processo de aborto, também chamado de abortamento e mais recentemente de perda gestacional, pode ser classificado em perda gestacional bioquímica, saco gestacional vazio, perda embrionária, perda gestacional precoce, perda gestacional retida, perda gestacional tardia, perda gestacional completa e perda gestacional incompleta. Reconhecer cada um desses processos é fundamental para a realização adequada de um procedimento.

Para ser uma perda gestacional retida ou aborto retido, o saco gestacional deve estar vazio até a 12º semana de gravidez; o produto conceptual não deve apresentar atividade cardíaca ou o crescimento do embrião deve ficar estabilizado em sucessivas avaliações. Apesar da morte do feto, nenhum produto da concepção é eliminado e os sinais da gestação simplesmente desaparecem. Geralmente o colo do útero da mulher fica fechado, pouco sangramento é observado e nenhuma dor é sentida.

Como não há eliminação dos tecidos do feto e da placenta, diferentes tratamentos podem ser realizados. Normalmente, ao diagnosticar uma perda gestacional retida, o médico recomenda uma conduta cirúrgica, apesar da conduta expectante e farmacológica serem boas alternativas.

A conduta cirúrgica baseia-se principalmente na técnica de dilatação e curetagem; entretanto, a aspiração também pode ser realizada. Ao realizar essa conduta, há diminuição significativa do tempo de tratamento, que é bastante doloroso para a mãe. Entretanto, vale destacar que é um procedimento invasivo e pode provocar consequências graves, tais como a aderência uterina.

O uso de medicamentos também pode ser realizado para a evacuação uterina. Nesses casos, são utilizados fármacos que induzem a contração do útero, reduzindo assim o risco decorrente de processos cirúrgicos e da anestesia. Entretanto, diferentemente da cirurgia, o tempo de sangramento é maior, além de provocar enjoos, vômitos e diarreias. Algumas vezes, após a conduta farmacológica, faz-se necessária a intervenção cirúrgica.

Por fim, temos a conduta expectante, que se caracteriza pela espera da eliminação espontânea de todo o conteúdo presente no interior do útero. Essa conduta é muito imprevisível e tem taxas de sucesso bastante variáveis, portanto, deve-se avaliar o estado psicológico da paciente. Todavia, essa espera só pode durar por um tempo, uma vez que processos infecciosos podem surgir.

Sendo assim, diante de uma perda gestacional retida, é fundamental que o médico avalie os diversos aspectos referentes à saúde da mãe e mostre as diferentes formas de proceder diante desse triste acontecimento. É essencial que o médico informe as vantagens e desvantagens de cada m.

Como saber se estava grávida e perdeu o bebê?

O aborto espontâneo é mais comum nos 3 primeiros meses de gravidez, chegando a atingir até 20% das mulheres grávidas. Como isso normalmente acontece no início da gestação, muitas vezes a mulher ainda nem percebeu que estava grávida e não considera isso como aborto.

Mas afinal, quais os sinais que podem indicar uma interrupção da gravidez? Veja a seguir no texto abaixo, mas antes, se preferir, Ebook sobre os 3 principais motivos de infertilidade.

A perda de sangue pela vagina durante a gravidez é o principal sinal do aborto, já que ocorre devido à descamação da parede uterina na qual o embrião havia nidado.

Mas calma, que nem todo sangramento durante a gravidez é sinal de aborto! Geralmente, ele está associado a um sangramento de maior porte acompanhado por dores fortes, aumentando de intensidade até se completar.

Se o aborto ocorre bem no início da gravidez, por volta da data da próxima menstruação, e a mulher ainda não desconfiou da gravidez nem realizou um teste caseiro, é comum que ela entenda o sangramento como apenas isso: uma menstruação atrasada.

Assim, muitas vezes, se ocorreu uma relação sexual desprotegida durante o período fértil e a menstruação ocorre em uma data inesperada, tendo um aspecto diferente dos outros meses, há uma chance de que na verdade se trate de um aborto espontâneo.

Assim como durante a menstruação o útero se contrai para expelir o sangue, durante o aborto as contrações uterinas visam eliminar o feto e a placenta, limpar o útero e voltá-lo ao tamanho normal para reduzir o sangramento. Em razão disso, é comum que o aborto esteja associado a dores em cólicas constantes ou intermitentes.

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O aborto só se completa quando há a eliminação do feto. Se isso ocorre no início da gravidez, o feto é tão pequeno que consegue ser expelido apenas com as contrações do útero, sendo eliminado no meio do sangramento. Em razão disso, é comum que as mulheres que tiveram aborto espontâneo relatem que observaram algo semelhante a um grande coágulo de sangue.

Se a náusea, a sensibilidade das mamas e outros sintomas da gravidez desaparecem de repente após um sangramento vaginal, a chance de o aborto ter ocorrido é grande, indicando que o corpo da mulher retornou ao seu estado habitual, sem os hormônios da gestação.

Nos abortos que ocorrem após a 20ª semana, época em que as mulheres começam a sentir o movimento fetal, o desaparecimento desse movimento por mais de 5 horas seguidas pode indicar o aborto. Independentemente de qualquer sinal, o aborto só pode ser confirmado após um exame médico. Em caso de suspeita, procure um serviço de saúde.

Às vezes o sangramento vaginal ocorrendo no 1º trimestre de gravidez pode ser sinal que o embrião se implantou fora do útero, mais comumente em uma das trompas. Por isso, é importante entrar em contato com seu médico.

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O que se sente quando perde o bebê?

Quando um casal descobre uma gravidez, é sempre um momento de alegria. Entretanto, por motivos diversos, a gravidez pode ser interrompida nos primeiros meses. E muitas vezes por causas naturais. É um momento conhecido como aborto espontâneo.

A maioria das gestações trazem sintomas comuns. Como sono, mal-estar, enjoo, tontura e alterações no humor. Mas, para as grávidas de plantão, vale o alerta: o desaparecimento desses sintomas pode ser um sinal!

Ao engravidar uma série de mudanças físicas e psicológicas acontecem com a mulher. Enquanto o bebê está se formando, essas características gestacionais vão se apresentando. E, tendem a mudar ao longo dos nove meses de gestação. Algumas diminuem, ou até param, como no caso dos enjoos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é considerado aborto espontâneo quando a gravidez é interrompida até a 20ª semana de gestação. Nesse tempo o feto tem um peso de aproximadamente 500 gramas. A maioria desses abortos acontece porque o feto não está se desenvolvendo normalmente.

O aborto espontâneo é a complicação mais comum em uma gravidez. Ele pode ser considerado precoce, quando ocorre em até 12 semanas de gestação. Ou tardio, quando acontece a partir da 13ª semana.

Há ainda a perda do bebê sem que a mãe perceba. Isso pode totalizar entre 13 e 26% de todas as gestações. Porém, esse número pode ser ainda maior, uma vez que muitas mães podem sofrer um aborto espontâneo antes de perceberem que estão grávidas.

A maioria dos abortos espontâneos acontece antes da 12ª semana de gestação. A mulher pode inclusive não apresentar sinais palpáveis, e nem saber que sofreu um aborto. Isso ocorre quando a gestação está nas primeiras seis semanas e o embrião ainda está se formando.

Entre os sintomas de um aborto espontâneo, podemos incluir sangramento vaginal. Com ou sem cólicas – que podem ocorrer muito cedo na gravidez, antes até de a mulher saber que está grávida, ou mais tarde. Expulsão de fluidos pela vagina, que pode ser um coágulo de sangue ou até mesmo um jato de líquido claro ou rosa.

Dores na lombar, leves ou até intensas. Ou ainda dores abdominais e/ou cólicas, que podem ser constantes ou intermitentes; e contrações uterinas. Por último, a mulher pode sentir a diminuição dos sinais da gravidez. Ocorre a perda da sensibilidade das mamas, ou até o sumiço das náuseas.

Vale ressaltar que a maioria das mulheres que apresentam algum sangramento vaginal no primeiro trimestre, tem gestações bem sucedidas.

As causas de abortamento muitas vezes são bem difíceis de serem determinadas. E nem sempre é possível diagnosticá-las, principalmente nas primeiras semanas de gestação. Que é quando ele pode se assemelhar a uma menstruação normal. Não exigindo contudo procedimento posterior em um consultório.

As causas são diversas. Entre elas estão as anomalias genéticas, responsáveis por metade dos casos. Essas alterações ocorrem porque os embriões não se desenvolveram corretamente durante a divisão das células.

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Um aborto espontâneo é a perda de um feto antes da 20ª semana de gravidez. Abortos espontâneos podem ocorrer devido a um problema no feto (por exemplo, uma doença genética ou um defeito congênito) ou na mulher (por exemplo, anomalias estruturais dos órgãos reprodutores, infecção, uso de cocaína ou álcool, fumar cigarro ou lesão); porém, muitas vezes, a causa é desconhecida.

Sangramento e cólicas podem ocorrer, principalmente no final da gravidez. O médico examina o colo do útero e, geralmente, faz uma ultrassonografia. Se algum vestígio da gravidez permanecer no útero após um aborto espontâneo, ele será removido.

Complicações da gravidez são problemas que ocorrem apenas durante a gravidez. Elas podem afetar a mulher, o feto ou ambos e surgir várias vezes durante a gravidez. No entanto, a maioria das complicações da gravidez pode ser tratada. Por definição, um aborto espontâneo envolve a morte do feto, e ele pode aumentar o risco de aborto espontâneo em futuras gestações.

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Um aborto espontâneo ocorre entre 10% e 15% das gestações reconhecidas. Uma grande quantidade de abortos espontâneos não é reconhecida, porque ocorre antes de a mulher descobrir que está grávida. Aproximadamente 85% dos abortos espontâneos ocorrem durante as primeiras 12 semanas de gravidez e até 25% de todas as gestações terminam em aborto durante as primeiras 12 semanas de gravidez. Os restantes 15% dos abortos espontâneos ocorrem durante a 13ª até a 20ª semana.

Nenhuma causa é identificada em muitos dos abortos espontâneos que ocorrem entre a 13ª e a 20ª semana. Os fatores de risco (quadros clínicos que aumentam o risco de apresentar o distúrbio) para o aborto espontâneo incluem:

  • Idade acima de 35 anos
  • Ferimentos graves

Choque emocional repentino (por exemplo, resultante de receber más notícias) e ferimentos leves (por exemplo, resultante de escorregões e quedas) não estão relacionados com o aborto espontâneo.

Um aborto espontâneo geralmente é precedido por uma mancha de sangue vermelho-vivo ou escuro ou um sangramento mais evidente. O útero se contrai, causando cólicas. No entanto, entre 20% e 30% das gestantes têm algum sangramento pelo menos uma vez durante as primeiras 20 semanas de gravidez. Aproximadamente metade desses episódios resulta em um aborto espontâneo.

No início de uma gravidez, o único sinal de um aborto espontâneo talvez seja uma pequena quantidade de sangramento vaginal. Mais no final da gravidez, um aborto espontâneo pode causar sangramento abundante e o sangue, às vezes, contém muco ou coágulos. As cãibras se tornam mais graves até que o útero acaba se contraindo o suficiente para expelir o feto e a placenta. Uma infecção pode ocorrer caso algum fragmento do feto ou da placenta permaneça no útero.

Avaliação médica

  • Ultrassonografia
  • Exames de sangue

A ultrassonografia geralmente também é feita. Ela pode ser usada para determinar se um aborto espontâneo já ocorreu ou, caso contrário, se o feto está ainda vivo. Se um aborto espontâneo ocorreu, a ultra.

Quais são os sintomas de um aborto retido?

O aborto retido, ao contrário do aborto completo, é quando o feto perde seus batimentos cardíacos ainda dentro da barriga da mãe, sem que haja a expulsão do embrião, saco gestacional e demais resíduos naturalmente do corpo. É um fenômeno que geralmente ocorre entre a 6ª e 14ª semana de gestação e deve servir de alerta a mulheres grávidas e que desejam ter filhos.

Alguns sinais servem de alerta à ocorrência do aborto retido e a mulher grávida deve procurar imediatamente por ajuda médica. Ou seja, em caso de:

  • sangramento vaginal;
  • dor abdominal intensa;
  • perda repentina dos sintomas de gravidez (como náusea e sensibilidade nos seios);
  • ausência dos batimentos cardíacos do feto em exames de ultrassom.

Deve ser salientado, contudo, que em muitos casos esse tipo de aborto pode ocorrer sem que haja qualquer sintoma, razão pela qual é importante sempre o acompanhamento em consultas de rotina para verificar a evolução do neném.

O aborto retido pode ocorrer por diversas causas e, caso aconteça, é sempre importante verificar exatamente a sua origem, garantindo que em uma próxima gravidez a mãe e o feto não passem pela mesma situação, já que a incidência do aborto não necessariamente afeta o desenvolvimento de uma futura gravidez e gestação saudáveis.

As principais causas são:

  • Malformações genéticas;
  • Anomalias cromossômicas;
  • Problemas com o desenvolvimento da placenta;
  • Infecções;
  • Doenças autoimunes;
  • Alterações hormonais;
  • Doenças crônicas (como diabetes e hipertensão);
  • Hábitos de vida inadequados (como tabagismo, consumo excessivo de álcool e uso de drogas);
  • Idade materna avançada.

Caso a mulher verifique a presença de alguns dos sintomas acima elencados ou, então, na constatação do aborto retido, o médico analisará o melhor procedimento a ser feito, sendo que os mais comuns são:

  1. Conduta expectante: através de medicamentos, o corpo da mulher é estimulado a expelir o feto e todos os resíduos da gestação. Apesar de ser um método que não exige internação e é menos agressivo, necessita de acompanhamento rigoroso e pode afetar sobremaneira o psicológico da mãe;
  2. Conduta farmacológica: a paciente é internada, ministram-se medicamentos que atuam como indutor de um parto e a mãe passa a sentir contrações, com a expulsão do feto e resíduos;
  3. Conduta cirúrgica – curetagem ou aspiração manual intrauterina: em ambos os processos a mãe é internada e submetida a um procedimento cirúrgico, que, no caso da curetagem, limpa e esvazia o útero, o que também pode ser feito manualmente através de uma seringa.

Havendo aborto retido a mulher deve ser prontamente atendida para evitar a ocorrência de infecções. Além de infertilidade por lesão na trompa, sangramentos, sensibilidade do sistema reprodutivo e, até mesmo, a morte.

Apesar de triste, o aborto retido é uma realidade que pode afetar mulheres grávidas de diversas idades, portanto o rígido acompanhamento médico durante a gestação é essencial para garantir a saúde de todos e, principalmente, futuras gestações.

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