Quantos títulos tem a Real Sociedad?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Real Sociedad de Fútbol é um clube de futebol localizado em San Sebastián, Guipúzcoa (País Basco, Espanha), mais especificamente em Paseo de Anoeta 1 20014 Donostia-San Sebastián.[2]
Fundado em 1909 como Unión Ciclista de San Sebastián e com quase 30.000 sócios, atualmente joga na Primeira Divisão Espanhola. Antes do seu nome atual, os nomes do clube eram Unión Ciclista de San Sebastián, Real Sociedad de Foot-ball e Donostia Futebol Clube.
O seu mando de campo é exercido na Reale Arena, com capacidade para 39.500 pessoas.[3] Também já mandou as partidas nos já demolidos estádios do Atocha e Ondarreta.
É um dos nove clubes que já se sagraram campeões espanhóis, um dos seis com pelo menos dois títulos, o seu número de conquistas, ostentando ainda três títulos da Copa Del Rey, o último deles na Temporada 2019-20, e uma Supercopa da Espanha, sendo esses seis os seus títulos mais importantes. Vice-campeão espanhol em três ocasiões: 1979–80, 1987–88 e 2002–03.
O seu maior rival é o Athletic Bilbao, com quem faz o Dérbi basco, tendo a Real Sociedad vencido aquele que foi apontado como o maior duelo da história entre esses dois clubes, a final da Copa del Rey de 2019–20.[4][5]
Embora o rival seja famoso por uma política de restringir-se a nativos ou criados no País Basco, ou ainda a estrangeiros de origens bascas, quem inicialmente adotava tal medida era a Real, embora ela própria também fosse aberta a estrangeiros em seus primórdios – com os britânicos McGuinness e C.F. Simmons participando da primeira partida oficial do clube de San Sebastián.[6] Simmons posteriormente também jogaria no Athletic, em 1909.[7] Britânicos eram especialmente comuns no rival, partindo da Real a pressão para priorizar-se jogadores locais, política adotada a partir da década de 1910 pelo time de Bilbao.[8]
Ao longo do século XX, a maioria dos estrangeiros nos alviazuis tendiam a ser descendentes de bascos e/ou criados nas províncias bascas, muitos deles vindo a ser admitidos na própria seleção espanhola por serem considerados cidadãos espanhóis via ancestralidade; já na década de 1920, isso se deu com Eduardo Arbide, nascido na Argentina e que atuou uma vez pela Espanha;[9] e com Marcelino Gálatas, vindo das Filipinas e igualmente utilizado em um jogo pela Espanha, em 1927, e que viria a jogar no próprio Athletic também.[10] Roberto López Ufarte (nascido no Marrocos) e Vicente Biurrun (no Brasil) foram colegas donostiarras no início da década de 1980,[11] recebendo ambos chamados da seleção espanhola. Biurrun, inclusive, foi outro a também jogar pelo Athletic, assim como Loren – espanhol nativo da província não-basca de Burgos, mas admitido nos dois clubes por ter crescido desde a infância no País Basco e assimilar-se à região.[12]
O clássico já foi palco de uma das primeiras manifestações livres de nacionalismo basco após o franquismo: em 1976, partiu da Real a ideia de as duas eq”.