Quais são os riscos da lipoaspiração? Descubra aqui!

Qual o maior risco da lipoaspiração?

A lipoaspiração é uma cirurgia plástica muito procurada e possui várias vantagens. Contudo, toda cirurgia plástica tem seus riscos, mas existem algumas práticas importantes para minimizá-los. Sendo assim, falaremos neste texto sobre os riscos da lipoaspiração e como evitá-los.

Quando o assunto são os perigos da lipoaspiração, é preciso ter em mente que há algumas situações que expõe o paciente aos riscos.  São elas:

  • Sobretudo, os pontos citados acima são essenciais para a segurança de qualquer cirurgia plástica. Mas, infelizmente, muitas pacientes desconhecem a importância de escolher o cirurgião plástico com muita atenção.

No geral, o risco de complicações é maior em fumantes, doentes crônicos ou com o sistema imune fraco. Desta forma, estes indivíduos devem ponderar bem a vantagem e riscos de fazer a cirurgia estética.

Sendo assim, converse bastante com seu cirurgião plástico, esclareça todas as dúvidas, e somente realize o procedimento visando primeiramente sua saúde, segurança e bem-estar.

Dentre os riscos mais temidos pelos pacientes destacamos 3 abaixo:

  1. Comumente, o risco da lipoaspiração que mais preocupa é a Trombose Venosa Profunda.

Contudo, é importante ressaltar que a trombose pós-cirurgia não acontece em todas as pessoas que fizeram uma lipo. Isso porque a trombose NÃO está ligada ao procedimento, mas sim a vários fatores, como:

  • Por isso, é sempre importante manter o médico informado sobre as suas condições de saúde e os seus hábitos.

Na maioria dos casos, os riscos da lipoaspiração estão relacionados com a falta de orientações que as pacientes recebem dos médicos ou a falta de estrutura das clínicas.

Os hematomas são uma das complicações mais comuns deste tipo de cirurgia e caracterizam-se pelo surgimento de manchas roxas na pele. Embora sejam pouco estéticos, os hematomas não são graves e acontecem como uma resposta natural do corpo às lesões provocadas pela cirurgia nas células de gordura.

Na maioria dos casos, os hematomas começam a desaparecer, naturalmente, cerca de uma semana depois da lipoaspiração. Mas, existem alguns cuidados que ajudam a acelerar a recuperação, como aplicar uma compressa quente e evitar atividades intensas.

A perfuração é a complicação mais grave da lipoaspiração, mas também é a menos comum. No geral, ela acontece, principalmente, quando a cirurgia é feita em clínicas não qualificadas. Pois, é necessário que a lipoaspiração seja mal executada para que aconteça perfuração dos órgãos que estão por baixo da camada de gordura.

Porém, quando isso acontece, existe um elevado risco de morte. Entretanto, pode acontecer uma infecção grave e, por isso, é necessário iniciar rapidamente outra cirurgia para encerrar o local perfurado.

Seguem alguns procedimentos básicos feito pelo médico para realizar uma lipo com menos riscos:

  • Para mais informações, fique à vontade para marcar uma consulta.
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  • Dr. Alexandre Meira Cirurgião Plástico em Be

Quais os riscos de uma lipoaspiração?

A lipoaspiração é a técnica cirúrgica utilizada para retirar a gordura localizada em diferentes áreas do corpo. Em nenhum caso, e é importante que todos entendam, a lipoaspiração é um substituto para a perda de peso, mas um método para eliminar os depósitos de gordura que não respondem à dieta ou exercício.

É um dos procedimentos mais realizados em todo o mundo e extremamente seguro, desde que alguns cuidados básicos sejam seguidos. Para saber mais, os principais riscos, e como evitá-los, confira o artigo que compartilho abaixo!

Entre as complicações mais comuns da lipoaspiração, estão:

  • É possível, embora raro, que ocorra um episódio de sangramento durante ou após a cirurgia. Coágulos sob a pele podem retardar a cicatrização e causar cicatrizes excessivas.
  • A infecção após este tipo de cirurgia é muito rara. Se ocorrer uma infecção, pode ser necessário tratamento adicional, incluindo antibióticos ou cirurgia.
  • Mudanças temporárias na sensação da pele podem ocorrer após a lipoaspiração e geralmente desaparecem após algumas semanas ou meses.
  • Embora seja esperada uma boa cicatrização após o procedimento cirúrgico, cicatrizes anormais podem ocorrer tanto na pele quanto nos tecidos profundos. Em casos raros, podem ocorrer cicatrizes anormais.
  • Irregularidades e depressões do contorno da pele podem ocorrer após a lipoaspiração. Podem ocorrer dobras visíveis e palpáveis ​​da pele. Tratamentos adicionais, incluindo cirurgia, podem ser necessários para tratar irregularidades do contorno da pele.
  • Uma aparência simétrica do corpo pode não ser alcançada após a lipoaspiração. Fatores como tom de pele, proeminências ósseas e tônus ​​muscular podem contribuir para a assimetria normal nas características do corpo.
  • Em raras circunstâncias, este procedimento pode causar trauma grave, principalmente quando múltiplas ou grandes áreas são aspiradas ao mesmo tempo. Embora complicações sérias sejam raras, infecções ou perda excessiva de líquidos podem levar a problemas sérios ou até mesmo à morte. Se ocorrer choque cirúrgico após a lipoaspiração, hospitalização e tratamento adicional podem ser necessários.
  • A síndrome da embolia gordurosa ocorre quando gotículas de gordura ficam presas nos pulmões. Esta é uma complicação muito rara e possivelmente fatal da lipoaspiração. Se ocorrer uma embolia gordurosa ou qualquer outra complicação pulmonar após a lipoaspiração, pode ser necessário tratamento adicional, incluindo hospitalização.
  • Alterações subsequentes no contorno corporal podem ocorrer como resultado do envelhecimento, perda ou ganho de peso, gravidez ou outras circunstâncias não relacionadas à lipoaspiração.
  • Em casos raros, foram relatadas alergias locais a fita adesiva, material de sutura ou preparações tópicas. Reações sistêmicas, que são mais graves, podem ocorrer com medicamentos usados ​​durante a cirurgia.
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Sempre insistimos em evitar qualquer tipo de perigo, o paciente deve seguir todas as orientações do seu médico.

Quais são os riscos da lipoenxertia?

Trombose venosa profunda e embolia pulmonar Mesmo apresentando baixos riscos, Safaddine destaca a trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar como as principais complicações que podem ocorrer após uma enxertia glútea. O risco gira em torno de 1/2%.

Qual é a cirurgia plástica mais arriscada?

Bloomberg — Poucos dias depois de passar por uma cirurgia estética, Chelsea* estava em uma sala de emergência da Filadélfia com o que parecia ser uma queimadura de terceiro grau. A pele ao redor de suas coxas ficou preta, endurecida e cheia de bolhas. A sensação de queimação era tão intensa que ela lutava para respirar.

Chelsea, de 29 anos, passou por um procedimento cosmético cada vez mais popular chamado “lifting de bunda brasileiro”, ou brazilian butt lift (BBL, na sigla em inglês), onde a gordura é lipoaspirada de uma parte do corpo – geralmente o abdômen ou as coxas – e depois injetada nas nádegas na esperança de dar ao paciente um corpo “violão”.

“Eu esperava fazer um mommy makeover [cirurgia comumente feita após o parto com objetivo de mudar as áreas mais afetadas pelo nascimento de um bebê] e isso se transformou em um pesadelo completo”, disse Chelsea, que não quis usar seu sobrenome por medo de prejudicar suas perspectivas de carreira. Antes da cirurgia, ela estava estudando para se tornar uma enfermeira. Hoje em dia, ela não consegue se sentar sem sentir uma sensação de queimação.

O lifting de bumbum brasileiro está entre os procedimentos estéticos mais perigosos do mundo. Em 2017, teve a maior taxa de mortalidade de qualquer cirurgia estética nos EUA, de acordo com um grupo das principais sociedades clínicas de cirurgia plástica. Os pacientes ficaram paralisados como resultado da cirurgia ou sentiram dor a longo prazo devido a danos nos nervos. Uma força-tarefa que cruzou os dados da alta taxa de mortalidade com o BBL descobriu que cerca de 3% dos cirurgiões viram a morte de um paciente após o procedimento.

Apesar disso, à medida que influenciadores de celebridades curvilíneas como as Kardashians preenchem os feeds de mídia social, os levantamentos de bumbum brasileiros só se tornaram mais populares. Globalmente, o aumento do bumbum – incluindo implantes de silicone – foi um mercado de US$ 1,5 bilhão em 2020, de acordo com a Grand View Research, que projeta que o mercado crescerá 22% ao ano e chegará a US$ 6,6 bilhões até 2028. Nos últimos anos, o número de cirurgias “aumentou dramaticamente”, disse Lina Triana, presidente eleita da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Em 2020, mais de 40.000 levantamentos de bumbum foram realizados por cirurgiões plásticos certificados nos EUA, o dobro de cinco anos antes, de acordo com as últimas estatísticas da ISAPS.

Essas cirurgias não são baratas e também não são cobertas pelo seguro. O custo médio de um lifting de bumbum brasileiro é de US$ 4.807, de acordo com as estatísticas da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos. “E esse preço não cobre anestesia, instalações da sala de cirurgia ou outras despesas relacionadas”, disse um porta-voz da ASPS.

O número alarmante de problemas com os BBLs é, em grande parte, causado pela falta de regulamentações. Embora cirurgia plástica e estética possam parecer sinônimos, não são. Nos Estados Unidos, alguns meses de treinamento dão aos médicos.

O que pode dar errado em uma lipo?

A lipoaspiração é uma maneira eficaz de eliminar gordura localizada e dar ao corpo um contorno harmonioso. Trata-se de um procedimento cirúrgico muito desejado pelas mulheres que sonham com uma cintura mais fina, barriga chapada e silhueta atraente.

Se, por um lado, essa cirurgia é tão desejada, por outro, ela causa certo temor, principalmente em pessoas leigas no assunto. Há quem acredite que tal operação é muito agressiva e invasiva, mas, até que ponto isso é verdade?

De fato, esse tipo de cirurgia é cercado de mitos, informações errôneas e crenças equivocadas, como a crença de que a lipoaspiração é perigosa. Não se pode generalizar!

Se você tem vontade de fazer uma lipo, mas ainda não foi adiante porque tem medo, leia o artigo e entenda quais são os riscos reais dessa cirurgia plástica. Vem comigo!

Como qualquer procedimento cirúrgico, a lipoaspiração tem seus riscos. As complicações que podem ocorrer são infecções, hematomas, embolia pulmonar, trombose e, até mesmo, perfurações em órgãos. Embora possam ocorrer, esses problemas são raros. Além disso, se pararmos para analisar, qualquer operação, ainda que de pequeno porte, está sujeita a esses riscos, concorda?

De acordo com pesquisas recentes, é muito mais provável que alguém morra em um acidente automobilístico do que em uma cirurgia plástica. A cada 100 mil habitantes, morrem cerca de 22 pessoas em acidentes de trânsito, enquanto para cada 100 mil lipoaspirações, falecem três pacientes. Mesmo sabendo do risco aumentado de acidentes automobilísticos, a maioria das pessoas não abandona seus veículos e começa a andar a pé. A receita para evitar desfechos trágicos é aumentar a segurança, dirigindo com cautela, usando cinto de segurança e cuidando da manutenção do automóvel. O que quero dizer é que, diante dos riscos de qualquer cirurgia plástica, a solução não é deixar de fazer a operação. O melhor é adotar medidas para torná-la mais segura.

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Ninguém está livre de intercorrências, nem mesmo as pessoas mais saudáveis. Ainda assim, é possível reduzir os riscos de complicações sérias e desfechos fatais. A primeira medida de segurança consiste em escolher um bom cirurgião que, além de experiente, seja regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, com título de especialista em cirurgia plástica. Peça referências de outros pacientes, esclareça todas as dúvidas nas consultas e desconfie de preços muito abaixo da prática do mercado. Esse passo é fundamental para aumentar a segurança no processo operatório.

Um cirurgião de confiança é capaz de conduzir a cirurgia da melhor maneira, pois tem know-how para definir se a lipoaspiração deve ser úmida ou seca. O especialista também deve saber respeitar o limite seguro de gordura a ser retirada de cada região, reduzindo o risco de intercorrências.

Além disso, observe a estrutura da clínica ou hospital. Fuja de estabelecimentos clandestinos, de higiene e biossegurança duvidosa. Certifique-se de que há uma equipe e equipamentos adequados. Desse modo, ainda que ocorra.

Quais as chances de uma lipo dar errado?

O lado positivo de tamanha procura é que cada vez mais indivíduos ficam satisfeitos com a própria silhueta. A outra face do fenômeno é a existência de muitos pacientes frustrados com os resultados. O problema ganha expressão na quantidade de gente que marca novas consultas para consertar estragos. Em alguns consultórios do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por exemplo, quatro a cada dez pacientes estão à procura de soluções para furos, manchas e ondulações na pele por culpa de procedimentos malfeitos.

O número de insatisfeitos tem tomado dimensão tão importante que está motivando acaloradas discussões internacionais. Nos Estados Unidos, a Sociedade de Cirurgia Plástica criou uma comissão só para lidar com a questão. Nesta semana, o Brasil pega a mesma trilha, com a inauguração de um grupo similar na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Os especialistas irão investigar os motivos que levaram a lipo a dar errado em casos de pessoas internadas depois da alta por complicações pósoperatórias e naqueles em que houve morte. “Com esses dados, faremos um trabalho de esclarecimento dos médicos e da população”, afirma José Tariki, presidente da entidade.

No meio médico, comenta-se que os índices de problemas e óbitos têm ultrapassado os limites aceitáveis. Um levantamento breve na internet mostra os nomes de pelo menos dez pessoas mortas após lipoaspirações no ano passado, mas seguramente há outros – muitos são subnotificados. Por tudo isso, a preocupação em tornar algumas verdades sobre a lipoaspiração mais conhecidas da população chega em boa hora. O que se quer é que os pacientes tenham claro o que podem esperar da intervenção e as regras que devem seguir para que ela efetivamente dê o resultado almejado.

A primeira verdade sobre a lipo – e que muitos médicos e pacientes desconsideram – é que, por menor e mais breve que ela seja, trata-se de uma cirurgia. Portanto, tem riscos. Isso quer dizer que não é um ato corriqueiro e que um bom préoperatório é fundamental para o processo começar de forma correta. “Fazer os exames clínicos e laboratoriais é indispensável mesmo para tirar poucos mililitros de gordura”, diz o cirurgião plástico Miguel Sabino Neto, da Universidade Federal de São Paulo.

Esse rigor na avaliação pode revelar aspectos omitidos pelo paciente. O desejo de alguns em realizar a cirurgia é tão grande que não contam ao médico que têm DIABETE ou pressão alta, por exemplo. Porém, as duas patologias devem estar controladas antes do procedimento. Caso contrário, há chance de ter problemas graves durante a cirurgia. O levantamento prévio das condições de saúde também contribui para prevenir a trombose venosa profunda, alteração caracterizada pela formação de coágulos nas pernas que podem migrar até o pulmão e o cérebro, obstruir o fluxo sangüíneo nos dois órgãos e levar à morte.

O evento costuma ocorrer em até 5% das cirurgias em geral. Entretanto, um estudo realizado pelo cirurgião plástico Jaime Anger, de São Paulo, constatou que entr.

Qual é a cirurgia plástica mais arriscada?

Bloomberg — Poucos dias depois de passar por uma cirurgia estética, Chelsea* estava em uma sala de emergência da Filadélfia com o que parecia ser uma queimadura de terceiro grau. A pele ao redor de suas coxas ficou preta, endurecida e cheia de bolhas. A sensação de queimação era tão intensa que ela lutava para respirar.

Chelsea, de 29 anos, passou por um procedimento cosmético cada vez mais popular chamado “lifting de bunda brasileiro”, ou brazilian butt lift (BBL, na sigla em inglês), onde a gordura é lipoaspirada de uma parte do corpo – geralmente o abdômen ou as coxas – e depois injetada nas nádegas na esperança de dar ao paciente um corpo “violão”.

“Eu esperava fazer um mommy makeover [cirurgia comumente feita após o parto com objetivo de mudar as áreas mais afetadas pelo nascimento de um bebê] e isso se transformou em um pesadelo completo”, disse Chelsea, que não quis usar seu sobrenome por medo de prejudicar suas perspectivas de carreira. Antes da cirurgia, ela estava estudando para se tornar uma enfermeira. Hoje em dia, ela não consegue se sentar sem sentir uma sensação de queimação.

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O lifting de bumbum brasileiro está entre os procedimentos estéticos mais perigosos do mundo. Em 2017, teve a maior taxa de mortalidade de qualquer cirurgia estética nos EUA, de acordo com um grupo das principais sociedades clínicas de cirurgia plástica. Os pacientes ficaram paralisados como resultado da cirurgia ou sentiram dor a longo prazo devido a danos nos nervos. Uma força-tarefa que cruzou os dados da alta taxa de mortalidade com o BBL descobriu que cerca de 3% dos cirurgiões viram a morte de um paciente após o procedimento.

Apesar disso, à medida que influenciadores de celebridades curvilíneas como as Kardashians preenchem os feeds de mídia social, os levantamentos de bumbum brasileiros só se tornaram mais populares. Globalmente, o aumento do bumbum – incluindo implantes de silicone – foi um mercado de US$ 1,5 bilhão em 2020, de acordo com a Grand View Research, que projeta que o mercado crescerá 22% ao ano e chegará a US$ 6,6 bilhões até 2028. Nos últimos anos, o número de cirurgias “aumentou dramaticamente”, disse Lina Triana, presidente eleita da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Em 2020, mais de 40.000 levantamentos de bumbum foram realizados por cirurgiões plásticos certificados nos EUA, o dobro de cinco anos antes, de acordo com as últimas estatísticas da ISAPS.

Essas cirurgias não são baratas e também não são cobertas pelo seguro. O custo médio de um lifting de bumbum brasileiro é de US$ 4.807, de acordo com as estatísticas da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos. “E esse preço não cobre anestesia, instalações da sala de cirurgia ou outras despesas relacionadas”, disse um porta-voz da ASPS.

O número alarmante de problemas com os BBLs é, em grande parte, causado pela falta de regulamentações. Embora cirurgia plástica e estética possam parecer sinônimos, não são. Nos Estados Unidos, alguns meses de treinamento dão aos médicos.

Quais as chances de uma cirurgia plástica dar errado?

A modelo Raquel Santos morreu na última segunda-feira feira, 11, em Niterói, no Rio de Janeiro. A finalista do concurso Musa Brasil tinha 28 anos e sofreu uma parada cardíaca após passar por um procedimento estético que consistia no preenchimento facial da região conhecida como bigode chinês. Ainda não se sabe se há relação entre a intervenção e a morte da paciente, mas o caso mostra que todo cuidado é pouco mesmo nas operações mais simples.

Qualquer tipo de cirurgia é invasiva e oferece riscos. No entanto, tomando as medidas necessárias, muitos perigos podem ser evitados. Apesar de muitos consultórios e clínicas realizarem procedimentos estéticos diariamente, o cirurgião Francisco Alionis Neto afirma que toda cirurgia, seja plástica ou não, deve ser feita em um centro cirúrgico. “Somente esses lugares têm os equipamentos e o suporte necessários”, afirma. “Uma lipoaspiração pequena também é uma cirurgia”, diz o médico.

O especialista em face e cirurgião plástico Marco Cassol ressalta a importância de recorrer às técnicas corretas para cada procedimento. No caso de um preenchimento facial como o que foi feito na modelo Raquel Santos, o principal produto utilizado é o ácido hialurônico. “Existem duas técnicas distintas para a inserção da substância: a agulha e a cânula, sendo esta última a mais segura. Com a agulha, pode acontecer de injetar o produto em algum vaso sanguíneo e obstruir, causando a embolização que pode levar à necrose da região. Isso não é fatal, mas é uma complicação muito grave”, completa o especialista.

Outra dica fundamental é prestar atenção aos medicamentos que podem causar complicações. “Um paciente que, por qualquer motivo, use anticoagulante, precisa suspender a medicação antes de realizar o procedimento”, alerta Cassol. “Muitas vezes, as pessoas tomam uma substância desse tipo mesmo sem saber”. Entre alguns dos remédios e plantas comumente utilizados que têm essa função estão o ginkgo biloba, arnica e até o AAS infantil.

Para Alionis, “o mais importante é um médico de confiança em um local seguro”. O médico afirma que qualquer paciente precisa se submeter a exames laboratoriais e de imagem para identificar possíveis problemas. Cassol completa que tão importante quanto os exames é o histórico. Se a pessoa tem sangramentos enquanto escova os dentes, ou feridas que não coagulam em cinco minutos, isso pode ser indício de que há algo errado que pode comprometer a cirurgia. “Muitas vezes, isso não aparece no resultado de um exame. É claro que é importante, mas também é fundamental perguntar ao paciente sobre os medicamentos utilizados e o histórico”.

5 cuidados básicos para quem planeja uma cirurgia plástica:

  • O paciente também deve ficar atento à duração e frequência das intervenções. “Não só a quantidade pode acarretar em riscos maiores, mas também o tempo de cirurgia”, explica Alionis. O especialista recomenda dividir um procedimento estético longo em várias etapas e respeitar um intervalo de 6 meses entre.

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