Como baixar a febre rapidamente?

Como baixar a febre alta em 5 minutos?

A febre alta é um sintoma comum para muitas doenças e alterações em nosso organismo. Se trata de uma das respostas do sistema imunológico, que altera o limiar térmico no hipotálamo para conservar o calor corporal e combater infecções e outros ataques ao nosso corpo. Apesar de sua importância, ela é capaz de causar um grande desconforto para a pessoa doente e, quando ocorre por longos períodos sem ceder, pode provocar situações de maior risco, como quadros de desidratação, convulsões e similares. Por conta disso, vamos explicar o que é a febre, quais os tipos e características mais importantes para ter um diagnóstico preciso e como baixar a febre alta, contando com medicamentos antitérmicos e dicas caseiras que podem auxiliar no tratamento desse sintoma. Continue lendo e saiba mais!

A febre consiste no aumento da temperatura corporal de forma anormal, ficando acima dos 37,5 ºC quando medida com o termômetro na axila, 37,8 ºC com a medição via oral e 38 ºC quando medida por termômetro retal.

De modo geral, a febre não consiste em uma doença ou mal, trata-se de um sintoma de que algo não está certo no organismo, como a presença de agentes infecciosos, processos inflamatórios ou infecções de qualquer natureza. Ao detectar a presença de patógenos ou doenças, o sistema imunológico altera o metabolismo que afeta o hipotálamo, região do cérebro que regula a temperatura do corpo. Nosso organismo passa a trabalhar para produzir e manter o calor. Com o aumento da temperatura, a ideia é impedir que microrganismos tenham um ambiente propício para sua proliferação, além de facilitar o transporte de células de defesa para as regiões afetadas.

Considerando a febre como o sintoma de uma doença ou anomalia no organismo, é recomendável ficar atento à suas principais características para facilitar o diagnóstico do que está causando essa reação no corpo, para então seguir com o tratamento adequado. Nesse caso, é relevante ficar atento aos seguintes fatores:

  • A febre pode começar repentinamente ou iniciar em um estado febril e aumentar gradualmente. Em doenças infecciosas, como a gripe, é comum que este seja um dos primeiros sintomas, que surge de repente e derruba o paciente, diferente do que ocorre em processos inflamatórios, onde é comum o aumento gradativo da temperatura.

Quanto a intensidade, considera-se a seguinte tabela:

Intensidade Temperatura (ºC)
Febre baixa 37,6 a 38,5
Febre moderada 38,6 a 39,5
Febre alta Acima de 39,6

Podemos ver assim qual a temperatura da febre alta, que fica acima dos 38,6 ºC. Vale destacar que em valores contínuos acima de 39 ou 40 ºC, o risco é considerado elevado e recomenda-se a procura por atendimento médico de urgência para avaliar o quadro.

Acerca da duração, considera-se principalmente a febre curta, por até sete dias, ou prolongada, em períodos superiores a uma semana. Por fim, acompanha-se a evolução do quadro de febre, checando a variação da temperatura ao longo do dia. Em geral, a medição deve ser feita de duas a quatro vezes por dia.

O tratamento da febre consiste em agir na sua origem, por isso, antes de pensar em como baixa.

O que fazer se a febre não abaixa?

Assessoria de Comunicação do HRN

É necessário que os pais estejam atentos para saber se podem acompanhar em casa, se é preciso levar os filhos para uma unidade básica de saúde ou para a emergência pediátrica.

Febre, dores no corpo, vômitos e desidratação são alguns sintomas que podem acometer as crianças nesse período chuvoso, no Ceará. O diagnóstico pode ser desde uma gripe simples até um caso que necessite de internação. Por isso, é necessário que pais e responsáveis estejam atentos para saber se podem acompanhar os filhos em casa, se é preciso levá-los para uma unidade básica de saúde ou para a emergência pediátrica.

A médica Ana Paula Oliveira, coordenadora da Emergência Pediátrica do Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) administrada pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), ressalta que a febre preocupa muito os pais, mas não é o principal sinal de alerta, e sim uma defesa do organismo contra algum agente infeccioso. A hipertermia, com temperatura a partir dos 37,5 ºC, deve ser observada. “Esse sintoma, na grande maioria das crianças até os cinco anos, é de causa viral“, explica.

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Uma das primeiras medidas para esses casos é a hidratação. Se após 30 minutos, a febre persistir, pode-se dar um antitérmico (paracetamol ou dipirona) e observar. “O importante é observar se há outros indícios preocupantes. A criança com febre fica mais caída, mas quando passa, normalmente ela volta a brincar, a comer, fica mais esperta”, afirma Oliveira.

Se a criança ficar bem com a redução da temperatura, os pais podem observá-la em casa por três dias. A pediatra acrescenta que, provavelmente, é um quadro viral e depois pode seguir o tratamento ambulatorial em um posto de saúde.

Se a febre não melhora com antitérmicos ou há outros sinais de alarme, é necessário buscar atendimento médico. Se mesmo quando a febre passa, a criança continua indisposta, com irritabilidade excessiva, recusa alimentar, vômitos incoercíveis, dor no pescoço ou muita tosse e cansaço, deve ir ao pronto atendimento, pois precisa de avaliação médica. Além disso, segundo Oliveira, pacientes com menos de três meses com hipertermia também devem ser avaliados por um médico. “Se a febre não melhora com antitérmicos ou há outros sinais de alarme, é necessário buscar atendimento”, pontua.

Ana Paula Oliveira explica que para crianças febris, é importante sempre oferecer muito líquido, porque há muitas perdas de água com a elevação da temperatura e há o risco de desidratação. Por isso, é necessário manter uma boa oferta de água e soro, tirar as roupas e o excesso de lençóis para ter uma troca de calor. Se continuar, pode ser feito o uso de antitérmicos. Os mais comuns são a dipirona e o paracetamol, que devem ser usados de acordo com as dosagens recomendadas pelo pediatra que acompanha o paciente. O uso dessas substâncias deve ser de 6h em 6h, em caso de febre.

“Quanto à questão da convulsão febril, é algo que pode acontecer ent”.

Como baixar a febre ligeiro?

As mamães e papais sabem muito bem que, quando as crianças começam a ficar mais quietinhas que o normal, apresentam olhos bem brilhantes e a pele um pouco avermelhada, é provável que a temperatura do corpo esteja lá nas alturas. Diante dessa situação, como baixar a febre? É possível controlá-la naturalmente?

Não só é possível, como recomendado. Embora a maioria das pessoas recorra aos medicamentos logo que percebe a chegada da febre, existem outros métodos para controlá-la e com uma grande vantagem: sem prejudicar a ação do sistema imunológico. Confira!

A febre faz parte de um conjunto de reações do sistema imunológico. Na maioria das vezes, ela acontece quando nosso corpo é atingido por vírus, bactérias, fungos e parasitas que causam doenças infecciosas. Alguns exemplos são gripes, inflamações na garganta, pneumonias e meningites, entre outras.

Porém, em alguns casos a febre pode ser causada por doenças não-transmissíveis. Esse é o caso de pessoas que enfrentam hemorragias, traumatismos e tumores no sistema nervoso central. Muitas vezes, ela também é um sinal de doenças neoplásicas como cânceres e linfomas.

É importante entendermos como o organismo fica em estado febril. Geralmente, nosso corpo tem a temperatura de 37°C. Essa temperatura também permite a sobrevivência de muitos invasores, como vírus e bactérias.

Porém, muitos desses invasores não sobrevivem a uma temperatura maior que 37°C. Por isso, quando o sistema de defesa detecta a presença desses microorganismos, ele manda uma mensagem para o hipotálamo, que é o termostato do nosso copo.

Assim, o hipotálamo sobe a temperatura do organismo em cerca de 2°C ou 3°C. Dessa forma, ele inviabiliza a produção de vírus e bactérias, além de facilitar sua eliminação. O calor do organismo é a arma que o sistema de defesa usa para nos proteger desses invasores.

Portanto, quando se trata das doenças infecciosas, a febre costuma ser o remédio que o corpo precisa. Além disso, quando a temperatura do organismo aumenta, o sangue circula mais rápido, fazendo com que as células de defesa cerquem e combatam os agentes invasores rapidamente.

Diante disso, por que tantas pessoas se esforçam para baixar a febre? Médicos concordam que não faz muito sentido, porque o aumento da temperatura é um mecanismo de defesa do organismo. Baixá-la deixará o corpo mais vulnerável às doenças.

Ainda assim, o uso de antitérmicos é muito comum. Muitos desses remédios impedem os glóbulos brancos, que são células de defesa do organismo, de produzirem a prostaglandina. Sem essa substância, o hipotálamo não recebe o alerta de que é para aumentar a temperatura.

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Em outras palavras, os antitérmicos anestesiam as células de defesa do organismo. O prejuízo é que ele perde parte de sua capacidade de defesa. Depois disso, os médicos precisam receitar antibióticos ou antivirais, que são remédios que fazem aquilo que nossas células de defesa já fariam naturalmente, pelo menos na maioria dos casos.

É importante destacar também que o paracetamol, quando to.

É perigoso febre de 38 graus?

Ao contrário do que muitos pensam, a febre alta não é de fato uma doença, mas sim, um mecanismo de defesa do nosso corpo. O aumento de temperatura acontece em uma tentativa de eliminar corpos estranhos de nosso organismo, como vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Porém, a febre aparece também em momentos de desidratação e insolação. Dependendo do grau da febre, ela pode desencadear outros sintomas típicos do aumento da temperatura, como tremedeira, sudorese noturna ou diurna, fraqueza, convulsões e até confusões mentais. Apesar de não se tratar de fato de uma doença, é muito importante ficar atento à febre, já que como citado, ela indica que nosso corpo necessita de cuidados, principalmente quando estamos falando de febre alta.

Interpretar o termômetro é muito importante para entender a situação de saúde que seu corpo se encontra. Nesse processo dividimos a leitura entre adultos e crianças.

Em adultos, a temperatura do corpo considerada normal é de 35,4 a 37,2ºC. Esse valor pode aumentar conforme as complicações citadas acima, como infecções, por exemplo. O aumento é categorizado em 3 fases:

  1. Leve aumento – não é considerado febre e sim um estado “subfebril”. A temperatura deste estágio pode variar entre 37,5 a 38°C e a causa pode ser devido à exposição solar e excesso de roupa, por exemplo. Aqui, é recomendado usar peças leves, beber bastante água e tomar um banho morno.
  2. Febre – é considerado febre as temperaturas corporais acima de 38ºC. Neste estágio, é recomendado tomar um medicamento antitérmico, usar roupas leves e colocar uma compressa gelada na testa. Se mesmo assim a febre não baixar em até 3 horas, é indispensável ir ao pronto-socorro mais próximo.
  3. Febre alta – quando o termômetro marcar mais 39,6°C, é considerado febre alta. Esse é um estágio de emergência e a recomendação é procurar um médico o mais rápido possível.

O padrão para crianças e bebês é diferente dos adultos. Consideramos normal temperaturas entre 36 a 37ºC. Já a categorização acontece da seguinte maneira:

  1. Leve aumento – como nos adultos, esse é o estado “subfebril”, onde a temperatura pode variar de 36 a 37ºC. As recomendações para esses casos é mudar a roupa da criança para peças leves e um bom banho morno.
  2. Febre – o estado de febre em crianças já é algo para ficar atento. Temperaturas maiores que 38°C (na axila), são consideradas febris. Em casos como esses, é preciso consultar um pediatra e descobrir os próximos passos.

Quando surge uma emergência relacionada à saúde, como a febre alta, não existe outra opção além de procurar ajuda médica o mais rápido possível. Esperar pode ser uma opção perigosa.

Por essa razão, o time Oeste Saúde vai além dos planos. Criamos também o Centro Médico de Especialidades, um espaço dedicado ao zelo da população. Logo, ao contratar um de nossos planos de saúde, você tem acesso a diversos profissionais capacitados, atendimento agendado e é claro, emergenciais.

O que fazer se a febre não baixar?

A febre (ou hipertermia) pode ser bastante incomodativa, mas na maior parte dos casos, representa uma resposta normal e temporária do nosso organismo na tentativa de combater inflamações e infeções. Considera-se que uma pessoa tem febre quando a sua temperatura corporal está cerca de 1ºC acima da temperatura habitual (entre 36 e 37ºC), embora possa variar de indivíduo para indivíduo. Ainda que seja um mecanismo natural do nosso sistema imunitário, há estratégias que podemos adotar para diminuir o desconforto que a febre pode provocar e favorecer a recuperação.

Nos adultos, a febre pode provocar:

  • Febre muito alta pode provocar também confusão mental, cansaço extremo, irritabilidade, tonturas e convulsões.

Os medicamentos utilizados para o tratamento da febre chamam-se antipiréticos (baixam a temperatura corporal) e aqueles que mais se utilizam são o paracetamol e o ibuprofeno. O ibuprofeno, além de ser antipirético, é também anti-inflamatório (atua na inflamação) e pode ser o tratamento indicado caso a febre se associe a inflamação. É de esperar que o antipirético baixe a febre 1-1,5ºC em 2h a 3h. Em caso de febre persistente contacte o seu médico assistente.

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O seu médico assistente ou farmacêutico são quem melhor o poderá aconselhar acerca da terapêutica e posologia mais adequadas.

Atenção!
Crianças com febre não devem tomar ácido acetilsalicílico (ou, como é vulgarmente conhecido, aspirina). Sobretudo em crianças com menos de 12 anos, há o risco de a aspirina causar síndrome de Reye, uma doença grave que afeta o cérebro e o fígado.

Os antibióticos são medicamentos utilizados para tratar infeções causadas por bactérias e, na maior parte dos casos, a febre é causada por vírus ou situações de inflamação, que não respondem ao tratamento com antibióticos.

A febre por si só não implica necessariamente uma visita ao seu médico assistente. Deverá, sim, fazê-lo em caso de:

O que pode causar febre que não passa?

A febre é uma das principais queixas nos consultórios médicos:
estima-se que entre 20% a 30% das consultas pediátricas tem o
aumento excessivo da temperatura corporal como maior
preocupação.1 A febre tem alguns padrões de variação e
os mais estudados são: contínua, recorrente, febrícula e a febre
intermitente. Este último é o tipo que conhecemos como febre que
vai e volta.2 Ficou curioso com o tema? Continue a
leitura deste artigo! Vamos explicar as causas da febre que vai e
volta e como é possível controlá-la

A febre intermitente se caracteriza por períodos de febre
intercalados com períodos em que o corpo humano está com sua
temperatura dentro do padrão. Ou seja, é aquela febre que vai
e volta. Esse breve retorno à normalidade acontece pelo menos
uma vez a cada 24 horas.2

Uma causa que pode levar a febre intermitente é o contato do
ser humano com as bactérias intermitentes, como é o caso da
malária, da tuberculose e da leptospirose. Infecções
piogênicas (que provocam formação de pus na pele) e linfomas,
como o raríssimo Hodgkin, também são condições que têm a febre
que vai e volta como um de seus sintomas.2.

Ao perceber um caso de febre intermitente, é importante
procurar auxílio médico para descobrir a causa do sintoma e,
se for necessário, iniciar seu tratamento. Para o manejo da
febre, o especialista poderá indicar o uso de antitérmicos e
anti-inflamatórios não hormonais, por exemplo, com o objetivo
de diminuir o desconforto causado pela febre.3.

Existem ainda algumas recomendações importantes. Deve-se usar
roupas leves e manter o ambiente ventilado, deve-se beber
bastante água ou outro tipo de líquido e incentivar as
crianças com febre a se hidratar. Métodos físicos para baixar
a febre, como banhos e compressas com água gelada, devem ser
evitados porque causam mais desconforto e podem provocar
calafrios, mecanismo utilizado pelo corpo para aumentar a
temperatura.3.

Quanto tempo a febre pode demora para baixar?

Os princípios ativos mais utilizados para controlar a febre alta são a dipirona, o ibuprofeno e o paracetamol. A ação da dipirona e do ibuprofeno costuma ter início, em média, após 30 minutos da ingestão, com pico cerca de duas horas depois. Já o paracetamol começa a agir entre 15 e 30 minutos após o consumo2 3 4. Vale lembrar que o uso de antitérmicos para controlar a febre alta deve ser feito seguindo a bula e sob a recomendação de um médico.

A temperatura normal do corpo varia de 36,5ºC a 37,2ºC. Valores acima são considerados como temperatura de febre. Além disso, quando ultrapassa os 39,5ºC, a febre já é considerada alta1. Ainda que a febre seja uma reação normal do organismo à invasão de agentes invasores, como vírus e bactérias, a temperatura muito alta pode ser perigosa: há risco de provocar danos às células e, em casos graves, de gerar danos aos órgãos e ao corpo1 5.

O uso de antitérmicos é um dos tratamentos mais comuns para a febre alta. No entanto, é preciso tomar cuidado com a automedicação, já que segundo consenso médico, tais medicamentos só devem ser utilizados quando a pessoa está prostrada, com prejuízo ao sono e à alimentação, por exemplo6. É importante também reforçar a ingestão de líquidos, como água e sucos, já a febre aumenta a perda de água por meio da transpiração e da falta de apetite1 2.

Não deixe de consultar o médico antes de utilizar qualquer medicamento. Veja, também, quais são as recomendações específicas para o seu caso, já que a febre é um sintoma de vários problemas de saúde. Procure a orientação correta!

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