Como fazer tutu de feijão?

Qual a diferença entre tutu e feijão tropeiro?

Olá, pessoal!

Tudo bem?

Hoje temos uma receita bastante tradicional do interior do Brasil, e que é, sem sombra de dúvidas, muito gostosa: o feijão tropeiro.

Vale mencionar, de início, que a diferença básica entre o feijão tropeiro e o tutu de feijão (cada qual com uma infinidade de variações) é que o tutu é feito, em geral, com os grãos de feijão amassados de forma a produzir uma pasta, enquanto o feijão tropeiro é feito com os grãos inteiros, em uma espécie de farofa!

Para fazer o prato de hoje, buscamos inspiração em uma receita tradicional goiana (que também é muito comum em outros Estados como Minas Gerais e São Paulo, por exemplo), mas tomamos a liberdade de fazer algumas simplificações, para facilitar o serviço, sem, todavia, prejudicar o resultado.

Há quem diga que a receita já era presente na alimentação tradicional dos bandeirantes paulistas, e que depois continuou sendo muito utilizada por tropeiros que faziam rotas entre o Estado de São Paulo e diversos recantos deste País (como Minas Gerais, Goiás e as regiões mais meridionais, até o Rio Grande do Sul).

O sabor e as texturas desta receita ajudam a entender porque ela resiste tão bravamente ao tempo…

Vamos logo a ela!

Ingredientes:

  • 3 conchas de feijão carioquinha previamente cozido
  • 4 colheres de sopa de farinha de mandioca flocada
  • 2 colheres de sopa de farinha de milho flocada
  • 2 ovos
  • 150g de linguicinha defumada
  • 1 cebola em rodelas
  • 4 pimentas do tipo “comari do Pará”, ou 2 malaguetas (bem picadinhas)
  • cheiro verde
  • sal

Modo de Fazer:

Em uma panela, coloque para refogar a linguicinha cortada em pedaços de aproximadamente meio centímetro.

Quando a linguicinha estiver ficando dourada, junte a cebola, e vá mexendo, para não deixar nada queimar.

Quando a cebola estiver transparente, junte os dois ovos e sal a gosto (lembrando que quase tudo que vai nesta receita já está temperado, e que o sal é apenas para acertar os ovos e a farinha). Aqui vai uma dica: quebre os ovos, um a um, em uma xícara, para depois colocar na panela, para não correr o risco de quebrar um ovo estragado em cima dos demais ingredientes.

Quando notar que a clara está ficando branca, quebre as gemas.

Quando as gemas estiverem ganhando consistência, dê uma boa mexida (e tome muito cuidado para não deixar queimar).

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Adicione o feijão pré-cozido, e mexa bem.

Adicione, também, a pimenta.

Quando o feijão já estiver bem quentinho, apague o fogo e junte a farinha de mandioca e a farinha de milho.

Dê uma mexida, para misturar os ingredientes e junte o cheiro verde.

Mexa novamente, para deixar a mistura uniforme.

Voilà, está pronto, moçada!

Fica uma delícia, podem acreditar e, melhor, experimentar.

Nesse dia, nós servimos o feijão tropeiro, com arroz branco, como acompanhamento de tirinhas de carne ao molho de mostarda. Bom demais!

Como é uma receita bastante presente em muitos lugares do brasil (conforme já mencionado lá no início deste post), você poderá encontrar inúmeras variações.

Vamos mencionar duas:

você pode substituir”.

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Quantas calorias tem uma porção de tutu de feijão?

Pesquisa de Alimento Outras quantidades: 1 porção – 199kcal, 100 g – 155kcal, 1 oz – 44kcal, Outras quantidades: 1 xícara – 620kcal, 1 oz – 96kcal, 100 g – 337kcal, Outras quantidades: 1 oz – 21kcal, 100 g – 76kcal, mais…

Quantas calorias tem uma colher de tutu de feijão?

Pesquisa de Alimento Outras quantidades: 1 xícara – 670kcal, 1 colher de sopa – 42kcal, 1 oz – 98kcal, Outras quantidades: 1 oz – 33kcal, 100 g – 117kcal, mais…

Quem inventou tutu de feijão?

Foto por:

Foto: Mariana Gontijo

Atualizado em: 14/09/2022

Que o feijão é muito utilizado na culinária mineira, ninguém tem dúvidas! De sabor inigualável, rico em nutrientes e versátil como é em seus vários tipos – de corda, branco, preto, roxinho e tantos outros – é feito de diversas formas: um delicioso tropeiro, ou aquele caldinho gostoso para aquecer nos dias frios, ou quem sabe um bolinho? Uma saborosa feijoada ou mesmo o tradicional de todos os dias, acompanhado daquele arrozinho branco! Huuuummm! Só de falar a gente até saliva, né? Aposto que já está imaginando um feijãozinho no prato! Ou mesmo lembrando daquela comida de domingo na casa de vó! E falando em casa de vó, quem nunca comeu um bom Tutu na casa dela?

A receita desta semana é bem mineirinha!!! O TUTU de feijão! Que nada mais é, que uma junção do feijão com a farinha, mas com uma preparação e história diferentes do tropeiro!

A palavra tutu vem do quimbundo quitutu, da língua africana “banta” mais falada em Angola, e quer dizer “papão”. Segundo historiadores, o prato nasceu no século XVI, com a chegada de portugueses atraídos pelo ciclo do ouro e das riquezas nas Minas. As cozinheiras tinham que usar pouco sal (devido ao preço) e criar então, comidas saborosas à base de grãos como feijão e milho. Daí começou a se utilizar a farinha de mandioca para engrossar o feijão sem aumentar o custo da produção. Hoje, muito presente nas festas de reinado de Minas, o tutu resgata um pouco da tradição e cultura de nossas terras, sendo síntese de nossa origem gastronômica, com tanta simplicidade!

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Trouxemos para vocês um prato recheado de amor e muito afeto, feito por nossa chef Mariana, que vai nos ensinar um tutu mineirinho de respeito! Anota aí e compartilha com a família esse prato riquíssimo e mais mineiro impossível! Depois marca a gente nas redes sociais para vermos como você se saiu em mais essa receita!

TUTU TONTO DO REINADO

Ingredientes

  • 500g de feijão carioquinha;
  • 200g de banha de porco caipira;
  • 80g de farinha de mandioca torrada (aproximadamente);
  • 500ml de caldo de carne (aproximadamente);
  • 1 cebola amarela média repicada;
  • 1 cebola amarela média partida em 4;
  • 3 dentes de alho repicados;
  • 2 dentes de alho inteiros;
  • 2 folhas de louro;
  • Pimenta do reino a gosto;
  • Sal a gosto.

TÉCNICA DE PREPARO

Cozinhar bem o feijão no dobro de água e com as folhas de louro.

Com o feijão ainda morno, retirar as folhas de louro e bater bem no liquidificador juntamente com a cebola partida em 4 e os 2 dentes de alho, até ficar bem homogêneo. Usar a água da cocção e se necessário, acrescentar água quente para ajudar a bater.

Em um tacho ou caçarola, refogar o alho e a cebola repicados na banha, acrescentar a pimenta do reino e quando a cebola já estiver dourada, acrescentar o feijão batido e incorporar ao refogado, mexendo sempre e em f.

Qual a diferença de feijão tropeiro e tutu de feijão?

Os dois são feitos com feijão e farinha, mas na essência têm muita diferença. Fora de São Paulo e Minas Gerais muita gente come, mas não sabe diferenciar o famoso Virado Paulista do Tutu à Mineira.

Segundo historiadores, foi o Virado que originou o Tutu. O surgimento do prato paulista está intimamente ligado à história do estado. Esta era a comida levada nas viagens dos bandeirantes e viajantes interior adentro, no século 17. No farnel, acomodavam lado a lado, feijões e farinha que levavam no lombo do cavalo. O balanço do galope acabava por misturar todos os ingredientes. Foi daí que surgiu o nome “virado”.

Essa mistura de feijão com farinha, já conhecida da população indígena, era acompanhada de carne de porco em banha trazida na bagagem. “Porcos selvagens eram abundantes na São Paulo colonial”, conta o professor e historiador Ricardo Maranhão, coordenador do Centro de Pesquisas em Gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi (SP).

A banana era encontrada no caminho pelos bandeirantes. Quando perto das vilas, acrescentavam ao prato ovo e couve, itens típicos de refeições portuguesas.

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Virado X Tutu

Mais tarde, o Virado originou o Tutu à Mineira. A principal diferença entra os dois é a textura. O Tutu é mais pastoso e sua receita clássica pede feijão totalmente batido, farinha de mandioca e costelinha de porco.

Já no Virado à Paulista uma parte do feijão é batida e a outra mantida em grãos. Além disso, o prato paulista pode levar farinha de milho e também farinha de mandioca.

Os chefs recomendam que tanto o Virado quanto o Tutu sejam feitos e servidos na hora, para não comprometer a textura do prato. O ponto do Virado não deve ser muito mole nem muito duro. O tipo do feijão usado também influencia a receita. Ele sugere aqueles com casca fina e muita polpa, como o rosinha, jalo, bolinha, mulatinho e roxinho.

Fonte: Uol

Quantas calorias tem uma concha de tutu de feijão?

Pesquisa de Alimento Outras quantidades: 1 porção – 199kcal, 100 g – 155kcal, 1 oz – 44kcal, Outras quantidades: 1 xícara – 620kcal, 1 oz – 96kcal, 100 g – 337kcal, Outras quantidades: 1 oz – 21kcal, 100 g – 76kcal, mais…

Quantas calorias tem uma colher de tutu de feijão?

Pesquisa de Alimento Outras quantidades: 1 xícara – 670kcal, 1 colher de sopa – 42kcal, 1 oz – 98kcal, Outras quantidades: 1 oz – 33kcal, 100 g – 117kcal, mais…

O que precisa para temperar um feijão?

Loja Panelinha

O melhor é congelar o feijão neutro, temperado apenas com uma folha de louro, assim, na hora de descongelar, você pode soltar a imaginação e colocar no refogado o que quiser.

Duas conchas costumam ser suficientes para cada pessoa por refeição. Tem gente que come mais, tem gente que come menos. Porcione de acordo com os seus hábitos.

Saquinhos para congelar ou marmitas descartáveis são as escolhas mais práticas (você consegue tirar o feijão mesmo congelado). Os saquinhos podem ir deitados ao congelador: ocupam menos espaço e dá para empilhar. Anote com uma caneta permanente a quantidade e a data de validade. Atenção: se for usar potes de vidro, preencha no máximo até ¾, pois o feijão vai expandir ao congelar.

Validade – 3 meses.

Na geladeira: O ideal é tirar do congelador e passar para a geladeira no dia anterior, assim o feijão vai descongelando lentamente. Pode ser pela manhã, caso vá refogar para o jantar. Mas também dá para descongelar direto na panela.

Na panela: Prepare um belo refogado e coloque o feijão congelado na panela. Ele descongela e termina de engrossar.

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