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O que é que causa embolia pulmonar?
A embolia pulmonar é a obstrução de uma artéria do pulmão (artéria pulmonar) pelo acúmulo de material sólido trazido através da corrente sanguínea (êmbolo), geralmente um coágulo de sangue (trombo) ou, raramente, outro material.
A embolia pulmonar é geralmente causada por um coágulo de sangue, embora outras substâncias também possam formar êmbolos e bloquear uma artéria.
Os sintomas de embolia pulmonar variam, mas, geralmente, incluem falta de ar.
Os médicos costumam diagnosticar a embolia pulmonar procurando por uma obstrução da artéria pulmonar através da angiografia por tomografia computadorizada (TC) ou cintilografia pulmonar.
Os medicamentos anticoagulantes (às vezes chamados afinadores do sangue) podem ser dados a pessoas com alto risco, com o objetivo de evitar embolia pulmonar.
Os medicamentos anticoagulantes são utilizados para afinar o sangue e evitar que os êmbolos aumentem enquanto o corpo dissolve os coágulos; podem ser necessárias outras medidas (como medicamentos para quebrar os coágulos de sangue ou cirurgia) para pessoas que parecem estar em risco de morte.
O vírus SARS-CoV-2 parece ser “protrombótico”. Em outras palavras, as pessoas com a infecção COVID-19 são mais suscetíveis a desenvolver coágulos sanguíneos do que aquelas sem a infecção.
A embolia pulmonar afeta aproximadamente 350.000 pessoas por ano e causa 85.000 mortes por ano nos Estados Unidos. Ela afeta principalmente adultos.
O tipo mais comum de embolia pulmonar é um
Coágulo de sangue
A causa da formação de coágulos sanguíneos nas veias pode não ser perceptível, mas muitas vezes, os fatores predisponentes (fatores de risco) são óbvios. Estes quadros clínicos incluem
- A idade avançada, especialmente acima de 60 anos
- Distúrbio de coagulação do sangue (aumento do risco de coagulação, chamado de estado de hipercoagulabilidade)
- Câncer
- Cateteres inseridos em uma veia grande para administração de medicamentos ou nutrientes (cateter venoso de permanência)
- Doenças da medula óssea que tornam o sangue muito espesso
- Mobilidade reduzida (por exemplo, após uma cirurgia ou uma doença ou durante um longo um passeio de carro ou viagem aérea)
- Infecções (algumas infecções sérias causam uma inflamação sistêmica que predispõe à coagulação; é particularmente provável que o SARS-CoV-2 desencadeie a formação de coágulos)
- Lesão na pelve, quadril ou perna
- Grande cirurgia nos últimos três meses
- Obesidade
- Gravidez ou o período após o parto
- Coágulo de sangue prévio
- Tabagismo
- Uso de estrogênios, por exemplo, como tratamento para os sintomas da menopausa ou como método contraceptivo (caso em que o risco é particularmente elevado entre as mulheres que têm mais de 35 anos ou que fumam)
- Uso de moduladores de receptores de estrogênio (como raloxifeno ou tamoxifeno)
- Uso de terapia de reposição de testosterona
As pessoas que ficam sentadas por longos períodos de tempo sem se mover (como pode acontecer durante as viagens aéreas) apresentam um risco levemente aumentado.
Pessoas com COVID-19 apresentam maior risco de embolia pulmon”.
O que é morte por embolia pulmonar?
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O tromboembolismo pulmonar é uma condição grave que requer atendimento imediato. Também chamado de embolia pulmonar, esse quadro é caracterizado pelo bloqueio de uma artéria devido à formação de um coágulo, resultando em sintomas como dor no peito e falta de ar. Felizmente, a embolia pulmonar pode ser tratada por meio de medicamentos ou cirurgia, dependendo da gravidade da situação. Para saber mais detalhes, continue lendo!
A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo de sangue localizado em uma das veias das pernas ou da pelve se solta e bloqueia um vaso do pulmão (artéria). O bloqueio impede a passagem de sangue e causa a morte progressiva da parte afetada, resultando em dor ao respirar e intensa falta de ar. Além disso, também é chamado de tromboembolismo pulmonar (TEP) ou trombose pulmonar. É um quadro grave. Devido à dificuldade em respirar e às lesões no pulmão, a quantidade de oxigênio no sangue diminui e os órgãos de todo o corpo podem ser afetados, especialmente quando existem vários coágulos, ou quando o embolismo dura muito tempo, causando a embolia maciça ou infarto pulmonar.
A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. Já a trombose aguda, na maioria das vezes, é solucionada naturalmente com o próprio corpo dissolvendo os coágulos. Já a trombose crônica ocorre quando a dissolução do coágulo deixa sequelas no interior das veias.
Se o coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, tem-se um quadro de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, provocando lesões graves. A embolia é uma complicação que pode levar à morte.
São fatores de risco para a embolia pulmonar:
- Imobilidade prolongada
- Obesidade
- Tabagismo
- Uso de terapia hormonal
- Cirurgias
- Gravidez
- Uso de anticoncepcionais
Os sintomas de embolia pulmonar costumam variar, dependendo do número de bloqueios arteriais e quais partes do pulmão estão envolvidas. Os principais sintomas são:
- Dor no peito
- Falta de ar
- Tosse com sangue
- Respiração rápida e superficial
- Suor excessivo
A pessoa que está tendo uma embolia pulmonar sente dor no peito na altura do osso esterno – no alto do tórax, no meio do peito. A dor pode ser aguda ou penetrante. Algumas vezes é descrita como uma sensação de queimação, entorpecimento ou peso. Ela piora quando a pessoa respira fundo, tosse ou se curva. Geralmente a dor é súbita e acompanhada de falta de ar.
O atendimento de emergência é essencial para evitar complicações. O exame clínico fornece dados importantes para um diagnóstico e primeiro atendimento. Inclusive, o médico pode fazer testes com amostra de sangue coletado do paciente e com resultado imediato descartar o quadro de trombose através da dosagem de certos indicadores.
Além disso, também pode recorrer a uma série de exames, como raio-x da região do tórax, tomografia computadorizada dos vasos pulmonares, ultrassom e angiografia e arteriografia pulmonar.
Em geral, o tratamento é feito com medicamentos ou cirurgia. Pode ser feito com drogas anticoagulantes e trombolíticas, usadas para dissolver coágulos sanguíneos. Há, também…
Quais as chances de uma pessoa sobreviver a uma embolia pulmonar?
A embolia pulmonar é um problema em que se observa a obstrução da artéria pulmonar ou de um de seus ramos, geralmente como consequência da presença de um trombo formado, originalmente, no sistema venoso profundo. Esse trombo tende a desprender-se, passar pelo coração e seguir até a artéria pulmonar ou a seus ramos, causando a sua obstrução. Essa situação é extremamente grave e apresenta letalidade de, aproximadamente, 30%, quando não tratada adequadamente.
A embolia pulmonar desencadeia uma série de sintomas, os quais variam de uma pessoa para outra. Os sinais e sintomas desse problema de saúde dependerão de fatores como o tamanho do trombo, onde ele está alojado e o quadro clínico do paciente. Muitas vezes, os sintomas observados no paciente são inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico mais rápido e preciso.
Veja, a seguir, alguns sinais e sintomas da embolia pulmonar:
- Dificuldade respiratória
- Dor torácica
De acordo com a Diretriz de Embolia Pulmonar, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a embolia pulmonar pode ser classificada em três síndromes clínicas:
Síndrome de embolia pulmonar aguda
Síndrome de embolia pulmonar crônica
Síndrome de embolia pulmonar recorrente
É importante deixar claro que os sinais e sintomas descritos nem sempre aparecem em todos os pacientes, ocorrendo em alguns casos de maneira conjunta ou ainda isoladamente. O sintoma mais comum entre os descritos é a dificuldade respiratória, ela pode aparecer e evoluir lentamente ou surgir de maneira súbita. Em segundo lugar, como sintoma mais frequente, temos a dor torácica.
Como sabemos, a embolia pulmonar ocorre devido à obstrução da artéria pulmonar ou de seus ramos. Geralmente, essa obstrução ocorre devido à presença de trombos provenientes do sistema venoso profundo dos membros inferiores. No entanto, também é possível a presença de trombos originados das veias renais, pélvicas dos membros superiores ou do coração. Vale destacar que a maioria dos casos de embolia pulmonar é resultado dos trombos iliofemorais.
Após formar-se o trombo, esse cai na corrente sanguínea, chega ao coração e migra até os pulmões, instalando-se na artéria pulmonar ou em seus ramos. Uma das consequências da obstrução dessa artéria é o aumento da resistência vascular, o que gera uma grande carga ao ventrículo direito.
Há algumas situações que favorecem o desenvolvimento da chamada embolia pulmonar. Temos como fatores de risco para o desenvolvimento desse problema:
- Imobilização prolongada
- Cirurgias de grande porte
- Traumatismo
- Gravidez
- Uso de contraceptivos orais
A embolia pulmonar é uma complicação relativamente frequente após cirurgias. Os riscos de embolia estão aumentados, nesses casos, até um mês após a realização do procedimento e são maiores em cirurgias de grande porte.
Para evitar essa complicação após cirurgias, são recomendados medicamentos anticoagulantes. Além disso, recomenda-se a movimentação dos membros inferiores.
Qual o perigo de uma embolia pulmonar?
A embolia pulmonar é uma das ocorrências médicas mais graves que existem: a cada 100 casos registrados no Brasil, 22 acabam sendo fatais para os pacientes. Para que este número diminua, é imprescindível que ela seja detectada o mais cedo possível. Neste artigo reunimos as principais informações sobre a embolia pulmonar, explicando na prática como ela se dá no corpo humano, quais os sintomas, os perfis de risco e o que fazer ao sentir os primeiros sinais. Entenda agora!
Do que resulta a embolia pulmonar?
O que nos mantém vivos é o ato quase inconsciente de respirar. Aproximadamente 12 a 20 vezes por minuto captamos oxigênio no ar que chegará aos pulmões e será distribuído para todas as células do corpo humano através do sangue. E é por isso que a embolia pulmonar é tão perigosa: este problema tem origem na formação de um coágulo (trombose) em uma veia, esse coágulo pode se desprender e através da circulação chegar até os pulmões. Ele obstrui as artérias pulmonares, prejudicando a oxigenação do corpo. Esta situação, se não diagnosticada precocemente, pode levar à morte.
Quais são os seus principais sintomas?
A formação de um trombo e a sua circulação pelo corpo pode ser um processo silencioso, causando incômodos à pessoa somente ao chegar aos pulmões e passar a dificultar a respiração. Neste estágio, o indivíduo pode sentir:
- Dor ao respirar;
- Dor no tórax, na altura do pulmão, que o impede de sentar ou deitar;
- Palidez;
- Falta de ar;
- Confusão mental;
Quem pode ter embolia pulmonar?
Ao longo da vida, todos estamos propensos a ter embolia pulmonar já que podemos nos enquadrar em determinados grupos de risco. Algumas delas são:
- Possuir mais de 40 anos;
- Ter problemas circulatórios;
- Ter problemas com a coagulação do sangue;
- Apresentar insuficiência cardíaca;
- Fazer repouso por longo período após intervenções cirúrgicas, por exemplo;
- Possuir mobilidade reduzida;
- Fazer viagens prolongadas e não se movimentar;
- Utilizar anticoncepcionais com estrógeno;
- Fazer reposição hormonal;
- Gravidez;
- Encontrar-se em período pós-parto;
- Possuir histórico de trombose na família;
- Ter traumas na região dos pés, pernas e pélvis;
- Tabagismo;
- Obesidade;
- Ter câncer;
- Apresentar varizes;
Se você apresentar algum dos fatores de risco acima é importante ficar atento.
O que fazer em caso de suspeita?
Caso esteja apresentando os sintomas e suspeite ter um quadro de embolia pulmonar, é importante procurar um serviço de atendimento de urgência, de preferência com médico vascular, o mais rápido possível. Ele é o profissional indicado para diagnosticar e tratar este problema. Pode vir a solicitar exames como raio X, tomografia computadorizada (preferencialmente com o uso de contraste) e exames laboratoriais. Uma vez confirmado o quadro de embolia pulmonar, o paciente fica internado no hospital por um tempo e recebe tratamento com anticoagulantes. O tratamento será estendido por mais um período ou a.