Quantos dias é recomendado ficar na maternidade após um parto normal?

Quanto tempo precisa fica no hospital depois do parto normal?

1/4/20 às 16:02

Orientação é que quem visita ou acompanha a gestante não seja do grupo de risco para Covid-19 e nem esteja gripado

O momento do parto gera sempre muitas emoções nas futuras mães, pois é aguardado com muita ansiedade, expectativa, insegurança, uma grande mistura de sentimentos. Com o objetivo de proteger as gestantes e seus bebês da Covid-19, a Secretaria de Saúde (SES) alterou alguns protocolos relacionados aos acompanhantes durante a hora do parto, bem como ajustou os procedimentos referentes a visitas às puérperas e aos recém-nascidos.

“Foi feito um fluxo local para cada hospital, de acordo com as peculiaridades de cada unidade”, explica a referência técnica distrital de ginecologia e obstetrícia da SES, Marta de Betânia Teixeira. “Alguns locais são maiores e mais ventilados; outros, nem tanto. Cada superintendência organizou o fluxo de acordo com seu espaço.”

Turnos e alta

Alguns hospitais estenderam os turnos de acompanhamento de seis para 12 horas para reduzir o fluxo de pessoas, como é o caso do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Antes, os turnos eram de seis horas. As maternidades também diminuíram ou eliminaram os horários de visitas para evitar aglomerações.

O tempo de liberação para a alta não mudou e segue alguns protocolos específicos, sendo de 24 horas a 48 horas para parto normal e de 48 horas a 72 horas para cesariana.

Recomendações

Assegurado por lei, o direito à acompanhante continua valendo. No entanto, é necessário levar em conta alguns fatores relacionados ao coronavírus.

“Cada gestante tem direito a um acompanhante, desde que não esteja com sintomas gripais”, lembra Marta de Betânia Teixeira. “Além disso, as pacientes são orientadas a dar preferência a acompanhantes fora dos grupos de risco para Covid-19. Se gestante tiver uma doula, terá que escolher entre ela ou seu parceiro ou acompanhante.”  

Nos procedimentos de cesarianas, alguns hospitais só vão liberar o acompanhante dentro da sala do Centro Obstétrico se houver, disponíveis, equipamentos de proteção individual (EPIs). Caso o número de EPIs esteja reduzido, o acompanhante verá o parto pelo vidro, do lado de fora da sala.

Todas as gestantes estão recebendo orientações acerca do risco de contaminação do coronavírus dentro das unidades hospitalares, já que a circulação nesses espaços e nos centros obstétricos é bem grande, pois há várias equipes médicas.

Gestantes que apresentam sintomas da Covid-19 ou são casos confirmados serão transferidas para internação no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no atendimento a esses quadros. Não sendo confirmada necessidade de internação, a gestante é orientada a ficar em isolamento domiciliar.

Com informações da SES.

Quantos dias a mãe fica no hospital depois do parto normal?

A sua estadia e a do bebê depende, é claro, das condições de saúde de ambos.

A alta após um parto normal acontece depois de dois dias. Se você passar por uma cesárea, que é uma cirurgia mais complexa, deve ficar no hospital por uns três dias. O ideal é sempre considerar o período de três dias, tempo suficiente para você se recuperar minimamente e para que sejam realizados todos os testes necessários para o recém-nascido.

Durante esse prazo, aproveite para esclarecer todas as dúvidas necessárias com o pediatra, o obstetra e as enfermeiras de plantão. O casal vai receber orientações precisas sobre como dar banho no seu filho, o jeito certo de colocar para dormir e como amamentá-lo de uma maneira que a sugada não provoque nenhum tipo de desconforto para a mãe.

Caso os pais não se importem em receber visitas logo de cara, aproveitem o ambiente do hospital para isso. Quando estiverem em casa, com o bebê, provavelmente vocês vão precisar de um período de adaptação até adotar uma rotina. E não estarão dispostos a fazer cafezinhos ou lavar a louça suja, com tantas coisas mais importantes para se preocupar. Então, pensem bem e optem por algo que seja prático para vocês e seu novo dia a dia.

E mais:

  • Testes e exames importantes para o recém-nascido
  • Visitas: é você quem decide se as recebe ou não, sabia?
  • Pós-parto: cuide bem da sua recuperação

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Quantos dias fica no hospital depois do parto normal 2023?

A mulher tem direito a um ambiente sossegado, privativo, arejado e sem ruídos durante todas as etapas do nascimento do bebê.

O Ministério da Saúde regulamentou a lei, definindo o pós-parto imediato como o período que abrange 10 dias após o parto, salvo intercorrências, a critério médico.

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O apoio de familiares e amigos em todas as etapas da gravidez proporciona à gestante mais conforto e acolhimento. Para assegurar esse importante apoio durante a internação para o parto, foi publicada a Lei Federal nº 11.108 que, em seu artigo 19, diz: “os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde – SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, o parto e pós-parto imediato”.

O Ministério da Saúde regulamentou a lei, definindo o pós-parto imediato como o período que abrange 10 dias após o parto, salvo intercorrências, a critério médico. A mulher tem direito a um ambiente sossegado, privativo, arejado e sem ruídos durante todas as etapas do nascimento do bebê. Ao chegar na maternidade ou hospital, a mulher e o acompanhante devem ser acolhidos.

A gestante será examinada por profissionais de saúde, que irão:

  • Avaliar o trabalho de parto
  • Realizar exames clínicos
  • Monitorar a frequência cardíaca do bebê
  • Acompanhar a progressão do trabalho de parto
  • Oferecer suporte emocional à gestante

Não há determinação de grau de parentesco para o acompanhante, sendo assim, de livre escolha da gestante. Além disso, pode haver mudança de acompanhante ao longo do processo de trabalho de parto, parto e pós-parto, de acordo com a necessidade e as possibilidades locais. “O ideal é que essa pessoa escolhida tenha conhecimento sobre como apoiar a mulher e, se possível, vá às consultas de pré-natal e também à visita de vinculação à maternidade”, explica a médica obstetra Lana Lourdes, diretora do Departamento de Saúde Materno Infantil.

O Estatuto da Criança e do Adolescente reforça os direitos da gestante em ter um acompanhante durante todo o período de pré-natal, trabalho de parto e pós-parto imediato.

Quanto tempo tem que ficar de resguardo de parto normal?

Durante a gestação, o organismo feminino enfrenta mudanças internas para que o feto possa se desenvolver da melhor maneira e venha a tornar-se um bebê saudável. Depois do nascimento da criança, quando as “recém-mamães” podem pensar que as alterações corporais chegaram ao fim, tem início o puerpério.

Essa fase, muitas vezes, é considerada complexa porque não é apenas o corpo que se modifica, ocorrem também desdobramentos no aspecto psicológico das mulheres.

O puerpério, também conhecido como resguardo ou quarentena, consiste em um período que dura entre 45 e 60 dias, contados após o nascimento do bebê. Nessa fase, as taxas hormonais sofrem consideráveis quedas e os órgãos restituem suas características de não-gravidez.

Para melhor ilustrar essa retomada, tomemos o útero como exemplo. Durante a gravidez o órgão chega a medir 32 centímetros e pesar 1 quilo e meio. Ao fim do puerpério, o útero volta a ter em torno de 7 centímetros e 600 gramas. Esse processo recebe o nome de involução uterina.

A amamentação é uma aliada da mulher durante esse período. Afinal, além de nutrir e proteger o bebê, o aleitamento materno libera ocitocina no organismo feminino. Esse hormônio, estimulado pela sucção do bebê, auxilia o corpo a retomar suas características anteriores à gravidez.

Aqui, entra em cena outro fator importante para o puerpério, a questão hormonal.

A queda vertiginosa dos níveis de progesterona e estrogênio pode desencadear quadros de depressão pós-parto ou baby blues. É indicado buscar auxílio médico para evitar maiores complicações desses quadros.

Existem outros fatores a serem considerados durante o puerpério, que vão além da retomada do organismo à sua condição anterior à gestação.

O sangramento vaginal pós-parto, cientificamente chamado de lóquio, pode durar ao menos 30 dias e irá fazer parte do dia a dia da puérpera. E isso independe do tipo de parto que tenha sido realizado.

Durante o puerpério imediato – até o 10º dia posterior ao parto, o lóquio é bastante parecido com a menstruação, tanto na coloração do sangue como no fluxo em que ele aparece.

Na fase chamada puerpério tardio (11º ao 25º dia) o fluxo sanguíneo diminui consideravelmente e a secreção fica rosada até desaparecer totalmente.

Preste atenção durante o lóquio em busca dos seguintes sinais:

  • Odor desagradável
  • Sangramento intenso
  • Dores agudas
  • Febre

Esses possíveis cenários podem ser indicativos de processos infecciosos. Portanto, é indispensável que a paciente siga as recomendações médicas e compareça a todas as consultas marcadas.

A mulher tem a função reprodutiva interrompida durante o puerpério, que só será retomada, em média, depois da sexta semana pós-parto.

Essa janela temporal pode variar de acordo com cada organismo, por isso é tão importante manter a atenção focada nos métodos contraceptivos durante esse período para evitar uma nova gravidez.

Passado esse período, a menstruação volta a acontecer como resultado da cicatrização do útero e seu retorno à normalidade.

No que diz respeito às relações sexuais, elas devem ser interrompidas até que o gine.

Quantos dias fica no hospital depois de um parto normal?

O puerpério é o período pós-parto que começa a partir do nascimento do bebê e a saída da placenta, e dura aproximadamente 45 dias.

Na sala de recuperação pós-parto, a puérpera pode apresentar algumas alterações como: calafrios, tremores, coceiras e falta de sensibilidade nas pernas, relacionados ao parto e anestesia, e que podem durar cerca de 2 horas.

A enfermagem tem papel fundamental na assistência à puérpera. Enquanto a mesma permanece na sala de recuperação, são realizados diversos cuidados para ela e seu bebê, desde monitorização e medicamentos até o incentivo e auxílio à amamentação. Antes de ser encaminhada ao quarto, a enfermeira obstetra avalia a mãe, observando:

  • Independente do parto, a nova mamãe só poderá levantar pela primeira vez com ajuda da enfermagem devido ao risco de queda.
  • Para as mães de parto normal, o levante poderá ser realizado com 4 a 6 horas do parto.
  • Já as mães de cesárea deverão permanecer na cama de 8 a 12 horas após o parto, ou conforme orientação médica.
  • Em seguida, é estimulada a andar, para contribuir na recuperação e evitar o acúmulo de gases.
  • A puérpera que recebeu anestesia poderá se alimentar depois de 4 horas ou conforme indicação médica.
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Os cuidados com os pontos são muito importantes: nas cesarianas, deve-se lavar a incisão cirúrgica com água limpa e sabão e secar bem o local, enquanto que nos casos de parto normal em que foram necessárias suturas, orienta-se sempre manter o local higienizado, ou seja, sempre que ir ao banheiro, independente de urinar ou evacuar, deve-se lavar o local com água limpa e sabão e secar bem, afim de evitar infecções.

Ao amamentar o bebê, manter as mamas limpas, sem uso de cremes ou óleos, e utilizar sutiã apropriado para sustentação. Pode acontecer o aumento na temperatura por volta do 3º dia, devido à descida do leite. Se as mamas apresentarem dores, endurecimento ou mostrarem-se avermelhadas, deve-se procurar avaliação e orientação médica. Não orientamos fazer o esvaziamento das mamas no chuveiro com água morna.

A dor abdominal do tipo cólica é comum no puerpério durante as mamadas, e de maior intensidade durante a primeira semana, devido às contrações e involução uterina causadas pela liberação de ocitocina, que é um hormônio liberado durante as mamadas do bebê.

Podem haver alterações emocionais devido à nova função e papel de ser mamãe, com marcantes mudanças de humor, choro, irritabilidade, ocorrendo em 50% das puérperas e nas duas primeiras semanas do puerpério.

É comum o retardo na primeira evacuação devido às condições do parto, principalmente pela anestesia. Algumas mamães podem ter retenção urinária (dificuldade de eliminar a urina), secundária à anestesia ou à sondagem vesical de demora (sonda para urinar).

Geralmente, a alta hospitalar ocorre após 48 horas, tanto para parto normal quanto cesariana, de acordo com a avaliação médica.

A atividade sexual é recomendada após 40 dias depois do parto, respeitando o conforto e desejo da puérpera.

A consulta ginecológica deverá.

Quantos dias a mãe fica no hospital depois do parto normal?

A sua estadia e a do bebê depende, é claro, das condições de saúde de ambos.

A alta após um parto normal acontece depois de dois dias. Se você passar por uma cesárea, que é uma cirurgia mais complexa, deve ficar no hospital por uns três dias.

O ideal é sempre considerar o período de três dias, tempo suficiente para você se recuperar minimamente e para que sejam realizados todos os testes necessários para o recém-nascido.

Durante esse prazo, aproveite para esclarecer todas as dúvidas necessárias com o pediatra, o obstetra e as enfermeiras de plantão.

O casal vai receber orientações precisas sobre como dar banho no seu filho, o jeito certo de colocar para dormir e como amamentá-lo de uma maneira que a sugada não provoque nenhum tipo de desconforto para a mãe.

Caso os pais não se importem em receber visitas logo de cara, aproveitem o ambiente do hospital para isso.

Quando estiverem em casa, com o bebê, provavelmente vocês vão precisar de um período de adaptação até adotar uma rotina. E não estarão dispostos a fazer cafezinhos ou lavar a louça suja, com tantas coisas mais importantes para se preocupar. Então, pensem bem e optem por algo que seja prático para vocês e seu novo dia a dia.

E mais:

  • Testes e exames importantes para o recém-nascido
  • Visitas: é você quem decide se as recebe ou não, sabia?
  • Pós-parto: cuide bem da sua recuperação

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Quantos dias para receber alta da maternidade?

Após nove meses de profundas mudanças no corpo da gestante, um dia chega o grande momento: o nascimento do bebê. Todos sabem que a gravidez não é doença e que o parto em algum momento vai acontecer, porém não podemos esquecer que alguns cuidados devem ser tomados após esta ocasião tão especial.

O período logo após o parto é chamado de puerpério, e é o momento onde ocorrem intensas modificações físicas, hormonais e psicológicas em um curto período de tempo. Todos os órgãos se recuperam das alterações ocorridas ao longo da gravidez, com exceção das mamas, que começarão a produzir o leite.

Após um período de 24 a 48 horas, em média, as mulheres e seus bebês recebem alta da maternidade, portanto devem tirar todas as dúvidas com seu médico e equipe multiprofissional ainda durante sua permanência no hospital, para que possam ir para suas casas confiantes e seguras.

Independente se o parto foi normal ou cesárea, as puérperas necessitam manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em proteínas (carnes magras, peixes, leite, queijo, ovos e leguminosas como a soja e o feijão). Por outro lado, é recomendável retirar o excesso de açúcar, sal, gordura animal e frituras.

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O ideal é que se beba muito líquido, matéria prima para produção do leite, dando preferência para suco de frutas, leite e água, evitando sempre o consumo de bebidas alcoólicas. Não fumar ou utilizar drogas ilícitas, principalmente se estiver amamentando, é outro fator de suma importância.

A mamãe deve usar roupas confortáveis e aconselha-se o uso de sutiã, adequado, proporcionando maior sustentação das mamas, prevenindo flacidez, além de impedir que o “leite empedre”. O uso de cintas não é obrigatório, embora exista o mito de que elas são necessárias.

A secreção genital que as puérperas apresentam chama-se lóquios. Este processo de loquiação é decorrente da cicatrização da área do útero onde estava situada a placenta. No início é vermelha viva (lóquios rubros) e gradativamente vão se tornando mais escuros (fusco) e depois de aproximadamente dez dias tornam-se amarelados (flava), e desaparecem após 6 (seis) semanas. Os lóquios têm cheiro característico, porém não desagradável. Na presença de cheiro forte e desagradável devemos pensar em infecção e o tratamento deve ser administrado por um médico imediatamente.

A automedicação deve ser totalmente proibida nessa fase, podendo levar a sérios riscos tanto para a saúde da mãe quanto para o recém-nascido. Vários medicamentos “passam para o leite” alterando sua quantidade e qualidade.

Outro aspecto importante a ser abordado é o da higiene pessoal. A mulher no pós-parto deve redobrar a atenção, tomando banhos diários inclusive lavando os cabelos e trocando o absorvente toda vez que for necessário. O uso de absorventes internos é permitido após a cicatrização da episiotomia (nome dado ao corte feito na região genital para ampliar a passagem do bebê). Tanto a cicatriz de episiotomia quanto a da cesárea.

Quantos dias o bebê passa na maternidade?

Ao longo dos nove meses, a grávida vai se preparando gradativamente para o grande dia: o nascimento do filho. A expectativa é tanta, que muitas se esquecem de planejar ou se informar como serão os dias na maternidade. Acompanhe todas as etapas:

Após fazer a admissão na recepção com a entrega dos documentos, o trabalho de parto costuma durar cerca de 14 horas para mães de primeira viagem e 8 horas em caso de gestações anteriores. “Geralmente, a internação dura de dois a três dias e a mãe recebe alta ao completar 48h após o parto”, diz o ginecologista e obstetra Rodrigo Borsari, gerente médico do Hospital Nipo-Brasileiro.

No entanto, isso depende do estado de saúde da mulher e dos procedimentos no hospital. De acordo com o Ministério da Saúde, desde 2016 a orientação é de que a puérpera pode receber alta a partir de 24 horas após o parto, sendo que a medida vale tanto para hospitais públicos, quanto privados.

Para isso, a mãe deve estar em bom estado de saúde e ter recebido todas as orientações com os cuidados do recém-nascido. Já o bebê precisa ter nascido a termo (a partir de 39 semanas), com peso adequado para a idade gestacional, sem icterícia nas primeiras 24 horas de vida e com bom estado de saúde.

As maternidades públicas e privadas podem ter políticas diferentes em relação ao contato da mãe com o bebê após o parto. Porém, quando não há intercorrências, o processo é bastante similar.

Ao nascer, o obstetra leva o bebê junto à mãe pela primeira vez. Esse contato, além de emocionante, é muito importante para fortalecer o vínculo entre a mãe e o filho, já que ele consegue identificar o seu cheiro e sua voz, além de receber o primeiro contato físico, tão importante. Em seguida, os médicos separam os dois por um tempo para limpar a pele, cortar o cordão umbilical e realizar outros procedimentos necessários. Depois, o recém-nascido vai para um berço ao lado da cama da mãe, onde passará por algumas avaliações clínicas e pelo chamado teste de Apgar.

A mamãe também precisa de alguns cuidados após o parto. No parto natural, o obstetra faz uma higienização da região perineal, verificando se a placenta foi totalmente expelida. Também pode suturar algum corte feito eventualmente para facilitar o parto. Já na cesárea, a recuperação da mulher pode demorar um pouco mais e os cuidados são um pouco maiores. A primeira amamentação é liberada a seguir. Tudo isso ocorre ainda na primeira hora de vida do bebê.

Em algumas instituições, o bebê pode ser separado da mãe, sendo levado ao berçário, ao passo que, em outras, o neném é deixado para descansar com a mãe, o chamado alojamento-conjunto. Em algumas maternidades particulares, a mãe pode escolher se quer descansar um pouco sozinha ou se deseja permanecer ao lado do bebê.

“Os recém-nascidos ficam no quarto a maior parte do tempo, só sendo levados ao berçário para realizar a troca de fralda e exames médicos durante o horário de refeição da mãe”, explica Rodrigo Borsari. Segundo recomendação do Ministério da Saúde, bebê e.

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